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Entidades lançam plano emergencial por empregos

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Propostas para geração de emprego contrapõem-se às políticas neoliberais do governo Bolsonaro. Confira

PLANO DA CUT E DEMAIS CENTRAIS SINDICAIS

Ampliação do emprego de qualidade, proteção aos desempregados e políticas emergenciais de redução de preços de alimentos e apoio às famílias em momentos de crise econômica. As principais ações começam pela retomada das obras públicas, redução da jornada de trabalho e preservação da política de valorização de salário mínimo, exterminada pela MP 905. Nas políticas de proteção aos desempregados as propostas das centrais são aumentar o número de parcelas do seguro-desemprego, vale transporte para os desempregados e subsídios como vale gás e vale energia elétrica.

PLANO DOS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO

PT, PSB, PCdoB, PDT, PSOL e Rede criaram plano que propõe a união de vários projetos que tramitam na Câmara, elaborados para beneficiar os trabalhadores. A iniciativa visa unir todos os projetos em um ‘pacote’, e também inclui a retomada de oito mil obras públicas paradas no País, reativação do programa Minha Casa Minha Vida, retomada do emprego com frentes emergenciais em parcerias com estados e municípios, expansão do Bolsa-Família, manutenção da política da valorização do salário mínimo e bônus de 5% no fim deste ano.

PLANO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Plano apresentado pelo MST para a retomada do emprego com geração de renda prioriza o trabalho e a educação no campo, com destaque para a juventude, e propõe, além de uma reforma rural (agrária), uma reforma urbana, com mais investimentos em saneamento.

Segundo pesquisa do IBGE quase 5 milhões de brasileiros tentam conseguir emprego há pelo menos um ano, e o desânimo atinge 4,7 milhões. Do total de desempregados no País 3,2 milhões (25,2% do total) procuravam trabalho há dois anos ou mais e 1,7 milhão (13,6%) entre 1 ano e 2 anos. Outros 1,8 milhão (14,4%) tentam uma recolocação no mercado de trabalho há menos de um mês. “Vivemos uma situação-limite, e o governo só piora essa realidade com pacotes que retiram direitos e acabam com o emprego decente. Temos que reagir e cobrar dos parlamentares projetos que protejam o trabalhador, e não os grandes empresários como quer Bolsonaro e sua equipe econômica”, afirma o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

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