Foi em 17 de maio de 1990 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Assim, a data passou a marcar o Dia Internacional contra a Homofobia.
Apesar de expressivo avanço, a decisão da OMS infelizmente não foi suficiente para impedir o preconceito que ainda existe em relação ao homossexualismo. No Brasil essa situação ganha contornos trágicos, com grande violência praticada contra homossexuais e travestis.
Apesar de a transfobia ser crime no Brasil desde 2019, o País é ainda o que mais mata trans e travestis em todo o mundo pelo 13° ano consecutivo, segundo relatório divulgado pela Transgender Europe no final do ano passado. A TGEU monitora dados globalmente levantados por instituições trans e LGBTQIA+.
Segundo a entidade, 70% de todos os assassinatos registrados aconteceram na América do Sul e Central, sendo 33% deles no Brasil, seguido pelo México, com 65 mortes, e pelos Estados Unidos, com 53.
“A data deve ser usada para se refletir sobre essa situação e como podemos modificar essa triste realidade. O Sindicato defende respeito e igualdade de direitos e oportunidades sem qualquer discriminação”, afirma o secretário de Comunicação, Belmiro Moreira