Intenção do governo é precarizar para vender, num verdadeiro ataque ao patrimônio e desenvolvimento do País
Os diretores do Sindicato realizaram na manhã de ontem, 4, atividades em agências bancárias para esclarecer sobre o risco que correm as empresas públicas brasileiras com os projetos de privatização do governo Bolsonaro. Eles citaram como exemplos o Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, entre várias outras que, se forem vendidas, vão resultar em perda de patrimônio dos brasileiros e produtos mais caros no dia a dia.
Os bancos públicos são diretamente responsáveis pelo desenvolvimento regional e nacional. No caso do Banco do Brasil, uma reestruturação anunciada em janeiro pode fechar centenas de locais de trabalho e deixar cidades sem nenhuma agência bancária. Além disso, a instituição é líder em concessão de crédito para a agricultura e, se for desmontada como pretende o governo, o preço da alimentação pode se tornar ainda mais pesado para os brasileiros.
O mesmo ocorre na Petrobras, que tem capacidade para oferecer produtos a preços mais accessíveis, mas hoje segue política internacional que eleva absurdamente o valor de seus derivados, como o combustível e o gás de cozinha, por exemplo. “As empresas públicas não têm o lucro como prioridade. Se passarem para mãos privadas, só isso terá importância”, afirma o diretor sindical Gheorge Vitti.