MARGARIDAS
Vindas de diferentes estados brasileiros e de mais de duas dezenas de países, mulheres do campo e da cidade realizaram em Brasília nos últimos dias 13 e 14 a já tradicional Marcha das Margaridas, assim batizada em homenagem à líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada por latifundiários em 1983. Nesse ano o evento apresentou reivindicações em defesa da terra, da água, das práticas agroecológicas, das políticas de educação e saúde e do combate à violência de gênero, além, é claro, da Previdência Social, cujo projeto de reforma, maléfico aos trabalhadores e trabalhadoras, pode ser aprovado pelo Congresso Nacional.
INDÍGENAS
Mulheres indígenas também realizaram protesto no último dia 13 em Brasília, contra políticas do governo Jair Bolsonaro (PSL) e em defesa das aldeias e terras. Foi a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, que teve como mote “Território: nosso corpo, nosso espírito”. A manifestação foi organizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, e aconteceu conjuntamente ao Fórum Nacional de Mulheres Indígenas, de 9 a 14 de agosto. O governo Bolsonaro defende a mineração em terras indígenas, já questionou o assassinato de um índio no Amapá e tentou transferir a Funai para o Ministério da Economia, entre outras iniciativas que colocam em risco a sobrevivência de aldeias inteiras pelo País.