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Osmar Ferreira, 71, trabalhava no Banco da Bahia (incorporado pelo Bradesco) e foi demitido e preso por ter relação com a Juventude do PCB. Às vésperas do aniversário de 50 anos do golpe de 1964, uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho obriga o Bradesco a readmitir um ex-funcionário dispensado pelo banco por motivos políticos durante a ditadura militar. Atualmente advogado, Osmar Ferreira, 71 anos, trabalhava como chefe do setor de cobrança do Banco da Bahia - incorporado ao Bradesco em 1973 -, quando foi demitido, após ser preso por ter relação com a Juventude do Partido Comunista Brasileiro (PCB). No entanto, o ex-bancário possuía estabilidade sindical, pois, em 1963, foi eleito suplente do presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Feira de Santana, e não poderia ter sido demitido. "Os bancos fecharam por algum tempo após o golpe militar. Quando voltei a trabalhar, no começo de abril, um sargento do Exército foi à agência onde eu trabalhava. Fui chamado na sala da gerência e lá fui preso. Fiquei 12 dias detido e sofri muitas torturas físicas, mas principalmente psicológicas", narra. Segundo Ferreira, o fato de ter lutado pela estatização de alguns setores da economia, inclusive do setor bancário, influenciou em sua prisão. "Todo poder econômico era ligado à ditadura", afirma. Anistia Em 2003, um ano após a lei da anistia ser sancionada, Ferreira entrou com pedido de perdão político, mas só o obteve em 2010. No ano seguinte, quando voltou a se filiar ao sindicato que integrava ao ser preso pelos militares, o advogado entrou com uma ação na Justiça para ser reintegrado ao posto profissional. O processo passou por três instâncias até o aval favorável do Tribunal Superior do Trabalho. Por mais estranho que possa parecer, Ferreira vai recorrer da decisão e explica o porquê. "Decidiram que devo ser readmitido, mas quero ser reintegrado. Assim, teriam que me pagar direitos trabalhistas de 50 anos, incluindo salário, férias e promoções que eu poderia ter tido". Sobre os valores que receberá caso consiga a vitória que deseja, o ex-bancário tenta se dissociar da questão financeira. "Não tenho perspectiva de valores, pois é um cálculo complexo. Mas não penso nesse dinheiro, pois o que quero é minha dignidade de volta. Quero mostrar que quem for injustiçado pode reaver seus direitos", diz. A TARDE procurou o Bradesco para comentar o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. Fonte: jornal A Tarde / Yuri Silva

Indicações serão avaliadas pelo banco e devem ser feitas até 10 de março. 

O Bradesco vai ampliar a rede de atendimento de seu convênio médico e odontológico, e os funcionários do banco poderão sugerir novos credenciados, cuja inclusão será avaliada pela instituição. Para apresentar sugestões o bancário deverá preencher um formulário com os dados dos profissionais da Saúde até o dia 10 de março. A ampliação da rede é reivindicação dos trabalhadores apresentada pela Contraf-CUT.

O formulário está disponível  AQUI e, após  preenchido, deverá ser enviado para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A ampliação da rede de atendimento foi conquistada em mesa específica de saúde entre representantes do banco e do movimento sindical.

Fonte: Seeb SP

Decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região vale para todo o Brasil Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)  impede o Bradesco de cancelar ou suspender os planos de saúde e odontológico dos trabalhadores aposentados por invalidez. A sentença vale para todo o território nacional. A Justiça obriga o Bradesco a manter o benefício nas mesmas condições oferecidas aos funcionários da ativa. Se descumprir a decisão, o banco pagará multa diária de R$ 10 mil. A decisão do Tribunal é uma vitória dos trabalhadores.  Após a divulgação da sentença, o Ministério Público do Trabalho ressaltou que qualquer descumprimento da decisão judicial deve ser denunciado imediatamente ao órgão. Bradesco foi obrigado a indenizar bancários -  O cancelamento e a suspensão do plano de saúde e odontológico de bancários aposentados por invalidez no Bradesco trouxeram inúmeros transtornos para os trabalhadores. Diante da situação, diversos bancários entraram com ações individuais na Justiça cobrando indenização e obtiveram sucesso nas decisões. Houve sentenças favoráveis em São Paulo e Bahia. O Bradesco foi condenado a pagar indenização de R$ 20 mil referente ao tempo em que uma ex-empregada ficou sem cobertura do plano de saúde após sua aposentadoria por invalidez. A aposentadoria ocorreu devido à lesão por esforço repetitivo (LER/Dort), adquirida no trabalho executado no banco.   Fontes: Contraf-CUT e Seeb Brasília (Thaís Rohrer)

Ação coletiva movida pelo Sindicato foi julgada procedente em segunda instância. A ação coletiva movida pelo Sindicato para que os reflexos das horas extras no Bradesco sejam reconhecidos e pagos pelo banco nas demais parcelas salariais (como 13º salário, férias, um terço do aviso prévio e descanso semanal remunerado, inclusive aos sábados) foi julgada em segunda instância na última terça, 11. O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT/2ª região) manteve a decisão de primeira instância que julgou o pedido do Sindicato procedente. O Bradesco havia recorrido da decisão alegando que as horas extras não eram habituais, mas além de admitir a prática com tal justificativa, não apresentou os controles integrais dos cartões de ponto dos trabalhadores exigidos pela Justiça. A 12ª. Cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária do período em questão (2010/2011) garante os reflexos das horas extras prestadas durante a semana nos sábados e também nos feriados. O Bradesco ainda pode recorrer desta decisão no TST (Brasília), mas as duas vitórias já obtidas pelos trabalhadores indicam poucas chances em revertê-la.

Após mais de dez anos de lutas, cerca de 2 mil trabalhadores enquadrados como comerciários estão prestes a ser reintegrados à categoria bancária.
Fruto da mobilização sindical e de um exaustivo processo de negociação com o Bradesco, as entidades de representação dos bancários chegaram a uma possibilidade de acordo que beneficia trabalhadores da área de financiamento de veículos em 22 estados e 70 pontos diferentes de atendimento.
Pelo negociado, esses trabalhadores continuam vinculados à Bradesco Financiamentos, mas na condição de bancários. Hoje, a jornada média é de 44h semanais. Com a proposta, 60% dos beneficiados, que são comissionados, poderão ter a jornada reduzida para 40h semanais, enquanto que para os que estão enquadrados na faixa do piso salarial a jornada pode ser reduzida para 30h semanais. O acordo prevê regulamentação de pelo menos dois finais de semana de folga e não mais do que cinco dias de trabalho consecutivos. Também estão previstos ganhos financeiros, já que a base de remuneração atual é por produção. Pela nova proposta, a remuneração passa a ser de salário fixo calculado pela média de produção dos últimos 12 meses. Para os que recebem piso (hoje R$ 952,00) está previsto o piso da categoria, de R$ 1.503,32 , o que representa aumento imediato 71%. Aos comissionados o aumento pode chegar a até 137%.  Atualmente, desses 2 mil funcionários, apenas 800 recebem Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Com a nova proposta todos passam a ter o direito. Além disso, a oportunidade de carreira passa a ser maior, já que a empresa será porta de entrada para qualquer outra área do banco, a exemplo do que ocorre hoje no Telebanco. “Trata-se de uma importante vitória, pois estamos resgatando direitos que foram retirados de forma desumana pelo Bradesco”, afirma Maria de Lourdes Silva, a Malú, dirigente da FETEC-CUT/SP. Em 2002, por ocasião da fusão com a Finasa, o Bradesco transformou em comerciários os bancários dessa instituição especializada em financiamentos. Em 2009, foi a vez dos funcionários do antigo BMC. Comprado pelo Bradesco em 2007, eles foram pressionados a assinar uma carta solicitando transferência para o Finasa. Dessa forma, passaram a ser promotores de vendas, perdendo direitos históricos como PLR, vale-refeição, dentre outros. Para valer, a proposta deverá ser ratificada pelos trabalhadores em assembleias. Fonte: Fetec-CUT

A Contraf-CUT se reúne com a direção do Bradesco nesta terça-feira, dia 11, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho sobre o sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho (ponto eletrônico). O encontro será às 10h, na sede da Confederação, em São Paulo.

Renovado a cada ano, o acordo firmado em 2011, fruto de intenso debate entre os representantes dos funcionários e o banco, se deu a partir da publicação da Portaria nº 1510, de 21/08/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que disciplinou a utilização dos meios eletrônicos para a marcação do ponto dos trabalhadores nas empresas.

O ponto eletrônico foi uma conquista da categoria, pois o controle e a proteção aos trabalhadores na questão da jornada são preocupações antigas do movimento sindical bancário. Foi dado um passo adiante, ao garantir em Acordo Coletivo o direito das entidades sindicais de inspecionarem o sistema e com isso garantir os direitos dos bancários.

Serviços terceirizados

Na reunião, o Bradesco também deve prestar esclarecimentos a respeito da proposta formulada para a internalização dos serviços terceirizados prestados por cerca de dois mil trabalhadores da área de financiamento de veículos.

  Fonte: Contraf-CUT

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