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Sindicato defende bancos públicos e soberania nacional em Brasília

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Belmiro Moreira, presidente da entidade, participa das iniciativas, além de reunião com o Comando Nacional dos Bancários

O presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, participa nesta terça, 29, de atividades em Brasília. Pela manhã acontece reunião do Comando Nacional dos Bancários, com a presença de dirigentes de todo o Brasil e, à tarde, a agenda inclui um seminário nacional em defesa dos bancos públicos, a partir das 14h. Na quarta, 30, também será realizado ato em defesa da soberania nacional.

O seminário “O Brasil é nosso” é promovido pelas frentes parlamentares mistas (defesa da Soberania Nacional e a dos Bancos Públicos) e integra campanha pela valorização e manutenção dessas instituições financeiras, do crédito, do emprego e do desenvolvimento. O evento tem o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações dos Empregados da Caixa (Fenae) e será realizado no Sindicato dos Bancários de Brasília.

“Temos que esclarecer a sociedade sobre o papel fundamental dos bancos públicos no desenvolvimento do Brasil e no dia a dia de cada brasileiro, por intermédio do crédito, de programas sociais e geração do emprego”, destaca Belmiro. Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Banco Central de março de 2019, mostra que 90,9% do crédito na região Norte do País é concedido por bancos públicos. No Centro-Oeste, 88,1%; no Nordeste, 84,8% e, no Sul, 80,5%. Somente na região Sudeste os bancos privados detêm a maior parte do crédito (69,3%).

Mas, considerando as carteiras específicas de crédito rural e habitacional os bancos públicos respondem respectivamente por 72,9% e 80,5% dos financiamentos em todo o País, chegando à quase totalidade em algumas regiões – o índice é grande inclusive nas sete cidades que formam a região do Grande ABC. Bancos públicos são também instrumentos estratégicos para estimular a economia, como ocorreu em 2009, quando os privados restringiram o crédito e o governo usou os públicos para não travar o País.

O ato pela soberania nacional que acontece nesta quarta reunirá várias categorias de trabalhadores, e está previsto para ocorrer em frente à sede do Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios.

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