Bancários reafirmam que banco deve proteger funcionários nas reestruturações
O Banco do Brasil se nega a pagar a Verba de Caráter Pessoal (VCP), por quatro meses, aos caixas. A negativa foi feita na segunda audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), realizada na terça-feira (12), após denúncia da Contraf-CUT contra o BB pelo descomissionamento de cerca de 700 caixas em todo o país.
O banco se manteve intransigente quanto à VCP, que mantém a remuneração ou mesmo manter a gratificação de caixa para os descomissionados.
O movimento sindical reivindicou então que o Banco priorize nas concorrências os caixas que perderam a função nas conconrrências internas. Como acontece quando os outros cargos perdem as vagas. “O pedido foi que o banco trate os funcionários não como número, mas de forma humanitária, pois são pessoas que tiveram perda salarial”, afirmou Fernanda Lopes de Oliveira, secretária da Juventude da Contraf-CUT e representante da Confederação na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
“O banco alega ter feito esforços para comissionar os funcionários prejudicados. Entretanto, até a data da audiencia, apenas 65 caixas haviam sido novamente comissionados, o que nao representa nem 10% do total de trabalhadores atingidos”, completou.
A proxíma audiência de conciliação ficou marcada para o dia 23 de julho.