Com a campanha 2018 encerrada e direitos preservados, vamos agora pressionar para garantir o emprego na categoria
Numa conjuntura particularmente difícil, com a explosão do desemprego e a retirada de direitos, os trabalhadores bancários conseguiram, com muita união e pressão, manter conquistas e estabelecer novas cláusulas em sua convenção nacional. Além da questão econômica, com aumento reposição da inflação e aumento real nos salários e demais verbas, foram contempladas questões sociais, tais como a garantia de realização de um terceiro Censo da Diversidade, fundamental para traçar o perfil da categoria e auxiliar na promoção de políticas de promoção de igualdade de oportunidades.
A proibição de se divulgar ranking individual, o direito a parcelar em até três vezes o adiantamento de férias (que atualmente é descontado integralmente no mês posterior ao descanso), a inclusão na CCT dos chamados hipersuficientes (trabalhadores que têm curso superior, ganham mais de R$11.291,60 e estariam expostos a negociar diretamente com os patrões, de acordo com a lei trabalhista) são alguns dos itens garantidos nesses próximos dois anos, já que o acordo tem validade bianual.
“Evidentemente a campanha se encerra, mas a luta não acaba nunca. Nosso foco agora é a discussão do emprego, pois o País vive uma crise, novas tecnologias chegam diariamente aos bancos, há fechamento de agências e é preciso garantir que o trabalhador não seja descartado”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.