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O Bradesco fechou o segundo trimestre com lucro líquido contábil de R$ 3,778 bilhões, o que representou aumento de 28,1% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro ajustado, que exclui itens extraordinários, subiu 27,7% e alcançou R$ 3,804 bilhões, superando as projeções. 

Analistas consultados pelo jornal Valor Econômico esperavam que o banco tivesse lucrado R$ 3,561 bilhões de abril a junho. 

O Bradesco abriu a temporada de divulgação de resultados dos bancos brasileiros. O balanço foi divulgado na manhã desta quinta-feira (31).

A margem financeira de crédito líquida atingiu R$ 4,826 bilhões no segundo trimestre, com alta de 6 ,3%, enquanto a carteira de crédito ampliada do Bradesco mostrou crescimento de 8,1% em 12 meses, para R$ 435,2 bilhões. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 135,1 bilhões, com alta de 9,6%, enquanto o crédito para pessoas jurídicas atingiu R$ 300,2 bilhões, após crescimento de 7,5% no período.

Sob a estratégia do banco de se concentrar em linhas de menor risco, os empréstimos a pessoas físicas e grandes empresas vêm ganhado espaço e representaram 31% e 43,2% da carteira total, respectivamente. 

Quando comparada com o fim do primeiro trimestre, a carteira de crédito do Bradesco mostrou tímido crescimento de 0,7%, que foi sustentado, principalmente, pelas operações a pessoas físicas, que aumentaram 1,8%.

A taxa de inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, foi de 3,5%, ante 3,7% no segundo trimestre de 2013 e 3,4% no primeiro trimestre deste ano. As despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PDD) somaram R$ 3,141 bilhões, com alta de 1,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado e expansão de 9,8% em relação ao primeiro trimestre. 

O banco não informou nenhuma alteração em seus diretrizes. Sua expectativa para este ano é de crescimento de 10% a 14% da carteira de crédito expandida. A margem financeira de juros deve ficar entre 6% e 10%.

Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_6028" align="alignright" width="251"]fotobradesco O diretor Yasuki Niiuchi (segundo à esq, sentado), participa do encontro que discutiu as mudanças no plano previdenciário[/caption] Alterações foram apresentadas pelo banco nesta semana, mas ainda há pontos a esclarecer O Bradesco anunciou no último dia 21, durante reunião com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, mudanças no plano de previdência complementar dos funcionários. As entidades sindicais consideraram positiva a iniciativa de dialogar, mas criticaram o fato de o banco não abrir espaço para negociação sobre as alterações. O diretor do Sindicato e funcionário do banco Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. participou do encontro, realizado na Cidade de Deus, em Osasco. Os representantes do Bradesco apresentaram os pontos centrais do novo plano. Porém restaram muitas dúvidas, e as entidades sindicais solicitaram o regulamento do novo plano, que o banco ficou de entregar nos próximos dias. A instituição quer começar a divulgar as mudanças para os funcionários já na próxima semana, estabelecendo a validade a partir de outubro deste ano. Mas o movimento sindical alerta que é preciso cautela para evitar prejuízos. “Apenas com o regulamento em mãos poderá ser feita uma análise mais precisa das alterações. Precisamos verificar se realmente a mudança será positiva para o bancário, como alega o Bradesco, ou não. Assim que o movimento sindical fizer a avaliação ela será divulgada aos trabalhadores”, afirma o diretor sindical Yasuki. Também participou da reunião em Osasco o especialista em Previdência Complementar José Ricardo Sasseron, vice-presidente da Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar), ex-diretor eleito da Previ e diretor da Contraf-CUT. “É fundamental a abertura de um processo de negociação com o movimento sindical para garantir aos trabalhadores a possibilidade de optar pelas melhores condições para o seu plano de previdência complementar”, enfatizou Sasseron, que deverá elaborar parecer técnico sobre o novo plano. Por enquanto, a principal orientação do movimento sindical é de precaução: os bancários não devem tomar nenhuma iniciativa relacionada ao plano de previdência até que todas as dúvidas sejam sanadas.

Atendimento em agência será entre 8h30 e 12h30 em dia de jogo do Brasil. Departamento fecha mais cedo.

O Bradesco divulgou a escala com horários de funcionamento nos dias de jogos da Seleção Brasileira. Nos dias em que o Brasil jogar, 12, 17 e 23 de junho, as agências ficarão abertas das 8h30 às 12h30. Os funcionários serão liberados após o fechamento do caixa, exceto em casos de cidades com decretação de feriado municipal. Já os trabalhadores de departamentos serão dispensados horas antes dos jogos do Brasil. Na abertura, dia 12, sairão três horas antes do jogo que ocorrerá às 17h, portanto serão dispensados às 14h. Nos outros dias, estarão dispensados duas horas antes dos jogos, que vão se realizar no dia 17, às 16h, e no dia 23 de junho, às 17h.
Fonte: Seeb SP

O Bradesco não atendeu notificação da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro e não compareceu na audiência de mediação realizada na manhã de ontem (20). O banco justificou formalmente que não tem interesse em estabelecer procedimento de mediação, alegando que as questões envolvidas já se encontram ajuizadas.  Com isso, frustrou a tentativa de reabrir a discussão sobre a aplicação da decisão judicial transitada em julgado e o conteúdo do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) proposto para a bancarização dos trabalhadores do Banco Bradesco Financiamento, ex-Banco Finasa. Estiveram presentes representações da Contraf-CUT, dos Sindicatos dos Bancários do Rio de Janeiro, São Paulo e Campos dos Goytacazes, e da Fetraf Rio de Janeiro e Espírito Santo. A procuradora do MPT, Carina Rodrigues Bicalho, responsável pelo acompanhamento da ação civil pública, informou que está iniciando a fase de execução da sentença transitada em julgado, a começar pela fixação da eficácia nacional da decisão. Ela revelou que o valor apurado pelo descumprimento da decisão judicial é de R$ 12.520.543,53. Uma providência tratada durante a reunião é a possibilidade de ajuizamento imediato de ações coletivas por parte dos sindicatos para o pagamento das verbas remuneratórias devidas a esses trabalhadores pelo período em que prestaram serviços contratados de forma fraudulenta. A Contraf-CUT comunicou a procuradora sobre a iniciativa do Sindicato dos Bancários de Curitiba, que já ajuizou uma ação de cumprimento nos termos da decisão transitada em julgado. Ou seja, que o Bradesco se abstenha de contratar ou se utilizar de mão de obra por meio de empresa interposta, ou cooperativa, para a prestação dos serviços relacionados às operações de financiamento de veículos, e que garanta o estabelecimento da condição de bancários para todos esses trabalhadores de sua base territorial. Outra questão relevante que foi esclarecida por Carina é que, apesar do MPT poder questionar qualquer medida que afronte a Constituição Federal, pessoalmente não pretende encaminhar nenhuma medida que venha a discutir os efeitos do ACT firmado por diversos sindicatos. A representante do MPT sugeriu ainda que, para tratar de quaisquer problemas referentes ao enquadramento desses trabalhadores como bancários, ou discussões a respeito de jornada, trabalho em fins de semana, a Contraf-CUT poderia solicitar uma mediação junto à Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília. "A reunião ocorrida no dia de hoje, apesar da ausência do Bradesco, foi muito importante para a definição de uma série de pontos. Obviamente o banco não compareceu porque a maioria dos trabalhadores envolvidos já aprovou o ACT nos termos propostos. Mas, por outro lado, também serviu para tratarmos das questões relativas à fase de execução", afirma o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, que participou da audiência de mediação. Ele avalia que "diante desse cenário, os sindicatos que ainda não realizaram assembleias devem convocá-las e apresentar todo esse quadro aos trabalhadores, a fim de que possam deliberar pelos encaminhamentos que melhor aprouverem". E acrescenta: "Iremos também convocar uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, acompanhada dos departamentos jurídicos dos sindicatos interessados, para discutir encaminhamentos políticos e jurídicos". Fonte: Contraf-CUT

Apesar do lucro recorde, o Bradesco continua demitindo funcionários e eliminando postos de trabalho. O banco divulgou nesta quinta-feira (24) lucro líquido ajustado de R$ 3,47 bilhões no primeiro trimestre de 2014, um crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2013. É o maior lucro para um primeiro trimestre na história da instituição, segundo levantamento da consultoria Economática.

No entanto, o Bradesco fechou 944 empregos nos primeiros três meses do ano, o que representa o corte de 3.248 vagas nos últimos 12 meses. O quadro de pessoal caiu de 102.793 funcionários em março de 2013 para 99.545 em março deste ano, segundo análise da Subseção do Dieese da Contraf-CUT com base no balanço do banco.

As operações de crédito cresceram 10,4% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 432,3 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 11,5%, no mesmo período, chegando a R$ 132,7 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 299,6 bilhões, com elevação de 9,9% comparado ao mesmo período de 2013.

Já o índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 0,6 ponto percentual, ficando em 3,4% no 1º trimestre do ano. Diante da redução da inadimplência por cinco trimestres seguidos (desde o quarto trimestre de 2012), o Bradesco reduziu suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 6,4%, em relação a março de 2013, ficando em R$ 3,251 bilhões.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias subiu 15,1% em 12 meses, atingindo R$ 6,238 bilhões. Enquanto isso, as despesas de pessoal subiram apenas 7,2%, ficando em R$ 3,279 bilhões. Com isso, a coberturas dessas despesas pelas receitas de serviços e tarifas subiu de 147,37% para 158,28% no primeiro trimestre do ano.

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

Valor atingiu R$ 3,443 bilhões. O lucro líquido do Bradesco cresceu 18% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, e atingiu R$ 3,443 bilhões. De acordo com levantamento realizado pela consultoria Economatica, trata-se do maior lucro da história do banco para o primeiro trimestre. 
O resultado veio acima do esperado por analistas consultados pela agência de notícias Reuters, graças à queda na inadimplência e às despesas com pessoal controladas. Despesas administrativas e calotes - As receitas com prestação de serviços foram de R$ 5,28 bilhões, alta de quase 15% sobre o primeiro trimestre do ano passado.  Já as despesas administrativas e com pessoal subiram num ritmo bem inferior, com alta de 3,9%, ante o primeiro trimestre de 2013. No comparativo com os três últimos meses do ano passado, apresentou queda de 7,5%. Em 12 meses até março, o número de funcionários do Bradesco caiu de 102,79 mil para 99,55 mil. O nível de calotes do banco, ou seja, dívidas não pagas por mais de 90 dias, recuou nos últimos 12 meses, e fechou março em 3,4%. Em março do ano passado, esse índice estava em 4%. Apesar disso, as reservas para despesas com devedores subiram 0,2%, de R$ 21,359 bilhões no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 21,407 bilhões neste ano. Já as despesas efetivas com os calotes caíram na mesma comparação, de R$ 3,109 bilhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 2,861 bilhões no 1º trimestre deste ano, uma queda de 8%. Valor de mercado atinge R$ 135,938 bilhões - O valor do lucro líquido corresponde a R$ 0,82 por ação. No período de janeiro a março de 2014, os acionistas receberam R$ 1,212 bilhão a título de juros sobre capital próprio, uma forma de remuneração. Com base no cálculo da cotação de suas ações, o valor de mercado do Bradesco atingiu R$ 135,938 bilhões em 31 de março. O retorno sobre o patrimônio líquido médio recorrente --importante indicador da rentabilidade de instituições financeiras-- chegou a 20,5%, melhor nível dos últimos sete trimestres, segundo o Bradesco. Financiamento para veículos cai 13,6% - A carteira de crédito expandida do banco atingiu R$ 432,297 bilhões, uma alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2013 e de 1,2% em relação ao último trimestre de 2013. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 132,652 bilhões (crescimento de 11,5% em relação a março de 2013), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 299,645 bilhões (crescimento de 9,9% em relação a março de 2013). Houve queda de 13,6% nos financiamentos para veículos e altas de 25,2% na carteira de crédito consignado e de 36,5% nos empréstimos imobiliários ante março de 2013, mantendo preferência do banco pelo foco em linhas de menor risco. Para este ano, o Bradesco espera crescimento da linha de crédito de 10% a 14%. Fontes: UOL, com agência Reuters

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