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O Brasil nas ruas contra a reforma da Previdência

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Região teve caminhada, ato e intervenções nas agências bancárias

A reforma do governo Bolsonaro, que retira direitos e piora muito a vida dos que estão na ativa e até de quem já se aposentou, não vai passar no Congresso Nacional se depender da vontade do povo brasileiro. Isso ficou muito claro na última sexta, 22, quando milhares de trabalhadores saíram às ruas para protestar. No Grande ABC, desde muito cedo trabalhadores de diferentes categorias foram para as ruas 22 de março manifestar suas reivindicações por uma aposentadoria digna. O Sindicato esteve junto e à frente em várias ações, participando das atividades com metalúrgicos da Ford e Mercedes-Benz, em São Bernardo, logo no começo do dia e, na sequência, da caminhada até o Largo do Rudge Ramos com demais categorias.

Além da caminhada e ato, os bancários também realizaram intervenções em agências do bairro do Rudge Ramos, apresentando dados sobre as mudanças propostas, que só pioram as condições atuais. “Estamos na luta em Região teve caminhada, ato e intervenções nas agências bancárias defesa das previdência e seguridade sociais. O governo quer entregar a previdência aos bancos, que querem explorar esse filão, mas vamos nos mobilizar e não permitir que isso ocorra”, afirmou o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, destacando que o que se busca é uma reforma tributária, a geração de empregos e renda e políticas sociais que permitam o desenvolvimento econômico do País, e não o desmonte, como vem sendo promovido pelo governo. No final da tarde os diretores sindicais seguiram rumo ao ato na Avenida Paulista que, de acordo com as centrais sindicais, reuniu cerca de 70 mil manifestantes.


Ato em SP reuniu 70 mil
Centrais anunciam greve geral se proposta for encaminhada à votação

Mais de 70 mil trabalhadores e trabalhadoras compareceram ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência na Avenida Paulista, na última sexta (22) para protestar contra a reforma proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Segundo as centrais sindicais e movimentos populares, esse foi só o esquenta para uma greve geral que será deflagrada caso o governo insista em manter a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 006/2019), que praticamente acaba com o direito à aposentadoria no Brasil.

A adesão massiva dos trabalhadores, trabalhadoras e da sociedade brasileira aos atos realizados em todo o Brasil foi comemorada pelo presidente da CUT, Vagner Freitas. Para ele, a quantidade de gente que foi às ruas mostra que a comunicação da CUT, demais centrais - Força Sindical, UGT, Intersindical, CSB, CTB, NCST, CGTB e CSPConlutas -, dos movimentos sociais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo foi mais eficiente que a do governo, que tentou enganar dizendo que a reforma era boa para o País. “O povo sabe que Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria e entregar a Previdência Pública para os bancos”, afirmou Vagner. “ (O ato de sexta) É um esquenta. Vamos fazer outros rumo à greve geral”, anunciou.

 

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