Ler é abrir caminhos
Para estimular autores e leitores, Sindicato promove feira de literatura todos os anos
O Dia Mundial do Livro é comemorado em 23 de abril, para homenagear obras literárias e seus autores e conscientizar sobre a importância da leitura. A data foi escolhida pela ONU e lembra ainda a morte de importantes escritores da história: William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Garcilaso de la Vega.
Outra motivação para a data pode ter sido a tradição catalã que celebra em 23 de abril o dia de São Jorge, quando se costuma dar uma rosa para quem compra um livro. O hábito de trocar flores por livros acabou se tornando comum em vários países. Além de celebrar o livro, o 23 de abril também legitima os autores, para ressaltar a importância de assegurar os direitos autorais legais das obras.
Até a chegada da pandemia de covid-19 pesquisas apontavam que o brasileiro lia, em média, cinco livros por ano, sendo 2,4 lidos apenas em parte e 2,5 inteiros. A Bíblia era apontada como o tipo de livro mais lido e o mais marcante. Com a pandemia, muitas livrarias fecharam as portas, mas as compras via internet foram favorecidas, o que poderia ter contribuído para novos leitores.
Outro dado da pesquisa, porém, vai na contramão: as pessoas, mesmo antes da pandemia, usavam o tempo livre não para a leitura de literatura, mas para as redes sociais. Dificuldades de formação e crise econômica também pioram o quadro: entre os entrevistados, 4% disseram não saber ler, outros 19% disseram ler muito devagar; 13%, não ter concentração suficiente para ler e 9% não compreender a maior parte do que leem. Segundo a pesquisa, 5% dos leitores e 1% dos não leitores disseram não ter lido mais porque os livros são caros, e 7% dos leitores e 2% dos não leitores não leram por falta de bibliotecas próximas.
Felisa - Consciente da importância do livro na formação humana, o Sindicato promove todos os anos uma feira literária, a Felisa, com o objetivo de divulgar os autores da região e proximidades e estimular o prazer da leitura.