Banco não tem nenhum motivo para promover dispensas ou aumentar a pressão sobre seus trabalhadores
Maior banco privado do País, o Itaú Unibanco anunciou ontem um lucro líquido de R$ 6,382 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 3,45% na comparação com o mesmo período do ano passado. O crescimento, segundo o banco, foi embalado pelo aumento das margens em operações no varejo, maiores receitas com prestação de serviços e menor gasto com inadimplência.
No entanto, a instituição segue demitindo, e não são poucas as denúncias sobre o aumento da pressão e assédio aos empregados do banco. Uma análise desse desempenho no trimestre e das condições de trabalho no Itaú Unibanco no período deverá ser feita e divulgada em breve pelo Dieese.
De acordo com o presidente do Itaú, Candido Bracher, em nota à imprensa, apesar da redução das expectativas de crescimento econômico para 2018, a demanda por crédito continua saudável. Em comparação com o trimestre anterior todas as carteiras de crédito do banco tiveram crescimento, o que resultou em alta de 3,7% da carteira total ajustada. O índice de inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, encerrou junho em 2,8%, abaixo do indicador visto ao término de março, de 3,1%.