Data será marcada por ato conjunto das centrais sindicais em Curitiba; em São Paulo, ato será na Praça da República
O Primeiro de Maio será de luta e resistência na capital paulista e em Curitiba, onde segue preso, sem provas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Liderança sindical do final dos anos 1970 até a retomada da democracia no Brasil, Lula representa sem dúvida a grande expressão dessa data na história recente do Brasil nos muitos desafios da classe trabalhadora, uma classe que obteve conquistas durante seus mandatos como presidente e hoje vê seus direitos escoarem pelo ralo.
“Nesse Primeiro de Maio vamos às ruas defender nossos direitos e também a liberdade do ex-presidente Lula, porque estar a seu lado é reconhecer s avanços de seu governo para os trabalhadores, inclusive para a categoria bancária”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. De acordo com a programação divulgada, as seis centrais sindicais formalmente reconhecidas farão, pela primeira vez, um ato conjunto de 1º de Maio, em Curitiba. Será uma manifestação de solidariedade, de denúncia internacional e de apresentação de pauta conjunta de reivindicações a ser inserida no debate eleitoral deste ano.
A manifestação envolve CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT. Todas as centrais manterão os eventos já programados no período da manhã e, à tarde, os dirigentes deverão seguir para a capital paranaense, onde há um ato previsto para as 17h.
São Paulo - Em São Paulo, o Primeiro de Maio terá a participação da CTB, CUT e Intersindical. Será, segundo os dirigentes, um dia protestos contra a arbitrariedade judicial e a "reforma" trabalhista, entre outros temas. A Frente Brasil Popular, que reúne centrais e movimentos sociais, informou que o ato acontecerá na Praça da República, região central da capital, envolvendo também a Frente Povo sem Medo, a partir das 12h. Entre as atrações artísticas previstas estão a banda Liniker e os Caramelows, a rapper Preta Rara e a sambista Leci Brandão.