Comando Nacional dos Bancários espera acabar com divergências na redação do acordo; centrais sindicais fazem atos contra medida
A categoria bancária retoma amanhã, 10 de dezembro, negociações com a Federação Nacional dos Bancos sobre o aditivo para impedir a aplicação da MP 905, que reduz direitos. Na reunião anterior, em 26 de novembro, ficou acertada a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira nos mesmos horários atuais, e que as negociações sobre a PLR continuariam a ser realizadas com os sindicatos, restando apenas fechar a redação sobre os termos acordados.
Todos os pontos da Convenção Coletiva de Trabalho - assinada por todos os bancos e entidades representativas dos bancários, com vigência até 31 de agosto – devem ser respeitados. Na reforma trabalhista foram os próprios bancos, inclusive, que defenderam a inclusão da prevalência do negociado sobre o legislado. Portanto, o acordo que está em vigência prevalece, e deve ser respeitado.
Jornada por direitos e emprego – Independentemente das negociações com a Fenaban sobre a MP 905, sindicatos e entidades representativas dos bancários e demais categorias devem manter a mobilização contra a medida provisória e o diálogo com parlamentares e sociedade sobre o tema. Uma jornada de lutas que une as centrais sindicais brasileiras, entre elas a CUT, começa nessa semana, a partir do ABC, com o objetivo de protestar e esclarecer a população.
As primeiras atividades serão em São Bernardo nesta terça, 10, a partir das 5h, com protestos na Via Anchieta (Volks - Km 23 e Km 14, na Colgate). Às 6h haverá panfletagens nos terminais de trólebus em São Bernardo, Diadema e Santo André e nas estações de trem em Ribeirão Pires e Santo André. Às 8h a panfletagem e diálogo com a população acontecem na Rua Marechal Deodoro, centro de São Bernardo. A programação prossegue até da 13, em várias cidades da capital e interior do Estado.