Área restrita

Representantes dos bancos se comprometeram a manter transparência sobre o processo de fusão Atendendo à reivindicação da Contraf-CUT e das comissões dos empregados dos bancos, diretores do HBSC e do Bradesco estiveram na sede da Confederação na última sexta (18), em São Paulo, para tratar da venda do banco inglês e do destino de seus trabalhadores. Eles voltaram a afirmar que não haverá demissão em massa e se comprometeram a manter transparência e diálogo no processo de fusão. “Os representantes do Bradesco disseram que não haverá fechamento de agências e que a compra do HSBC vai agregar e incrementar um segmento específico (Pessoa Jurídica) do banco, no qual os trabalhadores do HSBC têm expertise”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, também funcionário do HSBC. O diretor executivo do Bradesco, André Cano, reforçou a importância dessa qualificação: “Não temos intenção de fechar qualquer agência do HSBC, que é forte em alta renda, onde o Bradesco precisa ganhar mais força. Estamos comprando a carteira de clientes e o capital humano, que será integrado ao Bradesco com transparência”, afirmou. No entanto, aponta o presidente do Sindicato, é fundamental manter a mobilização pelo emprego. E vai além: “Estamos em plena campanha salarial, e nossa prioridade é o emprego. O Bradesco, como um dos principais bancos da mesa de negociação, deveria assumir esse compromisso pela garantia do emprego, o que poderia influenciar outras instituições a fazer o mesmo”, avalia. A defesa do emprego é prioridade nesta negociação e também em toda a Campanha Nacional dos Bancários deste ano. O diretor do Sindicato e coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti, participou do encontro em São Paulo, assim como a coordenadora da COE do HSBC, Cristiane Zacarias, que relatou, ao diretor de RH do HSBC, Juliano Marcílio, o aumento de casos de assédio moral após o anúncio de venda do banco. O diretor do HSBC afirmou que há gestores que fogem da filosofia da instituição e os casos serão apurados. PLR HSBC - A Contraf-CUT também solicitou ao HSBC mesa específica para tratar da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco teve lucro de R$ 31,9 milhões no primeiro semestre deste ano, e se vale hoje R$ 17 bilhões o mérito é de seus trabalhadores. O banco concordou em discutir o tema. A compra do HSBC pelo Bradesco por cerca de R$ 17,6 bilhões, em agosto deste ano, ainda aguarda o aval de órgãos reguladores. Fonte: Contraf-CUT, com Redação

A Contraf CUT se reúne, nesta sexta-feira (18), com a direção do HSBC e do Bradesco para acompanhar as tratativas da venda dos ativos do banco inglês no Brasil. Este será mais um encontro da série prometida pelos bancos após o fechamento da negociação, no início de agosto. O principal assunto continua sendo a defesa do emprego.  Na quinta-feira (17), o COE se reuniu para se preparar para o encontro e ainda debater temas como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O HSBC teve lucro líquido de R$ 31,9 milhões no primeiro semestre deste ano, obtido graças ao empenho de seus trabalhadores. Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Trabalho, Administração Pública e Serviço Público da Câmara dos Deputados, na figura do deputado Daniel Almeida, convocou audiência pública para debater o futuro do banco HSBC e a repercussão na vida dos trabalhadores da instituição na economia do País. A audiência ocorrerá no dia 18 de agosto de 2015, às 14h30, no Plenário 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A audiência pública faz parte da estratégia adotada pela Contraf-CUT, assessorada pela COE- Comissão de Organização dos Empregados do HSBC, de levar a luta pela manutenção dos empregos, depois da venda ao Bradesco, para setores mais amplos da sociedade. 

Foram convidados para o debate representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Bradesco, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE); Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). 

A preocupação com a defesa do emprego tem como base o que já aconteceu com outros bancos quando ocorreram fusões ou aquisições. Em 2008, o Itaú contava com 77.354 empregados e o Unibanco com 37.104, totalizando 108.458. Em março de 2015, sete anos após a fusão, restavam 92.757 postos de trabalho no Itaú. Em 2007, com a compra do Real pelo Santander, o impacto direto foi o corte de 2.969 postos de trabalho ao final de 2008.

Antes da audiência, os trabalhadores farão protesto em frente ao Banco Central, para pedir que o órgão acompanhe de perto as negociações.

Abaixo assinado prorrogado
O prazo para participar do abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC em defesa do emprego foi prorrogado. As assinaturas de trabalhadores, familiares, amigos e clientes poderão ser colhidas até o dia 15 de novembro. 

Clique AQUI para baixar o abaixo-assinado

Fonte: Contraf-CUT

    1 2

Dando continuidade as atividades em defesa do emprego no HSBC e no Bradesco, o Sindicato promoveu na manhã desta quarta-feira, 12, em Mauá, ato para alertar bancários, clientes e usuários dos bancos, sobre a importância de manter o emprego dos trabalhadores.

Além da coleta de assinaturas em um abaixo-assinado que reivindica a manutenção do emprego, os diretores distribuíram jornal específico para os bancários e carta aberta para a população.

“Colhemos assinaturas dos bancários, clientes e usuários do Bradesco e HSBC em defesa da manutenção do emprego e dos direitos dos cerca de 115 mil trabalhadores dos dois bancos. Não aceitamos, em hipótese alguma, que milhares de pais e mães de família sejam prejudicados, pois o trabalho faz parte da dignidade do ser humano”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.

Belmiro lembra que várias ações vêm sendo promovidas para garantia do emprego no banco inglês e agora, também, no Bradesco. “Além das manifestações e abaixo assinado já foram realizados encontros com representantes dos bancos”, finaliza.

Atividade coleta assinaturas em agências e no centro de Santo André e São Bernardo do Campo

O Sindicato promoveu na manhã desta sexta-feira, 07, atividade em defesa do emprego no HSBC e Bradesco. Os diretores colheram assinatura nas agências e corredores comerciais do Centro de Santo André e São Bernardo do Campo em um abaixo-assinado que reivindica a manutenção do emprego. Além disso distribuíram material sobre a atual situação do banco.

“Colhemos assinaturas dos bancários, clientes e usuários do Bradesco e HSBC em defesa da manutenção do emprego e dos direitos dos cerca de 115 mil trabalhadores dos dois bancos. Não aceitamos, em hipótese alguma, que milhares de pais e mães de família sejam prejudicados, pois o trabalho faz parte da dignidade do ser humano”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.

Belmiro lembra que várias ações vêm sendo promovidas para garantia do emprego no banco inglês e agora, também, no Bradesco. “Além das manifestações e abaixo assinado já foram realizados encontros com representantes dos bancos”, finaliza.

[caption id="attachment_8606" align="alignnone" width="300"]hsbc2 Santo André[/caption] [caption id="attachment_8605" align="alignnone" width="300"]hsbc1 São Bernardo do Campo[/caption]

[caption id="attachment_8564" align="alignright" width="300"]IMG-20150805-WA0024 Gheorge Vitti, coordenador do COE Bradesco e diretor do Sindicato participa da reunião[/caption]

Os representantes das comissões de organizações dos funcionários (COE) do HSBC e do Bradesco se reuniram nesta quarta-feira (5), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para discutir os impactos do anúncio da aquisição do HSBC pelo Bradesco e a organização dos bancários a partir de agora.

No início do encontro, Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, falou sobre a reunião de terça-feira (4), na qual as direções dos bancos garantiram que não haverá demissões em massa. "O banco afirmou que o Bradesco, entre os que se apresentaram como interessados na compra do HSBC, é o que apresenta maior complementariedade em relação a produtos, serviços e rede de agências, gerando menos atritos e mais oportunidades", completou o presidente da Contraf-CUT. "Isso ajuda a negociação pela manutenção dos empregos nos dois bancos". Os representantes do Bradesco disseram ainda que em todos os negócios deste tipo comandado pelo banco houve total transparência nos diálogos com o movimento sindical.

Roberto von der Osten avaliou o encontro entre os sindicalistas como positivo. "As duas comissões nunca tinham se encontrado, as pessoas não se conheciam. Então, foi uma reunião de acolhimento. As pessoas se trataram como companheiros, como gente que vai trabalhar no mesmo banco, futuramente, e, principalmente, que vai lutar junto. Vão lutar por emprego, vão lutar por direitos, por isonomia nos dois bancos. Por isso, essa primeira reunião foi fundamental. Foi de muita qualidade técnica. Mostrou que as duas comissões de empresas conhecem profundamente seus bancos, as suas contradições e dificuldades. O que tinha que avançar em cada um, agora terá que juntar em direção à negociação com o banco numa mesma pauta unificada, que privilegiará a questão do emprego e da isonomia."

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, enalteceu a participação de dirigentes sindicais de todo o País, que conhecem muito bem os dois bancos. "Tiramos um plano de luta para enfrentar essa conjuntura difícil nos próximos anos. Se o banco fica mais seis meses com o HSBC, nós temos de garantir que não faça demissões. Por isso, vamos acompanhar. Depois vamos acompanhar o Bradesco. É muito importante o movimento sindical se organizar, com campanhas e material conjuntos. E mapear o que tem diferente nos dois bancos para reivindicar isonomia."

Gheorge Vitti, coordenador do COE do Bradesco e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, concorda. "O sentimento é de unidade. A gente sabe que ainda temos um longo caminho a percorrer. E, somente juntos, vamos conseguir atravessar essa fase. O emprego é prioridade. A isonomia é outra bandeira importante e o nivelamento das discussões tem de ser por cima. Estou muito confiante que vamos fazer um grande trabalho, vamos conseguir unificar a luta. A partir de agora, a gente já começa a perceber que não são só os empregos do HSBC que estão em risco, é de todos", lembrou.

Para Cristiane Zacarias, coordenadora do COE HSBC, é um momento de muita calma. "Essa reunião em conjunto com o Bradesco, é um momento para conversar, colocar todas as diferenças dos bancos sobre a mesa e entender o que faremos a partir de agora. Essa união é de muita valia, pois vai trazer tranquilidade para o bancário entender que o movimento sindical seguirá unido fazendo a luta pelo emprego", afirmou. 

Fonte: Contraf-CUT

Mais Artigos...