Grande ABC participa com atividades que precedem a grande manifestação na avenida Paulista, a partir das 15h
Neste sábado, 24 de julho, tem novo protesto nacional contra a política genocida do presidente Jair Bolsonaro. É o #24JForaFolsonaro, a terceira grande manifestação que ocorre em poucos meses, e que se espalhará pelas ruas e redes sociais do Brasil. Até esta quinta foram anunciadas mais de 200 atividades para a data pelo País e Exterior. E o Grande ABC não fica de fora: pelo menos três cidades já divulgaram sua programação, todas culminando com o grande ato que acontecerá na avenida Paulista, na capital, a partir das 15h.
Em São Bernardo já nesta sexta, 23, haverá panfletagem a partir das 5h da manhã nos terminais rodoviários. No dia seguinte, às 10h, o ato começa na histórica Praça da Matriz, com faixaço e bandeiraço. Diadema também tem atividade na véspera: 17h é a hora da agitação na praça da igreja de Piraporinha. No sábado a mobilização na cidade começa às 10h, com faixaço e concentração no terminal às 14h. Já em Ribeirão Pires haverá ato em homenagem às vítimas da covid-19 e, às 13h, o ´esquenta´ para a Paulista entre a estação e a rodoviária.
Como das outras vezes, as centrais sindicais e demais entidades organizadoras dos atos orientam ao uso das redes sociais e, nas manifestações de rua, de máscara e álcool em gel, mantendo distanciamento e evitando aglomerações, sempre seguindo os protocolos sanitários.
“Todos temos motivos para protestar contra esse governo desumano e corrupto. Como bancários, basta lembrar que nos últimos dias surgiram novos ataques à categoria, como a ameaça de acabar com os vales refeição e alimentação e a proposta de reforma tributária que retira o benefício da declaração completa do IR para quem ganha mais de R$ 3,3 mil”, aponta o presidente do Sindicato, Gheorge Vitti.
As mobilizações de sábado vão reivindicar o impeachment já, denunciar o desemprego e a fome ampliados neste governo; auxílio de R$ 600 até o fim da pandemia, vacina já para todos e todas e contra a reforma administrativa e as privatizações. “Queremos Bolsonaro fora, mas é preciso mudar toda a política de miséria, de ataques aos direitos sociais. Além de Bolsonaro, precisamos botar para fora toda essa equipe de governo e mudar forma de administrar o País”, afirma a presidenta da Contraf-CUT, Juvândia Moreira.