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Executivos dos bancos podem ter aumento de até 81%. E para o bancário, nem o repasse da inflação?

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Supersalários de diretores chegam a milhões, enquanto trabalhadores do sistema financeiro são ameaçados com perda real de 4% A Fenaban se recusou a atender à reivindicação de reajuste salarial de 16%, negando aumento real e até mesmo o repasse da inflação. O índice que propôs, de 5,5%, deixa uma perda real de 4% para os trabalhadores bancários. No entanto, para brindar seus executivos, os bancos não medem esforços nem se lembram da esfarrapada desculpa de crise. A maioria deles prevê aumentos na remuneração fixa de seus diretores executivos neste ano, e estes salários, que já são altíssimos, vão saltar muito além da inflação, podendo chegar a até 81%. “Os bancos deveriam ter um mínimo de responsabilidade social, gerar empregos e repassar parte de seus altíssimos lucros com os trabalhadores bancários, não com uma minoria executiva. É o bancário que gera essa riqueza, no dia a dia, em condições estressantes de trabalho, e são esses executivos que os açoitam com metas abusivas e assédio moral”, aponta o presidente do Sindicato Belmiro Moreira, lembrando que foi a intransigência dos banqueiros que empurrou a categoria à greve, que nesta quarta-feira entra em seu segundo dia. Supersalários - De acordo com levantamento do site IG baseado em instituições financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, o Itaú, por exemplo, que é o maior banco privado do País em volume de ativos, destinará a cada executivo cerca de R$ 1,196 milhão em 2015 a título de remunerações fixas, ou R$ 984 mil líquidos de INSS patronal – e isso é apenas uma fatia do que esses executivos devem receber, pois não inclui bônus e outros pagamentos variáveis. Dos 25 bancos que prestaram informações, 20 pretendem conceder uma remuneração fixa média por diretor maior do que em 2014 e, em 16 desses, o aumento é superior à inflação de 9,65% estimada pelo mercado para este ano, segundo o último boletim Focus, do Banco Central. O maior reajuste é o do Banco de Brasília (BRB), controlado pelo governo do Distrito Federal, que elevou em 81% as previsões, de R$ 577,8 mil para R$ 1,044 milhão. Segundo o banco o aumento decorre do corte no número de diretores, de 14 para 8, e que o valor total a ser dispendido com a remuneração fixa desses funcionários ficou inalterado, em R$ 8,4 milhões. Entre os privados, o maior percentual de reajuste é do BTG, que previu gastar R$ 5,33 milhões com cada um de seus diretores em 2015, 41% acima de 2014. Já o Santander, que com 2,6 mil agências possui a 5ª maior rede de atendimento do País, prevê um aumento de 9,7% nas remunerações fixas destes executivos. O banco estima gastar em R$ 2,575 milhões com o supersalário de cada um dos diretores estatuários em 2015, ante os R$ 2,347 milhões de 2014. “Diante dessa disparidade tão imensa, não há como não questionar: será que os banqueiros não poderiam atender às nossas reivindicações? E a resposta é óbvia: é evidente que sim! Por isso, vamos nos manter unidos e mobilizados, pois o que falta não é dinheiro, é respeito. E você, bancário, que continua produzindo, cruze os braços, venha para a luta em busca de conquistas. Chega de exploração!”, destaca o presidente do Sindicato.