O Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta terça, 13, às 15h, para discutir as cláusulas 37, 62 e 65 e dar as orientações para a greve geral marcada para 30 de junho. O encontro será realizado no Hotel Saint Paul, SHTN, Trecho 1, Lote 1, em Brasília, DF.
Convênios
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Conferência Nacional dos Bancários começa nesta sexta-feira
O evento terá como mote principal “Lutar, defender e garantir. Nenhum direito a menos!”
Com o mote “Lutar, defender e garantir. Nenhum direito a menos!”, a 19ª Conferência Nacional dos Bancários começa nesta sexta-feira (28), no hotel Holiday Inn, em São Paulo. Até o dia 31 de julho, 696 bancários, entre delegados, membros do Comando Nacional dos Bancários e observadores vão debater as ações para a difícil conjuntura nacional que se apresenta.
“Temos que lutar em defesa dos bancos públicos, contra a Reforma Trabalhista, contra a Reforma da Previdência e contra a digitalização do sistema financeiro. Vamos sair com um plano de lutas, que será nossa pauta de reivindicação contra a alteração de pontos fundamentais da CLT, que protegeu a classe trabalhadora durante muito tempo”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.
Confira a programação completa:
19ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BANCÁRIOS
Hotel Holiday Inn Parque Anhembi
Rua Milton Rodrigues, 100 – São Paulo/SP
Dia 28 de julho: sexta-feira
A partir das 15h – Check- in no hotel
15h às 20h – Credenciamento de delegados e delegadas
17h às 18h – Painel Expositivo: Defesa dos Bancos Públicos
Convidados: Emir Sader – Professor UERJ
Thiago Leone Mitidieri - AFBNDES
Maria Rita Serrano – CA Caixa
Fabiano Felix – Caref BB
19h - Jantar
20h às 22h – Abertura Solene
Dia 29 de julho: sábado
08h30 às 18h – Credenciamento
09h às 9h30 – Votação do Regimento Interno
09h30 às 11h30 – Análise de conjuntura nacional e internacional
Convidados: Vagner Freitas – Presidente da CUT Nacional
Edson Carneiro – Índio Coordenador da Intersindical
Adilson Araújo – Presidente da CTB
Rafael Freire Neto – Confederação Sindical das Américas
11h30 às 13h30 – Defesa do Emprego frente às novas tecnologias
Convidados: Vivian Rodrigues – Técnica do Dieese
Moisés Marques – Associação 28 de agosto
13h30 às 14h30 – Almoço
14h30 às 17h – Reforma Trabalhista
Convidados: Roberto Requião – Senador da República
Clemente Ganz Lucio – Coordenador do Dieese
Daniella Muradas – Profª UFMG
17h às 18h30 – Reforma Previdenciária
Convidada: Denise Lobato Gentil – Profª UFRJ
18h30 às 20h – Reunião de Correntes Políticas
20h às 21h30 – Jantar
22h – Confraternização
Dia 30 de julho – domingo
9h às 13h – Plano de Lutas
12h – Início do check-out do hotel
13h às 14h – Almoço
Contraf-CUT vai ao MPT para discutir políticas de saúde dos bancos
Audiência é parte da Campanha Nacional, que visa levar a categoria a assumir o controle sobre os cuidados com sua saúde; bancos negam informações
O Coletivo de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reúne nesta terça-feira (22), em Brasília, com a Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), órgão vinculado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para tentar arrancar informações dos bancos sobre os casos e motivos de adoecimento da categoria, principalmente as ocorrências com menos de 15 dias de afastamento.
“O Ministério Público do Trabalho pode exigir a apresentação de todas as informações e tomar as medidas necessárias para que a gente consiga fazer com que sejam respeitadas as cláusulas pactuadas na nossa Convenção Coletiva de Trabalho e cumpridas todas as normas que regulamentam as relações trabalhistas e o ambiente de trabalho”, explicou Walcir Previtale, secretário da Contraf-CUT de Saúde do Trabalhador.
Walcir disse que a categoria é uma das que mais sofrem com doenças do trabalho e que as informações são necessárias para buscar a redução das ocorrências. “Queremos que os bancos nos forneçam as informações sobre os casos, os motivos e em que situação as doenças de trabalho são desenvolvidas para que possamos implementar políticas de prevenção. Mas, apesar de estar convencionado que os bancos devem nos fornecer tais informações, elas nos são negadas”, ressaltou o dirigente.
Segundo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários os bancos devem disponibilizar as informações sobre os casos de acidentes de trabalho e saúde do trabalhador aos sindicatos. Na cláusula 67, parágrafo segundo, está especificado que caberá à Comissão Paritária de Saúde do Trabalhador a análise dos afastamentos e as formas de avalição, pelos trabalhadores, dos exames e procedimentos previstos no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), regulamentado pela Norma Regulamentadora (NR) 7 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Mesa de negociação A Comissão Paritária formada pelo Coletivo de Saúde da Contraf-CUT e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúne periodicamente para tratar das questões que envolvem a saúde do trabalhador. “Nas mesas de negociação não temos conseguido evoluir no sentido de os bancos nos fornecer as informações. Eles sequer nos dizem quais são as políticas que eles implementam e, ao ocultar informações específicas, nos impedem de contribuir com a construção das políticas preventivas”, criticou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
A advogada Leonor Poço, assessora jurídica da Contraf-CUT, explicou que saúde é uma questão de ordem pública, sobre o qual não cabe negociação em condições abaixo das previstas na legislação e regulamentos específicos. “Temos tratado do assunto na mesa de negociação, mas saúde é um direito indisponível. Não podemos negociar saúde em nenhuma condição inferior ao que está estabelecido na Constituição e nas normas internacionais. Em caso de descumprimento, é preciso denunciar”, disse a advogada, que explicou que a categoria bancária tem histórico de luta e conquista de direitos na área da saúde. “Vamos lutar para que sejam cumpridas a Convenção Coletiva da categoria, as determinações da NR7, que regulamenta a implementação dos PCMSOs, e da Convenção 161, da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que garante a participação paritária dos trabalhadores na construção de todas as políticas de saúde”, explicou Leonor.
Ética na medicina Segundo os representantes dos trabalhadores há uma hegemonia total do patrão sobre a saúde do empregado e os bancos criam obstáculos para impedir que os casos de doenças do trabalho cheguem ao INSS. “Os bancos implantaram um procedimento de validação ou invalidação dos atestados trazidos pelos trabalhadores de seus médicos particulares. Isso é uma ilegalidade. Um médico não pode invalidar um atestado de outro médico. Trata-se de uma infração prevista no código de ética médica”, alertou a advogada Leonor Poço, assessora jurídica da Contraf-CUT.
“Os médicos do trabalho contratados pelos bancos teriam que analisar o ambiente de trabalho e as funções desempenhadas pelos trabalhadores para ver a quais riscos estes estão submetidos. O objetivo deveria ser a implantação de políticas preventivas. Mas, o que temos visto é que os bancos utilizam o serviço dos médicos do trabalho como forma de discriminação e intimidação das pessoas adoecidas”, criticou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
As informações trazidas pelos sindicatos é de que existem casos em que o banco chama o trabalhador a se submeter a exame de retorno antes mesmo de ele ter passado pela perícia do INSS, que para os representantes da categoria ofende o direito fundamental de cuidados com a própria saúde, garantido na Constituição Federal brasileira e em convenções internacionais.
Campanha Nacional de Saúde Durante a 19ª Conferência Nacional dos Bancários, a Contraf-CUT lançou a campanha nacional “Assuma o Controle – A Saúde é Sua” para informar aos trabalhadores quais os riscos da atividade profissional na categoria e orientá-los a não se submeter exclusivamente ao médico do trabalho do banco. Um dos materiais da campanha é uma revista que servirá de subsídio para dirigentes e para possíveis debates nos sindicatos e federações associadas.
“Queremos mostrar que cada trabalhador precisa assumir o controle das ações preventiva e curativa de sua própria saúde. Somente assim conseguiremos reduzir o número de adoecimento e de acidentes de trabalho, muitas vezes consequências de estresse e excesso de trabalho”, disse o dirigente da Contraf-CUT.
Defesa do emprego e dos direitos são prioridades no Encontro dos Bancos Privados
“Nenhum direito a menos. Lutar defender e garantir”, com este lema começou, na noite desta terça-feira (6), o Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados de 2017, realizado em São Paulo, até a próxima quinta-feira (8).
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, afirmou que as questões específicas dos bancos privados serão debatidas, mas com um aditivo. “Vamos fazer um debate das perspectivas da conjuntura que estamos vivendo, que talvez seja um dos mais cruéis da história, ao lado da ditadura militar. Esse é o momento de uma crise mais concreta, uma crise ética, uma crise política, uma crise econômica. O Brasil caminha para um conflito, pois vivemos tempos de ódios, semeados pelos grandes grupos de mídia. E nós estamos aqui para fazer um debate sobre toda essa crise e sobre nossas especificidades.”
O presidente da Contraf-CUT lembrou que estamos vivendo em tempos de guerra, que ficou claro quando houve a convocação do exército para combater manifestações democráticas de trabalhadores. “O que esse golpe trouxe para gente, não foi só o Temer, que foi eleito por um plano de governo diferente do qual está implementando. Trouxe retiradas de diretos da classe trabalhadora e o fim da Previdência Social. O que fica claro também é a mão da Febraban neste golpe, ao lado do empresariado. Deram esse golpe para aumentar seus lucros, retirar direitos e acabar com a organização dos trabalhadores”, disse. “Mas há uma grande beleza que nós estamos vendo neste momento. É que as mulheres e a juventude tomaram a frente nessa luta e isso nos deixa claro que há esperança sim”, completou.
Antes de encerrar, Roberto ainda afirmou que “uma coisa tem de ficar claro para cada um que está aqui hoje. Só tem uma saída, é politizar o debate e mostrar que esse Congresso é composto por bandidos. Fora Temer não basta, é Diretas Já para sairmos daqui melhor do que chegamos.”
Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e representante da CUT, concorda que estamos num momento muito difícil da nossa histórica. “É importante realizarmos esses encontros para defender nossa democracia, pois direitos só existem na democracia. Você não tem direito quando são retirados os poderes básicos do povo, que é a democracia, é o poder de votar e escolher seu presidente. Para mantermos os direitos, nós precisamos das eleições diretas. Não tem como fazer o encontro dos bancos sem discutir essa conjuntura, pois precisamos reverter isso. Ir aos locais de trabalho e explicar a gravidade do situação para os trabalhadores da base.”
Segundo Carlindo Dias, o Abelha, secretário de Organização da Contraf-CUT, este talvez seja o encontro mais importante dos últimos anos. “Porque esse governo golpista está trabalhando para a retirada de direitos. Nós não podemos deixar que os bancos se aproveitem e façam o que quiser para cima dos bancários. Nós que estamos aqui reunidos é que temos essa responsabilidade. Temos que discutir todas as realidades para nos orientar como podemos agir. Nós temos o poder de mobilização e precisamos nos unir, pois sem organização, não vamos conseguir combater os ataques.”
Rita Berlofa, presidenta da UNI Finanças, acredita que os representantes dos trabalhadores do setor de finanças do Brasil fazem a diferença. “Somos referência como sindicato dos bancários no mundo todo. Assumi este cargo devido a todas as conquistas da categoria.”
Para Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários, estamos vivendo estado de exceção. “Nosso estado está em jogo. Temos uma ditadura do Judiciário. Não se ganha nas urnas, nem na política, apenas no Judiciário, isso tem feito mal para o nosso país. Quando as nossas mobilizações estavam no auge, a Justiça era contra as nossas greves. Em nossas negociações, o Judiciário vem com ações contra, até pedindo prisão de presidentes dos sindicatos. Mas agora a sociedade está acordando e tem visto que foi um golpe contra os direitos trabalhistas e sociais.”
De acordo com Adma Gomes, representante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú, uma das coisas que são mais importantes e que os presentes terão de batalhar muito é a questão do emprego. “Com a terceirização a nossa porta, este tema se torna prioritários para todos os bancos. Não só aqui nos encontros, mas também quando retornarmos a nossa base, nós temos que fazer com que os bancários assimilem os riscos que correm com as reformas nefastas que estão colocadas.”
Gheorge Vitti, coordenador da COE Bradesco, garante que cada representante traz o anseio de sua região para os debates. “Parabenizo a Contraf-CUT pelo encaminhamento que teve de aproximar os temas, na qual vamos tentar fazer um painel para que consiga traçar os rumos que nos convergem. O emprego descente está na nossa linha de frente. A terceirização precariza o emprego. Vamos colocar no foco as pautas maiores que estão no dia a dia.”
Maria Rosani, coordenadora da COE Santander, ressaltou que, apesar de estarmos num momento tão complicado, não podíamos deixar de fazer este encontro. “O tema foi acertado, já que os banqueiros são os maiores financiadores deste golpe imposto no país. Nós temos que nos reunir e pensar como trabalhar para manter nosso emprego e nossos direitos.”
Marco Aurélio Alves, coordenador da COE do Banco Mercantil (BMB), garantiu que a COE é muito importante nesse momento complicado da conjuntura, tão desfavorável. “Vamos mudar essa realidade com união e força. Vamos levar esse debate para as bases, porque são as bases que mandam e decretam o que fazer e nós do sindicato somos a liderança dessa base. Vamos levar esse debate na seriedade e fazer a greve geral. Mostrar que a classe bancaria está unida e temos um diferencial de luta. Vamos mostrar a resistência para o governo.”
Ricardo Neto, representante da CTB, definiu que o elitismo está mandando hoje e o capital internacional tenta impor a agenda do governo golpista, que tenta tirar os nossos direitos. “Nossa saída será as ruas, vamos envolver os trabalhadores e trabalhadoras e dar a resposta para esse governo sair. Vamos lutar contra os parlamentares que estão apoiando esse governo.”
Edson Carneiro, o Índio, da Intersindical, pontuou que “o capital da direita está dividido entre tirar o Temer com a eleição indireta e deixar o Temer com as reformas. Estamos criando uma aliança por Diretas Já para garantir os nossos direitos. Nós temos um desafio muito importante com esse encontro: organizar a greve geral do dia 30 de junho em defesa dos direitos e constituir um grande movimento para reestabelecer a democracia. Vamos sair daqui mais unificados para impor Diretas Já e para que o povo possa decidir um novo rumo e uma nova reforma tributária para que a classe trabalhadora possa viver com dignidade.”
O Encontro dos Bancos Privados continua nesta quarta-feira, às 9h na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.