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Crédito: Marília Milhomen Marília Milhomen Reunião foi realizada na quarta-feira (1), em Brasília O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou na quarta-feira (1), em Brasília, durante reunião com representantes dos trabalhadores do HSBC, que analisará o impacto no mercado financeiro da venda dos ativos do banco no Brasil e também irá verificar as consequências sociais da medida. "Apesar de ser uma transação entre bancos privados, nós temos uma série de medidas que podem ser aplicadas para resguardar a sociedade. Temos remédios para o caso de danos extremos. Nós partimos do princípio de que não é um banco que está saindo falido, mas sim, que resolveu fechar suas operações no País e pode voltar daqui uns anos. Acreditamos que irão existir sinergias, o que é muito bom para a população e trabalhadores", disse Tombini. Para a senadora Gleisi Hoffmann, a segurança de que o presidente irá olhar o lado dos trabalhadores é positiva. "Saímos da reunião com a segurança de que o Banco Central irá cobrar uma posição do banco com relação aos trabalhadores. Isso nos deixa mais otimista e mostra que teremos uma decisão equilibrada", ressaltou a senadora. A vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, também participou da reunião e afirmou que o apoio do Banco Central na negociação é mais uma vitória. O presidente da FETEC-PR, Júnior Cesar Dias, concorda. "O presidente do Banco Central ressaltar que vai analisar o impacto social é muito importante para a nossa luta. A partir dessa reunião, teremos mais fôlego para conversar com os trabalhadores e estreitar as conversas com o HSBC para termos uma posição positiva para todos", acredita Dias. As entidades bancárias cutistas estão promovendo diversas reuniões com políticos e entidades para garantia de emprego no banco. Fonte: Contraf-CUT

Setor proíbe permanência do bancário no local de trabalho em intervalos para descanso e impõe prazo para marcação do ponto, causando transtorno a milhares de trabalhadores em agências e centrais de atendimento A Dipes (Diretoria de Pessoas) do Banco do Brasil a cada dia mostra mais como desconhece a realidade do funcionalismo ao impor de forma unilateral medidas que prejudicam milhares de trabalhadores. A mais recente imposição da direção do banco é proibir funcionários de permanecerem na empresa durante intervalos para refeição e descanso, além de não poderem mais se alimentar nas dependências próprias para isso no setor. Outra medida da Dipes que prejudica os funcionários é a imposição do prazo máximo de cinco minutos para marcar o ponto eletrônico no início ou término da jornada, sob risco de punição. . Os bancários que enfrentam essas situações devem denunciar ao Sindicato. Fonte: Seeb SP, com Redação  

Crédito: Marília Milhomen Marília MilhomenA afirmação foi feita pelo presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai atuar na venda dos ativos do HSBC no Brasil. A garantia foi dada pelo presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, durante reunião na terça-feira (30), com parlamentares e representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, em Brasília. "Vamos analisar a fusão do HSBC. Iremos fazer com que o banco cumpra suas responsabilidades para sair do mercado brasileiro. O principal fiscalizador desse processo é o Banco Central, mas nós também vamos analisar a fundo todo o processo" afirmou Marques. De acordo com decisão do STF, cabe ao Banco Central atuar como ente regulatório setorial em casos de fusões de bancos e o Cade atua como autoridade antitruste. Participaram da reunião a senadora Gleise Hoffmann (PT-PR), os deputados federais Enio Verri (PT-PR), João Arruda, (PMDB/PR) e Toninho (PT-PR), a vice-prefeita de Curitiba e secretária Municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves, os diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília e funcionários do HSBC, Paulo Frazão e Raimundo Dantas, o presidentes da Fetec-PR, Junior Cesar Dias, o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Elias Jordão, e a representante da Fetraf-RJ/ES na COE, Renata Soeiro. A senadora se mostrou bastante preocupada com a venda do banco HSBC devido ao risco de grande número de demissões e de concentração financeira nas mãos de poucos bancos. "Em 18 anos, o HSBC teve um lucro de mais de R$ 15 bilhões. Agora, além de não explicar os problemas com os quais está envolvido, vai deixar um vazio na nossa economia. Há uma CPI do Senado para acompanhar o caso e, se for preciso, iremos a Londres falar com o presidente mundial do banco." A vice-prefeita de Curitiba e Secretária Municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves, falou sobre a preocupação com as famílias daqueles trabalhadores que ficarão desempregados. Miriam ressaltou que o mercado de trabalho em Curitiba será impactado fortemente devido às demissões. "A cidade não tem como absorver a mão de obra de cerca de 8 mil trabalhadores, com uma média salarial de R$ 5 mil. O banco disse que pagou a conta financeira. Queremos saber quem pagará essa conta social", observou. O Banco possui atividades em 853 agências espalhadas por 531 municípios do País totalizando cerca de 21 mil trabalhadores diretamente ligados ao Banco. Somente no Paraná, são cerca de 12 mil empregos entre diretos e indiretos. Para Elias Jordão, a maior preocupação dessa venda é o impacto na vida dos trabalhadores. "Pedimos ao Cade para que dê uma olhada para a sociedade. Teremos um impacto muito grande, a derrota será catastrófica. Além do desemprego dos trabalhadores diretamente ligados ao Banco teremos impacto no comércio local e em outras áreas da sociedade como um todo." Já o presidente da FETEC, Júnior César, acredita que a reunião foi produtiva e pode gerar frutos positivos. "Em comparação a penúltima reunião houve avanço na intenção do Cade. Sair daqui com a afirmação de que o Presidente se comprometeu a analisar o processo de venda é um avanço que temos que comemorar. Isso significa que os trabalhadores e a sociedade ganharam mais um aliado nessa luta", ressaltou. "Desde os primeiros rumores da venda do HSBC, no início de maio, que nós, representantes dos funcionários do banco, iniciamos essa força-tarefa para preservar o emprego desses trabalhadores. Iremos a todas as instâncias que forem necessárias para que evitar as demissões", enfatizou Frazão, ao lembrar que nesta terça-feira (30) ocorre a Jornada das Américas em defesa do emprego no HSBC em todos os países da América Latina em que o banco atua. Raimundo Dantas disse que o Sindicato dos Bancários de Brasília está acompanhando cada passo de toda a movimentação com relação à venda do banco. "Queremos garantir que os empregados tenham o menor impacto possível com essa venda." Após a reunião, os representantes dos trabalhadores foram recebidos no gabinete da senadora Gleisi Hoffmam para reunião com o senador Paulo Rocha, presidente da CPI do HSBC. Além de dar um breve relato dos andamentos da CPI, o senador ressaltou que é o momento dos movimentos sindicais participarem na CPI e, assim, os trabalhadores possam ter voz diante do momento de ameaça de desemprego. A luta continua - A senadora Gleisi Hoffmann será interlocutora da COE junto ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em reunião que acontece nesta quarta-feira (1º), em Brasília. Também está prevista uma audiência da COE com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para reivindicar que o assunto seja debatido na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado. Fonte: Contraf-CUT, com sindicatos

Reunião entre representantes do banco e da Contraf-CUT aconteceu em São Paulo na segunda, 29 Em reunião com o HSBC na segunda-feira (29), no Hotel Transamérica, em São Paulo, dirigentes da Contraf-CUT, das federações de Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul e da Bahia e Sergipe - além dos sindicatos dos bancários de São Paulo e da Bahia e da Comissão de Organização dos Empregados (COE) -, reafirmaram o pedido para que seja firmado um documento a fim de garantir a manutenção do emprego aos trabalhadores. O banco decidiu encerrar suas atividades no Brasil e há riscos de demissão. "Queremos um documento assinado que traga a segurança para o lado mais frágil desse processo de venda, que é o emprego. Esta é uma pauta permanente nos encontros quinzenais com o banco", afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. "O banco está tranquilo porque sabe que vai vender sua mercadoria. O cliente sabe que não vai perder, pois existem mecanismos que lhe garantem. Quanto ao trabalhador, esse não tem nada e é o mais desprotegido", acrescentou, lembrando é necessário “debater maneiras criativas de evitar demissões". O presidente da Contraf-CUT disse esperar também que seja incluído no canal de diálogo (as reuniões quinzenais) o novo comprador do banco. O banco informou que não poderá assinar documento agora garantindo o emprego. E garantiu que não haverá PDV nem demissão fora do turn over normal. Participaram do encontro, pelo HSBC, Juliano Marcílio, diretor de Recursos Humanos, e Marino Rodilla, diretor de Relações Sindicais. Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reunirão na próxima terça-feira (30), em Brasília, com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), para discutir o processo de venda do HSBC. A reunião, solicitada pela senadora, reforça a intensa agenda que o movimento sindical tem mantido para defender os empregos no banco inglês. 

Para o diretor da Contraf-CUT e membro da COE- Comissão de Organização dos Empregados do HSBC, Sérgio Siqueira, o encontro será importante para expor ao ministro os prejuízos que um processo de demissão poderá trazer para os trabalhadores e também para a economia brasileira, de forma geral. Só no Brasil, o banco tem 21 mil trabalhadores, fora os empregos indiretos. Se levar em conta esse contigente, chega a ultrapassar 50 mil. 

"Não vamos desistir. A nossa luta pela garantia do emprego é permanente. Já vivemos uma situação parecida quando o Bamerindus foi comprado pelo HSBC. Nós nos adiantamos, conversamos com todas as autoridades envolvidas e isso contribuiu para que o processo não significasse demissão em massa dos bancários. Estamos fazendo o mesmo agora", diz Siqueira.

Além dos representantes dos trabalhadores, a vice-prefeita de Curitiba, Mirian Golçalves (PT), também estará na reunião com Manoel Dias. O Sindicato dos Bancários de Curitiba encaminhou ofício ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Banco Central requisitando acesso integral a todos os documentos e informações relacionadas ao encerramento das operações brasileiras pelo HSBC. A entidade também solicitou ser prontamente notificada quando for iniciado o processo administrativo sobre transferência, incorporação ou encerramento de atividades, já que representa os interesses da categoria bancária.

Encontro com parlamentares

Nesta quarta-feira (24), o ministro do Trabalho recebeu deputados federais da bancada do Paraná para debater a venda do banco. Os parlamentares João Arruda (PMDB/PR), Toninho Wandscheer (PT/PR) e Enio Verri (PT/PR) solicitaram a audiência para ratificar a preocupação existente no estado e definir propostas.

O ministro informou que entrou em contato com o presidente do banco no Brasil, André Guilherme Brandão, para avaliar o tema. "Toda negociação deste tipo passa pelo governo, pelo Cade, pelo Banco Central. Marcamos uma reunião com a instituição financeira, deputados e centrais sindicais para estruturar medidas necessárias que garantam a manutenção dos empregos nessa possível transição", pontuou Manoel Dias.

Além do encontro marcado com o ministro do Trabalho, os dirigentes sindicais também estão tentando se reunir com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy e da Casa Civil, Aloízio Mercadante. 
Luta dos trabalhadores

Mesmo antes do anúncio oficial do HSBC sobre a venda das operações brasileiras, em maio deste ano, a Contraf-CUT, suas federações e sindicatos já vinham buscando informações e apoio de autoridades, dentro e fora do País, para garantir a manutenção dos empregos e direitos dos funcionários do banco. 

"Neste momento, acreditamos que valeu à pena termos nos antecipado nas mobilizações e na defesa dos empregos dos trabalhadores do HSBC, pois conseguimos envolver os mais diversos seguimentos da sociedade nesta causa. Com toda a mobilização, acreditamos em um desfecho positivo e o menos traumático possível para os trabalhadores", avalia o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Elias Jordão. 

Saiba quais foram as atividades e mobilizações recentes envolvendo o HSBC

24 de Fevereiro/15 - O presidente mundial do banco, Stuart Gulliver, divulga que banco avalia sair do Brasil. Mas diz ser especulação quando mídias anunciam a venda do banco. 
28 de abril/15 - COE HSBC aprova ida à Brasília em busca de apoio em defesa do emprego; 
05, 06 e 07 de maio/15 - Representantes dos trabalhadores pedem apoio de Deputados e Senadores; 
08 de maio/15 - UNI - Sindicato Global - solicita reunião com o HSBC em Londres; 
11 de Maio/15 - Contraf-CUT encaminha cartas de defesa do emprego, aos sindicatos e federações, para serem entregues aos parlamentares nos estados e municípios; 
12 de maio/15 - Sindicato de Curitiba protocola ofício aos Vereadores da cidade em defesa do Emprego;
20 de maio/15 - Dirigentes vão a Brasília para reuniões no Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica e Banco Central; 
22 de maio/15 - Banco confirma venda das operações no Brasil;
25 de maio/15 - Entrega de pedido de apoio em defesa do emprego aos deputados estaduais do Paraná. 
26 de maio/15 - Encontro Nacional dos Empregados do HSBC aprova ações em defesa de emprego e visibilidade nacional ao processo, buscando agregar outros órgãos, entidades e a sociedade.
27 de maio/15 - Ato no Banco Central em São Paulo cobra responsabilidade nas concessões. 
28 de maio/15 - Reunião com Prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), a qual discute o reflexo da saída da sede do banco da Capital.
01 de junho/15 - Sindicato de Curitiba pede mediação ao Ministério Público do Trabalho em defesa do Emprego , com acordo de não demissão em massa. MP concede 15 dias para que HSBC se pronuncie.
02 de junho/15 - Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná em defesa do emprego.
09 de junho/15 - Paralisação Nacional e tribuna livre na Assembleia Legislativa Paraná. 
10 de junho/15 - Reunião com HSBC em São Paulo, onde o banco negou a possibilidade de demissões em massa como forma de torná-lo mais atrativo para venda. 
16 de junho/15 - Tribuna livre na Câmara de Vereadores Curitiba.
16 de junho/15 - Comitê Supra Setorial em defesa da Matriz em Curitiba, na Associação Comercial do Paraná. 
23 de junho / 15 - Reunião com ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, se reuniu nesta terça-feira (23) com o banco, na sede da Confederação, em São Paulo. O Itaú apresentou seu projeto de reabilitação, denominado pela instituição de 'Programa de Readaptação Profissional'.

De acordo com o banco, o programa atendeu, entre 2012 e 2014, 1980 funcionários que retornaram ao trabalho após afastamento por doença. A equipe de atendimento se concentra em São Paulo e no Rio de Janeiro e conta com sete médicos, dois psicólogos e um técnico de enfermagem. Segundo o Itaú, além do acompanhamento clínico, também são feitas adequações das tarefas na volta da licença médica. 

Mas os dirigentes sindicais foram unânimes em afirmar que, entre o objetivo e prática, ainda há uma grande distância. Jair Alves, coordenador do COE do Itaú, destacou, como grande falha, a construção unilateral do programa. 

Os trabalhadores ficaram de fora da elaboração deste projeto e querem participar do início ao fim do processo. Os sindicatos recebem, todos os dias, reclamações de bancários que ao retornar ao trabalho são mal acolhidos pelo gestor direito ou mesmo pelo banco.  

Durante o encontro, o gerente de Medicina Ocupacional do banco, André Fusco, acompanhado do diretor de Relações Sindicais, Marcelo Orticelli, explicou que o bancário, ao retornar ao trabalho, tem função e metas ajustadas, de acordo com sua condição de saúde. Este é um ponto contestado pelos representantes dos trabalhadores. Bancários readaptados denunciam que as metas continuam sendo as mesmas para as agências. Também existe a insegurança, o temor de ser demitido mesmo no período de seis meses do programa, que não garante estabilidade no emprego. 

Outra reunião ficou pré-agendada para 14 e 15 de julho, também na Contraf-CUT. Serão analisados pelos funcionários ponto a ponto do programa e serão encaminhadas as demandas ao banco. Também será criado o GT de Saúde do Itaú, que contará com representantes dos trabalhadores e da instituição bancária para debater as reivindicações, já que o Itaú está entre os bancos com maior número de adoecimentos por conta do trabalho. 

Fonte: Contraf-CUT

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