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Vote sem medo, por direitos, aumento real, redução das desigualdades

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Anos Lula garantiram valorização dos salários e conquistas para os trabalhadores, inclusive na categoria bancária

 

Reduzirdesigualdades2410Essa é a última semana das eleições presidenciais. No domingo, 30, o Brasil vai escolher entre os candidatos Lula e Bolsonaro. Muitas fake news e fatos impactantes deverão surgir no período, e é importante que o eleitor faça sua própria apuração e não tenha medo de votar.

Porque votar é um direito de cada cidadão brasileiro, que assim reafirma a democracia no País.

No último fim de semana, um desses fatos impactantes ocorreu com o ex-deputado Roberto Jefferson, então em prisão domiciliar, atirando e ferindo dois policiais federais que iriam conduzi-lo à cadeia após ofensas à ministra Carmem Lúcia, do STF. No mesmo episódio, um repórter cinematográfico foi agredido, sofreu convulsões e teve que ser hospitalizado. E no dia anterior tiros também foram disparados por um homem de motocicleta numa carreata a favor da candidatura Lula em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal (RN).

“Infelizmente, há situações de violência que acabam por criar temor. Mas não devemos nos intimidar. Votar é fundamental inclusive para trazer de volta a paz e a esperança no Brasil”, afirma o secretário de Comunicação do Sindicato, Belmiro Moreira.

Reajuste salarial e conquistas - Votar também é importante para garantir direitos, salários, empregos. Tudo depende da forma como o presidente eleito vai gerenciar o orçamento do País. Se destinar o dinheiro a políticas que promovam a desigualdade, como ocorreu nos anos Lula, haverá redução da miséria e da fome. Os bancários sabem muito bem disso: foi nos anos Lula que os salários tiveram aumento real sucessivo, assim como foi valorizada a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e vieram conquistas como a 13a cesta alimentação e outras de alcance social.

Mas, se ficar apenas na vaga e burocrática concessão de auxílios, sem frear o aumento da inflação, sem gerar emprego e renda e - pior ainda - se empurrar o dinheiro para o orçamento secreto, desviando de setores essenciais, como faz o governo Bolsonaro, os brasileiros continuarão cada vez mais endividados. Jair Bolsonaro, de fato, será o primeiro chefe do Executivo, desde que começou o Plano Real, que vai encerrar seu mandato com o salário mínimo valendo menos.

Nos 13 anos de governos Lula e Dilma o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação) de 76%. Apenas nos dois mandatos de Lula (2003/2010) o aumento real foi de 57,8%. Em valores nominais da época, o valor passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510 em 2010.

Sem a política de valorização adotada pelos governos Lula e Dilma, o salário mínimo estaria hoje em R$ 699, praticamente a metade do valor de R$ 1.212 vigente neste ano. O cálculo foi feito pela economista Carla Beni, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e apresentado pela colunista do portal UOL Mariana Londres. Beni chegou a essa comparação corrigindo o valor do mínimo apenas pelo

INPC entre maio de 2004 e janeiro deste ano, desprezando os ganhos reais da política de valorização do mínimo de Lula e Dilma.

“A correção do salário mínimo com ganho real (somando a inflação e o crescimento do PIB do País), praticamente dobrou o valor não só da renda de cerca de 36 milhões de brasileiros que trabalham com carteira assinada (dados do início de 2022), mas também cerca de 24 milhões de aposentados e beneficiários do INSS (dados também de 2022)”, afirma a colunista.

Aposentados - Além dos salários de quem está na ativa, Bolsonaro também pretende congelar o valor das aposentadorias e benefícios previdenciários. Hoje tanto o salário mínimo quanto esses benefícios são corrigidos pelo INPC, o que garante ao menos a reposição da inflação. Mas pelos projetos do atual presidente os aposentados terão correção abaixo da inflação. Para o economista Clemente Ganz Lúcio, os prejuízos serão enormes. “70% dos trabalhadores ganham até dois salários mínimos. Se congelar ou reajustar abaixo da inflação vai haver menor crescimento, deprimir 2/3 da base econômica do País e trazer apenas mais pobreza e desigualdade. É uma tragédia”, ressaltou.

Bolsonaro irresponsável - Os auxílios criados no governo Bolsonaro não vão prosseguir em 2023, e estão sendo destacados agora apenas para uso eleitoral. A proposta orçamentária para 2023 enviada pelo próprio presidente da República não estabelece o auxílio no valor de R$ 600 nem os R$ 110 para o vale-gás. Tudo será reduzido, assim como os salários, que não terão aumento real. Ou seja: mais brasileiros irão para a fila da miséria e da fome.

Anos Lula: reajustes salariais para os bancários entre 2004 e 2010, sempre com aumentos reais

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