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Cassi: proposta do banco prejudica quem ganha menos

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Contraf-CUT rejeita alterações

As mudanças para a Cassi apresentadas pelo Banco do Brasil pioram as condições para os associados, em especial quem ganha menos, já que o banco quer aumentar definitivamente a contribuição dos associados para 4% e manter a dele em 4,5%.

A proposta de cobrança por dependente estabelece que aposentados pagariam R$ 360,57 por dependente, com 100% deste valor bancado pelo associado. Para os da ativa, o valor proposto é de R$ 360,57 por dependente, sendo que o associado pagaria 40% deste valor e, o banco, 60%. O BB também quer implantar o voto de qualidade no Conselho Deliberativo, a favor do banco, para que ele possa fazer as alterações que desejar na Cassi, além de criar duas novas diretorias e entregá-las ao ´mercado´.

Hoje, um funcionário da ativa que ganha R$ 5.000 por mês e tem dois dependentes paga R$ 150 à Cassi, ou 3% do salário. Se tiver dois dependentes (mulher e filho), pela proposta do banco pagaria R$ 488,46, ou 9,8% do salário, o que representa aumento de mais de 200%.

A Contraf-CUT já divulgou que rejeita esta proposta. “Vamos protestar e exigir que o BB aumente seus pagamentos à Cassi, já que a saúde dos funcionários é responsabilidade do banco”, afirma o diretor sindical Otoni Lima.

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