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Acordo firmado ano passado tem validade até 2018

Os empregados da Caixa recebem neste mês, junto com o pagamento, o reajuste salarial. Acordado em 2016 e válido por dois anos, esse reajuste será de 1% acima da inflação (INPC, cujo índice ainda não foi divulgado).

Também será paga a PLR, que tem de ser creditada até 30 de setembro. “O valor ainda não é conhecido, pois a Caixa não divulgou seu balanço até agora”, afirma o diretor sindical Jorge Furlan.

Veja as regras para a composição da PLR estabelecidas pelo acordo:

PLR regra Básica: 90 % da remuneração base reajustada em 01/09/2017 acrescida de R$ 2.183,53 (reajustado em 01/09/2017)

Regra adicional – 2.2% do lucro líquido dividido linearmente

PLR adicional Caixa (Social) – 4% do lucro líquido dividido linearmente

Para mais detalhes acesse o link:

http://fetecsp.org.br/Store/Arquivos/PLR-Caixa-2016-2017.pdf

Evento acontece nesta segunda, 28, na sede social do Sindicato A Central Brasileira dos Aposentados (CBAPI) realiza nesta segunda, 28, na sede social do Sindicato, seu 1° encontro Internacional. O evento vai debater a conjuntura nacional e internacional e terá a presença de representante da União Internacional de Sindicatos de Aposentados da Federação Sindical Mundial. Na pauta nacional deverão ser discutidos os impactos da reforma da Previdência e a Jornada de Mobilização de Aposentados e Aposentadas contra perdas históricas dos direitos de aposentadoria. O objetivo é municiar a entidade para o enfrentamento neste segundo semestre, organizando a luta dos aposentados, pensionistas e idosos pela recuperação do poder aquisitivo dos benefícios e por melhores condições de vida.

Em seminário realizado na USP para debater o atual cenário das universidades públicas, pesquisadores criticam agenda de Temer ‘criada por intelectuais orgânicos do capital’

 

“Saúde e educação não cabem mais nas contas (do País)”, afirmou ontem (8) em São Paulo o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, sobre a crise orçamentária que marca os dois setores no governo de Michel Temer. “No Legislativo, temos inúmeras ações que afrontam de maneira explícita a autonomia universitária (…). Temos hoje, no Brasil, uma reforma não consentida do Estado (…) Não cabe mais, com essas regras, a educação pública, o SUS, ou mesmo o conceito universal de Previdência”, disse ainda ao participar de debate na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

O debate fez parte do primeiro dia do Seminário Internacional “Universidade em Crise: As razões do agir”.  Além de Leher, participou do debate o professor de filosofia da USP Vladimir Safatle, mediado pelo também professor de Filosofia da casa Paulo Martins. Entre os ataques do sistema político às universidades, o reitor da UFRJ citou a ameaça à existência da Universidade de Integração Latino-Americana (Unila) e a Emenda Constitucional 95, conhecida como “PEC do Teto”.

“A Emenda altera a estrutura do Estado, altera as despesas primárias, como Educação e Saúde, enfim, toda a despesa do Estado, exceto a dívida. Então, estamos falando de um teto de gastos para a área social e de investimentos”, continuou Leher sobre a medida tomada pelo governo de Michel Temer (PMDB) que congelou os gastos nas áreas citadas por 20 anos.

O reitor explicou que a agenda de reformas capitaneada por Temer não possui razão econômica, e sim orientação política, e “é parte de uma agenda criada por intelectuais orgânicos do capital (…). A Emenda reduz por ano 0,8 ponto do PIB. As despesas primárias correspondem a 20 pontos do PIB. Se vamos ter essa queda anual, significa que em dez anos vamos ter 12 pontos do PIB para todas as despesas primárias. É um patamar inferior mesmo ao da ditadura (1964-1985)”.

Safatle fez uma análise do papel da universidade pública no Brasil, inserida nos novos movimentos do capitalismo global. “É claro que a universidade não tem mais lugar no interior do processo de reprodução material da vida (…), os empregos de níveis salariais mais baixos são ao mesmo tempo precarizados e elevados em seu padrão de exigência de formação. Você precisa cada vez mais de formação para empregos cada vez mais precários e mal pagos”, disse o professor.

A dinâmica da organização das classes sociais fica então, alheia à formação acadêmica, o que deteriora a função social da universidade para o professor. “Os setores fundamentais da economia mundial sabem que podem sobreviver sem a universidade. As grandes camadas podem sobreviver com uma educação disciplinar unidimensional. Por outro lado, a pequena camada responsável pela organização estratégica da economia e da gestão social pode ser formada em centros de excelência construídos para poucos em países centrais.”

Isso mostra, de acordo com Safatle, uma alteração na “ilusão” das elites regionais em “se constituírem como burguesias nacionais”. “Eles aceitam melhor serem representantes de modelos de integração global, cujos processos decisórios se dão muito longe daqui (…). É o que, no fundo, a elite já vem fazendo, mandando já na graduação seus filhos para estudarem fora do Brasil”, disse.

Soma-se à este panorama de universidades “custosas e obsoletas”, outro elemento central, de acordo com Safatle. “Essa perda de lugar ocorreu também porque saiu de cena a crença na necessidade de modelos de gestão baseados na conciliação e integração de setores da população potencialmente desestabilizadores. Por exemplo, trabalhadores pobres, geridos através de sindicatos, pequenos camponeses e a classe intelectual.” Para o professor, “a universidade perdeu seu lugar, porque a classe intelectual deixou de ser um problema”.

“Somente enquanto ela foi um problema em potencial, devido à sua capacidade de mobilização e tensionamento social, de constituição de pautas na opinião pública, ela foi preservada. Quando isso saiu do horizonte, a universidade se tornou descartável”, disse em autocrítica.

Em outra linha, o reitor da UFRJ resgatou em seu discurso a importância social da academia, citando a questão do surto de zika vírus, que foi apontado como responsável pelo aumento de casos de microcefalia em 2015. “Uma médica começou a trabalhar com hipóteses. Trabalhou de forma muito rigorosa, de forma científica. Contatou pesquisadores da Fiocruz, da UFRJ e de universidades públicas de São Paulo. A partir deste contato, nossos professores foram para a Paraíba para ajudar nos estudos”, disse.

“Faço esse relato para pensar na função social da universidade pública. Uma funcionária pública formada na Universidade Federal de Campina Grande teve uma formação que a possibilitou fazer uma reflexão científica sobre um problema real que colocou toda a juventude em uma situação de tensão. Se não tivéssemos ferramentas analíticas conceituais de formação para desenvolver essas perguntas de forma sistemática e manter relação com institutos de pesquisas e universidades públicas”, completou, afirmando que a complexidade do cenário se dá porque “não temos entre as frações burguesas nenhuma que entende que a universidade pública é parte de um projeto de país”.

Fonte: Rede Brasil Atual

Agências das principais concentrações permanecem fechadas

8A categoria bancária no Grande ABC aderiu à greve geral desta sexta-feira, 28 de abril. Nas principais concentrações bancárias das sete cidades da região não há atendimento. As agências permanecem fechadas e foram poucos os clientes que se dirigiram ao autoatendimento. As maiores adesões são registradas em agências da Caixa e Banco do Brasil.

Em pelo menos dois locais, em São Caetano e Diadema, a polícia chegou a ser chamada por conta da paralisação, mas nenhum confronto foi registrado e a greve segue normalmente. Em São Bernardo, a paralisação dos bancários ocorre juntamente com a dos vigilantes de banco, reforçando a mobilização.

“A população entendeu e, de modo geral, apoiou e se preparou para a greve desta sexta. Tanto que poucos clientes comparecem às agências. Com a paralisação nos transportes, o que se vê na região são muitas lojas fechadas e poucas pessoas circulando pelas ruas”, observa o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

A greve geral é um protesto dos trabalhadores brasileiros contra as reformas trabalhista e da Previdência que o governo golpista de Michel Temer quer promover. As reformas, somadas à terceirização indiscriminada, retiram direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora ao longo de várias décadas.

Ato - A partir das 14h desta sexta, entidades sindicais e estudantis, além de representantes de movimentos populares, realizam ato na rua Coronel Oliveira Lima, no centro de Santo André. Nesta rua, um calçadão tradicionalmente comercial, praticamente todas as lojas permanecem de portas fechadas.

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A Contraf-CUT divulgou um folheto que traz os principais ataques aos direitos dos trabalhadores com a aprovação do golpe político em curso no Brasil.

Desde 1988, ano de promulgação da Constituição Cidadã, mesmo em governos com compromissos neoliberais, não se identificou um número tão expressivo de proposições tramitando no Congresso Nacional que representassem retrocesso e ameaça a direitos e à democracia.

Diante desse quadro preocupante e de quantitativo simbólico, já que o número de ameaças pode ser maior, a assessoria do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) fez um levantamento das principais matérias tramitando no Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) que tiveram movimentação nos últimos anos e/ou foram identificadas pelo órgão em razão da relevância e grau de polêmica dos temas envolvidos.

O objetivo desse levantamento é lançar luz sobre as atividades do Parlamento, chamar atenção do movimento sindical, em particular, e da sociedade, em geral, para a possibilidade iminente de retirada, flexibilização ou até mesmo eliminação de direitos duramente conquistados ao longo da história no Brasil.

A elaboração desse levantamento contou com a parceria e colaboração de entidades da sociedade civil como o Inesc, Cfemea, Anamatra, Contag, Conectas, entre outras, que tal como o DIAP, acompanham as atividades do Parlamento e busca transformar em políticas públicas as demandas legítimas e éticas da sociedade.

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Clique aqui e veja a lista completa das ameaças aos direitos dos trabalhadores.

Tranquilidade marcou votação nas agências e no posto fixo, na sede da entidade; pleito prossegue até quarta, 15 

O primeiro dia de eleição para definir a nova diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC foi marcado pelo clima de tranquilidade nas agências e no posto fixo na sede da entidade, em Santo André. O pleito, que prossegue até quarta, 15, tem uma única chapa concorrente, a Chapa 1 - Experiência e Garra, encabeçada por Belmiro Moreira, bancário do HSBC e atual secretário de Finanças do Sindicato.

Para os que já votaram, apesar da limitação de chapa única, ir às urnas representou mais uma vez a possibilidade de participação e exercício da democracia. A boa resposta dos bancários no processo eleitoral reforça o resultado de pesquisa realizada recentemente com a categoria, quando 82% consideraram positiva a atuação do Sindicato. Em alguns casos houve até mesmo quem resolveu se associar ao acompanhar a votação dos colegas.

A votação prossegue nesta terça e quarta-feira nos locais de trabalho (urnas itinerantes) e na sede, à rua Francisco Amaro 87, centro de Santo André, das 8 às 18h, onde há urna fixa. A apuração será realizada a partir das 18h do dia 15, na sede social do Sindicato (rua Xavier de Toledo, 268, Centro, Santo André). Todos os sócios da ativa e aposentados têm direito ao voto, e devem apresentar documento de identidade com foto.

Confira, abaixo, a declaração de bancários sobre o processo eleitoral:

“É a segunda eleição do Sindicato da qual participo. Apesar de chapa única votar é liberdade de opção, de escolha”.

“Acho importante votar, pois representa liberdade e democracia”

“O voto é a maneira de reafirmar que o processo seja democrático, mesmo com chapa única. Sou sindicalizada há mais de 15 anos e nesse tempo as eleições foram fundamentais para a categoria se fortalecer, ter mais segurança e apoio e ser mais ouvida”.

[caption id="attachment_7765" align="alignnone" width="567"]Processo eleitoral do Sindicato dos Bancários do ABC. Belmiro Moreira, candidato pela Chapa 1 a presidência, vota no primeiro dia da eleição[/caption] [caption id="attachment_7766" align="alignnone" width="567"]Processo eleitoral do Sindicato dos Bancários do ABC. Presidente Eric Nilson vota para a nova diretoria gestão 2015/2018[/caption]  

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