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Bancários de todo o Brasil cruzam os braços hoje

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Categoria realizou assembleias e decidiu por adesão à greve geral desta sexta, 14; sede do Sindicato está fechada, mas contatos poderão ser feitos via WhatsApp

greve geralBancários e bancárias aprovaram, em assembleias ocorridas em todo Brasil, a participação na greve geral desta sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Na base do Sindicato a assembleia ocorreu no último dia 10.

Assim, quem tiver de pagar contas ou realizar qualquer transação diretamente nas agências deve se organizar e se antecipar. Nesta sexta é para ficar em casa, dia de cruzar os braços contra o fim do direito à aposentadoria do povo brasileiro.

A sede do Sindicato também permanecerá fechada durante todo o dia. No entanto, os diretores sindicais estarão percorrendo as agências e demais locais de trabalho desde cedo, orientando bancários e sociedade. Qualquer dúvida ou denúncia poderá ser feita ao Sindicato via WhatsApp, pelo telefone 11 99798-4732. À tarde, a partir das 14h, acontece uma manifestação em frente ao Masp, na avenida Paulista.

“Esperamos por um movimento forte e pacífico, em que a voz da classe trabalhadora dirá não aos desmandos desse governo, que busca acabar com nossos diretos na Previdência, na educação e outros setores essenciais. Impedir esses retrocessos depende de cada um de nós, unidos”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e diretora executiva da CUT, Juvândia Moreira, avalia que “será uma grande mobilização nacional contra a proposta de reforma da Previdência do governo. Muitos sindicatos dos bancários já aprovaram a adesão à greve geral e a mobilização não para de crescer”, antecipa.

Organizada pela CUT e demais centrais sindicais - CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP- Conlutas e Intersindical -, a greve geral ganhou a adesão não apenas dos bancários, mas também dos professores, metalúrgicos, químicos, portuários, trabalhadores rurais, agricultores familiares, metroviários, motoristas, cobradores, caminhoneiros, trabalhadores da Educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, eletricitários, urbanitários, petroleiros, enfermeiros, vigilantes e servidores públicos federais, estaduais e municipais, entre outras categorias.

Redação, com informações da Contraf-CUT

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