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logo comitê paintO Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas lança neste mês de abril a primeira edição de seu jornal, já com o logotipo da entidade. A publicação apresenta um balanço da atuação dos movimentos sindical, social e demais setores da sociedade civil que participaram ativamente da luta contra a aprovação do texto original do Projeto de Lei do Senado 555, uma resistência que resultou em avanços significativos no documento que agora segue para apreciação na Câmara dos Deputados.

Para a coordenadora do comitê nacional, Maria Rita Serrano, a avaliação é muito positiva, já que foi necessária uma grande organização para mobilizar participantes do País inteiro, envolvendo as mais diversas categorias de trabalhadores em defesa das empresas públicas. Representantes das seis centrais que participam da coordenação organizativa do comitê e entidades de apoio, como a Fenae e a Fup, também apresentam suas considerações na edição. Os próximos passos para as ações de resistência na Câmara dos Deputados, bem como orientações para a organização nacional, também estão disponíveis na publicação.

Logo – O logotipo do comitê foi elaborado por Lisarb Sena de Mello, que trabalhou com as cores do Brasil e o conceito de união e proteção de um bem maior; no caso, as estatais. A frase escolhida como slogan “Defender as empresas públicas é defender o Brasil” faz referência ao patrimônio dos brasileiros, e foi definida pensando-se a possibilidade de ser utilizada por outros parceiros, como já faz a Petrobras (Defender a Petrobras é defender o Brasil) e pode ser feito pela Caixa, Eletrobrás etc.

Texto PLS 555 – O texto final do PLS 555 aprovado em março na votação do Senado já está disponível no site do PLS 555. É importante conferir e se preparar para a nova etapa de enfrentamento ao projeto privatista, que agora também muda de nomenclatura, já que não se trata mais de projeto de elei do Senado (PLS). “Temos que evitar retrocessos no que já conquistamos e avançar mais. Vamos fortalecer nossa mobilização nas bases, municípios e estados e usar as redes sociais para divulgação”, destaca Rita Serrano.

O texto e o jornal podem ser acessados no sitewww.diganaoaopls555.com.br (downloads)

Durante a assinatura, a Caixa anunciou que pagará até 20 de novembro as diferenças relativas a salários e aos vales refeição e alimentação

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta terça-feira (3), em São Paulo, o acordo coletivo da Caixa Econômica Federal, aditivo à convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O documento inclui a aplicação do reajuste de 10% em todos os níveis das tabelas salariais, para a PLR e para o piso, reajuste de 14% para os vales refeição e alimentação, PLR adicional de 4% do lucro, distribuída igualmente. Durante a assinatura, a Caixa anunciou que até a sexta-feira (6) pagará os 60% do total da Participação nos Lucros e Resultados a quem têm direito e, até 20 de novembro, diferenças relativas a salários e vales refeição e alimentação.

Destacam-se no acordo também o atendimento às reivindicações pontuais dos empregados nas mesas de negociações com o banco durante toda a Campanha Nacional, como a suspensão da terceira onda do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), fim dos 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária (em localidades onde não existem ações judiciais), retorno do adiantamento odontológico (a partir de janeiro de 2016), devolução dos dias descontados em mobilizações em defesa da Caixa 100% Pública e contra a terceirização, e promoção por mérito para 2017, no plano de carreira.

Apesar da assinatura do acordo a  luta dos empregados vai continuar . A Caixa deve contratação de mais 2 mil trabalhadores, do acordo do ano passado. A Caixa disse que cumpriu ao contratar este número, mas em contrapartida demitiu 4 mil trabalhadores. Está devendo também a substituição do efeito cascata, quando sai um gerente ou um gestor em férias ou licença, pois recentemente a Caixa cortou substituições e alguém tem que fazer este trabalho sem estar recebendo por isso. A Caixa nos deve também a suspenção da GDP-Gestão de Pessoas, para todos os níveis, porque os gerentes continuam enquadrados na GDP sem um debate com a categoria.

Os benefícios que preenchem ACT são fruto da luta histórica dos empregados da Caixa. Com o fim do processo negocial deste ano, os trabalhadores têm que ter a consciência de que a mobilização não pode ocorrer só durante a Campanha Nacional, já que o enfretamento aos problemas ocorre durante todo o ano. É preciso reforçar a luta contra o assédio moral, por melhores condições de trabalho e mais contratações.

Confira as principais conquistas específicas na Caixa:

Reajuste Salarial – A Caixa aplicará reajuste de 10% nos salários e pisos, mesmo percentual definido na mesa da Fenaban. Assim como, os 14% de reajuste nos vales refeição, alimentação e 13ª cesta.

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

PLR Regra Fenaban

I - Regra Básica

90% da remuneração base ajustada em setembro de 2015, acrescido do valor fixo de R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92, de acordo com as regras estabelecidas em Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

II – Parcela Adicional

2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2015, distribuído igualmente para todos os empregados elegíveis, de acordo com as regras estabelecidas em ACT.

PLR adicional da Caixa

4% do lucro líquido no exercício de 2015, distribuído igualmente para todos os empregados elegíveis, de acordo com as regras estabelecidas em ACT.

PLR Parcela Complementar

A Caixa garantirá no mínimo uma remuneração base a todos os empregados, ainda que a soma da PLR Fenaban e PLR adicional não atinja este limite.

Antecipação da PLR

60% do valor total da PLR devida, a ser paga em até 10 dias após assinatura do ACT.

Horas extras - Manutenção da cláusula referente à prorrogação da jornada de trabalho, assegurando-se o pagamento, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, ou a compensação das horas extraordinárias, realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora compensada e igual fração de minutos e pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 20 (vinte) empregados.

Incentivo à elevação da escolaridade - Serão oferecidas 1600 bolsas de incentivo à elevação da escolaridade, na seguinte forma: até 300 para graduação, até 500 para pós-graduação e até 800 para idiomas.

Ausências permitidas - Para efeito de ausência permitida para levar cônjuge, companheiro(a), pai, mãe, filho(a), enteado(a) ou dependente menor de 18 anos, ao médico.  A Caixa propõe alterar de até 2 dias, para 12 ou 16 horas, conforme a jornada do empregado, de 6 ou 8 horas.

Promoção por mérito -  ano base 2016 - Realizará sistemática avaliação em 2016, para promoção por mérito em 2017, referente ao ano base de 2016, dos empregados ativos em 31.12.2016, com, no mínimo, 180 dias de efetivo exercício em 2016.

Comissões de Conciliação - A Caixa se compromete a renovar a assinatura do ACT que regulamenta a Comissão de Conciliação por ocasião do seu vencimento.

Além da manutenção dos temas Jornada de Trabalho e Auxílio-Alimentação, terá a inclusão do tema Natureza Salarial do Auxílio-Alimentação, dentre os assuntos passíveis a serem conciliados, a partir de janeiro de 2016

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa apresentou ao Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), neste domingo (25), em São Paulo, vigésimo dia de greve nacional, uma nova proposta para as reivindicações específicas dos empregados, a qual inclui a aplicação do reajuste de 10% em todos os níveis das tabelas salariais, para a PLR e para o piso, reajuste de 14% para os vales refeição e alimentação, PLR adicional de 4% do lucro, distribuída igualmente. Destacam-se também a suspensão da terceira onda do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), fim dos 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária (em localidades onde não existem ações judiciais), retorno do adiantamento odontológico (a partir de janeiro de 2016), devolução dos dias descontados em mobilizações em defesa da Caixa 100% Pública e contra a terceirização, e promoção por mérito para 2017, no plano de carreira.  Reivindicações pontuais dos empregados nas mesas de negociações com o banco durante toda a Campanha Nacional. O Comando Nacional considera a proposta positiva, resultado da unidade da categoria, e orienta sua aprovação nas assembleias marcadas para esta segunda-feira (26), em todo o Brasil. Assim como fez em relação às propostas da Fenaban e do Banco do Brasil. “Além da vitória da luta da categoria geral, conseguimos avanços em pautas específicas. Temos muito a avançar ainda, mas a resistência, a unidade, a nossa determinação, em impedir que nossos salários fossem reduzidos, serão importantes em nossas próximas campanhas. O Comando avaliou positivamente o resultado da nossa campanha e indica sua aprovação nas assembleias”, destaca Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários. “Após meses de construção e três semanas em greve, conseguimos chegar ao resultado que representa todo nosso esforço, não demos por encerrada nossa luta, esta foi apenas uma etapa, a Caixa ainda nos deve muito, como, por exemplo, as contratações. Está dado o limite deste período, porém a luta continua!”, afirma Genésio Cardoso, coordenador em exercício da CEE/Caixa. Confira as principais propostas específicas da Caixa: Reajuste Salarial – A Caixa aplicará reajuste de 10% nos salários e pisos, mesmo percentual definido na mesa da Fenaban. Assim como, os 14% de reajuste nos vales refeição, alimentação e 13ª cesta. Participação nos Lucros e Resultados (PLR) PLR Regra Fenaban I - Regra Básica 90% da remuneração base ajustada em setembro de 2015, acrescido do valor fixo de R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92, de acordo com as regras estabelecidas em Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). II – Parcela Adicional 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2015, distribuído igualmente para todos os empregados elegíveis, de acordo com as regras estabelecidas em ACT. PLR adicional da Caixa 4% do lucro líquido no exercício de 2015, distribuído igualmente para todos os empregados elegíveis, de acordo com as regras estabelecidas em ACT. PLR Parcela Complementar A Caixa garantirá no mínimo uma remuneração base a todos os empregados, ainda que a soma da PLR Fenaban e PLR adicional não atinja este limite. Antecipação da PLR 60% do valor total da PLR devida, a ser paga em até 10 dias após assinatura do ACT. Horas extras - Manutenção da cláusula referente à prorrogação da jornada de trabalho, assegurando-se o pagamento, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, ou a compensação das horas extraordinárias, realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora compensada e igual fração de minutos e pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 20 (vinte) empregados. Incentivo à elevação da escolaridade - Serão oferecidas 1600 bolsas de incentivo à elevação da escolaridade, na seguinte forma: até 300 para graduação, até 500 para pós-graduação e até 800 para idiomas. Ausências permitidas - Para efeito de ausência permitida para levar cônjuge, companheiro(a), pai, mãe, filho(a), enteado(a) ou dependente menor de 18 anos, ao médico.  A Caixa propõe alterar de até 2 dias, para 12 ou 16 horas, conforme a jornada do empregado, de 6 ou 8 horas. Promoção por mérito -  ano base 2016 - Realizará sistemática avaliação em 2016, para promoção por mérito em 2017, referente ao ano base de 2016, dos empregados ativos em 31.12.2016, com, no mínimo, 180 dias de efetivo exercício em 2016. Comissões de Conciliação - A Caixa se compromete a renovar a assinatura do ACT que regulamenta a Comissão de Conciliação por ocasião do seu vencimento. Além da manutenção dos temas Jornada de Trabalho e Auxílio-Alimentação, terá a inclusão do tema Natureza Salarial do Auxílio-Alimentação, dentre os assuntos passíveis a serem conciliados, a partir de janeiro de 2016.

Fonte: Contraf-CUT

Não há previsão de contratações. Essa foi a resposta dos negociadores da Caixa à cobrança das representações dos trabalhadores por mais empregados, na sexta-feira (18), na quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015. Antes do início da reunião, os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários, e um grupo de concursados realizaram protesto em frente ao hotel, em Brasília (DF), onde ocorreu a reunião.

Os aprovados no último concurso tentaram entregar um documento aos interlocutores da empresa, que não aceitaram recebê-los. "Os funcionários da Caixa sofrem com a sobrecarga de trabalho nas agências, por isso essa postura da Caixa é um desrespeito com os trabalhadores e, também, com a população que sofre pois com essa falta de bancários nas agências, o atendimento fica comprometido", disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

No início da negociação, a Comissão Executiva entregou camisetas da campanha "Mais empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil" - realizada pela Fenae, Contraf-CUT e outras entidades representativas do movimento associativo e sindical - aos membros da mesa de negociação que representam o banco. Por recomendação do Comando Nacional dos Bancários, foram realizadas nesta sexta-feira manifestações em todo o país reivindicando novas contratações.

Os representantes da CEE/Caixa lembraram que a empresa está autorizada pelos órgãos controladores a ter um quadro com 103 mil trabalhadores, mas que atualmente conta com 98 mil. A Caixa está reduzindo de forma drástica o número de empregados, e com o PAA a situação agravou-se. Foram mais de 3 mil que se aposentaram este ano. 

Mais uma vez, o banco alegou que não pode avançar nas reivindicações, por conta do cenário econômico e das limitações orçamentárias. Além de não sinalizar com a contratação de mais trabalhadores, a Caixa recusou outras propostas como o redimensionamento da lotação das unidades, o fim do banco de horas e da dotação orçamentária para pagamento horas extra, mais transparência dos processos seletivos internos, entre outros.

Para a CEE/Caixa, a intransigência da empresa marcou as quatro rodadas de negociação específica da Campanha Nacional 2015, o que demanda que a mobilização da categoria seja intensificada. A expectativa é de que no dia 25 (sexta-feira da próxima semana), quando a Fenaban vai apresentar a proposta global ao Comando Nacional dos Bancários, que a Caixa também apresente respostas concretas às  reivindicações.

A Comissão Executiva dos Empregados reivindicou uma nova negociação para 25 de setembro, em São Paulo, após a reunião do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban.

Saúde Caixa
A Caixa informou que apenas no início de 2016 deverá retomar o debate sobre a implementação das medidas sugeridas pelo Grupo de Trabalho, instalado em 30 de outubro de 2014, para debater a metodologia de utilização do superávit do plano de saúde dos empregados: redução da coparticipação, estender aos dependentes dos beneficiários um dos programas de promoção a saúde utilizados pelo banco e a remoção por ambulância em situações de emergência.

A CEE/Caixa referendou a proposta na mesa de negociação permanente de 26 de maio deste ano, com a ressalva de que a redução da coparticipação de 20% para 15% entrasse em vigor em 1º de julho, o que foi rejeitado pelo banco. Os representantes dos trabalhadores condenaram a postura da empresa, que tem protelado sucessivamente uma solução para o uso dos recursos excedentes do Saúde Caixa. 

A empresa também recusou estender o plano para os empregados que saíram no PADV (Programa de Apoio a Demissão Voluntária), além da transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo.

Funcionamento das agências
O banco informou que mantem a Circular 055, que restringe por períodos menores que sete dias as substituições em cascata de empregados que executam temporariamente funções gratificadas e cargos em comissão. Para os trabalhadores, essa medida precariza ainda mais as condições de trabalho.

A Caixa se negou também a estabelecer um número mínimo de empregados por agência. Os representantes da categoria reivindicam pelo menos 20 trabalhadores por unidade, mas os negociadores da empresa alegaram que o dimensionamento do quantitativo é feito por meio de uma metodologia que leva em conta vários indicadores.

A CEE/Caixa criticou a ferramenta de dimensionamento de pessoal. Segundo eles, é inadmissível que unidades sejam abertas com número insuficiente de empregados.

Jornada de Trabalho
A Caixa disse 'não' às reivindicações de fim do banco de horas e do limite orçamentário nas unidades para pagamento de hora extra. Segundo a CEE/Caixa, a dotação estimula fraudes na jornada, porque os empregados são induzidos a não assinalar todas as horas trabalhadas, já que não há recursos suficientes. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 prevê o pagamento integral das horas extras nas agências com até 20 empregados.

PSIC
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram mais transparências nos processos seletivos internos. Uma das propostas é a criação de um Comitê de Acompanhamento do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) e do banco de habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da GIPES. 

A Caixa recusou a reivindicação, alegando que já existem ferramentas que garantem o acompanhamento dos processos. Questionada sobre o PSIC para formação de banco de habilitados, suspenso em 31 de agosto por recomendação do Ministério Público do Trabalho após denúncias de irregularidade, o banco informou que ainda não há posicionamento sobre a realização de novas provas e que o assunto está sendo discutido internamente.

Fonte: Fenae

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Votação do projeto começa na próxima terça; mobilização deve ser intensificada O projeto da Lei de Responsabilidade das Estatais deve entrar em votação no Senado na próxima terça, 15. Com a justificativa de garantir a `transparência´ nas estatais, o projeto prevê que ´empresa pública e sociedade de economia mista serão constituídas sob a forma de sociedade anônima´. Além dessa regra, que ameaça a Caixa 100% Pública, o projeto também traz condições que alteram a composição de economias mistas, como é o caso do Banco do Brasil. Sua interferência nas cerca de 150 estatais federais (e nas demais, estaduais e municipais) deve ser avaliada cuidadosamente, pois os riscos ao patrimônio dos brasileiros são grandes. “Esse projeto não pode ser aprovado sem uma discussão com a sociedade, sem que se conheçam detalhadamente suas regras e o grau de interferência nas empresas. Entre as grandes estatais brasileiras a Caixa é das poucas que não tem capital aberto nem figura como de economia mista. Já lutamos contra a possibilidade de abertura de capital no início desse ano e, agora, será necessária nova mobilização para afastar esse risco que o projeto traz”, aponta a diretora sindical e representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano. Apesar do tempo curto, a dirigente lembra que o projeto tem 69 emendas, e sua votação deve se estender por semanas. Ela conta que já discutiu o tema com o senador Paulo Paim (PT) e com representantes da Fenae, em Brasília, além da CUT. Segundo Rita, outras iniciativas e ações serão deflagradas nos próximos dias para tentar evitar a aprovação. Uma dessas ações poderá ser um encontro com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Histórico - O PLS 555/2015, que institui a Lei de Responsabilidade das Estatais, foi criado por comissão mista presidida pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Tem 94 artigos e incorpora propostas que já se encontravam em tramitação no Senado, como o substitutivo ao PLS 167/2015, do próprio Jereissati, o PLS 343/2015, de Aécio Neves (PSDB-MG) e o anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.  

O Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Caixa Econômica Federal realizam nesta sexta-feira (11), às 9h30, em Brasília(DF) a terceira rodada de negociações específica da campanha Nacional 2015. Em pauta, estarão os itens da minuta sobre Saúde Caixa, carreira, isonomia e organização do movimento.

No tocante ao plano de saúde dos empregados, as principais reivindicações são a utilização do resultado anual com aporte de 70% (parte da Caixa) para melhorias do plano, a segregação operacional contábil e financeira dos recursos (com a criação de um fundo que o remunere), a mudança do caráter do Conselho de Usuários, de consultivo para deliberativo.

Com o fim do chamado contingenciamento do processamento do plano de saúde, ocorrido no período de março de 2005 a março de 2007, o Saúde Caixa tem uma situação financeira positiva. 

Com relação a carreira, os trabalhadores reivindicam o fim da GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), criação de comitê de acompanhamento dos PSIC e do Banco de Habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da Gipes; adoção de critérios objetivos de descomissionamentos elaborados com os trabalhadores previamente, retirando do gestor o poder discricionário, entre outros.

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