Direitos da CCT em vigor serão mantidos até encerramento da negociação; resultado positivo é destacado e nova rodada acontece em julho
Os financiários já têm garantida a reposição da inflação nos salários e demais cláusulas econômicas.
A segunda rodada de negociação entre a federação patronal e representantes dos empregados foi realizada nesta terça, 12, quando o reajuste de 1,76% pelo INPC foi definido.
Nas próximas rodadas será debatido aumento real para salários e demais verbas. Os trabalhadores querem a reposição total do INPC mais 5% em razão dos altos resultados das financeiras no primeiro semestre.
“A negociação traz sinais importantes para a categoria, já temos a garantia da reposição integral da inflação e manutenção da ultratividade. Agora vamos debater na próxima mesa para obtermos avanços reais em questões como salários, vales, auxílios e PLR.", explica Eric Nilson, secretário-geral da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP). O resultado positivo foi destacado também pelo representante da Contraf-CUT, Jair Alves.
Foi debatida ainda uma nova cláusula para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para abranger os trabalhadores que concedem créditos nos finais de semana em lojas e concessionárias. Segundo os representantes patronais são 54 as empresas que têm financeiras e seriam abrangidas.
A proposta dos representantes dos trabalhadores é ampliar os direitos de todos os empregados que prestam serviços financeiros inclusive nos finais de semana.
A mesa também debateu ajustes na cláusula da Participação nos Lucros e Resultados, para contemplar questões fiscais de forma a abranger o exercício do ano. Não haverá impactos nos valores a serem pagos aos trabalhadores.
Ficou firmado o compromisso de manutenção das regras da convenção anterior durante a negociação, sem nenhum prejuízo aos trabalhadores.
Em função dos jogos da Copa do Mundo, a próxima rodada de negociação será realizada na primeira semana de julho.
Fonte: Redação, com informações da Fetesc-SP e Contraf-CUT