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Bancários discutem cláusulas específicas no Encontro Nacional dos Bancos Privados

No Encontro Nacional dos funcionários dos Bancos Privados, bancários e bancárias do Bradesco se reuniram para debaterem as principais reivindicações da categoria, com o objetivo de construir uma minuta representativa para a realização de uma forte campanha nacional unificada.

Os 120 delegados, sendo 89 bancários e 31 bancárias, se dividiram em três grupos de trabalho, que debateram: remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho.

Entre as principais bandeiras de luta, os dirigentes sindicais debateram a questão da manutenção do emprego e garantia de direitos, do plano de saúde e auxílio educação, plano de cargos, carreira e salários, dentre outros importantes temas.

Segundo o coordenador da COE do Bradesco e diretor do Sindicato, Gheorge Vitti, este é um momento ímpar, onde estão reunidos bancários e bancárias de todo o país para se aprofundar nos temas específicos de cada banco, mas todos com o mesmo objetivo. “A maior importância do encontro é a troca de experiências e o cruzamento das informações que cada região traz. Por exemplo, uma questão que abrange todo o território nacional é a questão das demissões do Bradesco e a falta de contratações”, destacou Vitti.

Para Gheorge, outra experiência importante, neste encontro, é conseguir sair da discussão corporativista de um banco, mas discutir os demais bancos integrando informações. “Desta forma, nós conseguimos construir uma forte campanha nacional unificada. Minimamente, nós juntamos elementos para discutir com as bases de cada banco”.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

comeca-amanha-7-em-sao-paulo-encontros-nacionais-de-bancos-p_342a90c6d0dd2a62589a01a25cc28420Bancários e bancárias do Bradesco, HSBC, Itaú e BMB irão se reunir hoje e amanhã, no Centro de São Paulo, nos Encontros Nacionais dos Bancos Privados, com o objetivo de debater os assuntos relacionados às bandeiras de luta da categoria bancária e a atual conjuntura política do país.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, o objetivo é “auxiliar os debates da Campanha Nacional 2016, que será realizada num momento difícil para o Brasil, para a democracia e para os nossos direitos. Vai nos ajudar a refletir sobre o modelo de negociação, de mobilização e de campanha que teremos que organizar este ano.”

Ele lembrou que as elites empresariais brasileiras reúnem neste momento a sua maior capacidade de conspirar, são donos de uma maioria parlamentar conservadora, estão aliados com os ressentimentos da classe média e contam com a manipulação da opinião pública feito pelo oligopólio da mídia. “Controlam mais de dois terços da Câmara e do Senado e têm maioria absoluta para fazer emendas à Constituição ou qualquer outra mudança de leis que queiram, para beneficiar seus objetivos gananciosos, ressaltou Roberto.

Os encontros acontecerão no Hotel Excelsior, que fica na Av. Ipiranga, 770 - República, São Paulo. A abertura será no dia 7, às 10h.

Programação dos Encontros dos Bancos Privados

Dia 06/06

Das 14h às 18h – Início do Credenciamento.

Dia 07/06

9h - Abertura Política.

10h – Análise de Conjuntura.

12h – Mesa composta pelo DIEESE e MPT de Santa Catarina

13h – Almoço.

14:30h às 18hs – Trabalho em Grupo Itaú – 3 grupos Bradesco – 3 grupos HSBC – 3 grupos BMB – grupo único

20h – Jantar dançante no Círculo Italiano

Dia 08/06

Plenária geral por banco – elaboração da minuta específica por banco.

Fonte: Contraf-CUT

Atividades aconteceram também em agências do Bradesco

 No Dia Nacional de Luta dos funcionários do HSBC, o Sindicado dos Bancários do ABC realizou atividades em agências da Região. Além do HSBC a atividade aconteceu também em agências do Bradesco. As agências ficaram paralisadas por uma hora e os diretores do Sindicato realizaram reuniões com os funcionários e distribuíram material impresso. “Nós estamos cobrando a manutenção dos empregos e melhores condições de trabalho”, explica Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.

Durante o ato, dirigentes do Sindicato explicaram para a categoria sobre o risco de demissões principalmente durante o processo de incorporação pelo Bradesco. “Há uma grande preocupação em relação a emprego entre os funcionários do HSBC e isso causa uma grande instabilidade no ambiente de trabalho”, disse Belmiro.

Segundo a Pesquisa de Emprego Bancário divulgada ontem (30) pela Contraf-CUT, nos quatro primeiros meses de 2016 foram fechados 4.553 postos de emprego bancário no Brasil. A principal queda aconteceu em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro. A análise por setor de atividade econômica demonstra que “bancos múltiplos, com carteira comercial”- grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, juntamente com a Caixa Econômica Federal, – foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.

[caption id="attachment_10817" align="alignnone" width="425"]atividade Dirigentes do Sindicato realizam reuniões com funcionários nas agências do HSBC e Bradesco[/caption] IMG_7449    

Além das demissões foi pontuado a falta de contratações que têm ocasionado na sobrecarga de trabalho nas agências e departamento

coe-do-bradesco-cobra-transparencia-nos-numeros-referentes-a_20c0c74c6feb934ba100c8b0dfd66221Durante a reunião realizada na quarta-feira (25) entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e a diretoria de Recursos Humanos e o departamento de relações sindicais do banco, onde o tema principal foi emprego, os representantes dos trabalhadores cobraram transparência nos números referentes às demissões e contratações.

Na ocasião, a COE demonstrou os números referentes a onda de demissões em todo o território nacional. Também ressaltou que além dos cortes de postos de trabalho, o número de contratação inexiste.

Segundo a diretora de Recursos Humanos, Glaucimar Peticov, “não existe um processo de incentivo às demissões e tão pouco algum projeto de reestruturação no Bradesco”. De acordo com a diretora as demissões que estão ocorrendo acontecem de várias formas, entre elas, de troca qualitativa, espontânea ou aposentadoria. Além disso, alegou que estão ocorrendo contratações.

Para o diretor do Sindicato e coordenador da COE Bradesco, Gheorge Vitti esta alegação da diretora não corresponde à realidade em relação às contratações e demissões. “Somente no primeiro trimestre do ano tivemos 1.466 desligamentos, o que corresponde a mais de 90% de todo o primeiro semestre do ano de 2015, onde foram demitidos 1.618 funcionários. No comparativo com o primeiro trimestre de 2015, que ocorreram 544 fechamentos de postos de trabalho, este aumento passa a ordem de 160%”, alegou Gheorge.

Entre os destaques da reunião, a COE cobrou do banco um levantamento referente as demissões e contratações no período de janeiro de 2015 até maio de 2016. “É de extrema importância que o banco apresente este levantamento na próxima negociação para cruzarmos com a realidade em cada região do país, ressaltou Vitti.

Além das demissões foi pontuado a falta de contratações que têm ocasionado na sobrecarga de trabalho nas agências e departamento. Foi realizado um levantamento através das federações e sindicatos de todo o país que constata os números apresentados na reunião.

Outros pontos que fazem parte da minuta específica vão ser debatidos na próxima mesa de negociação, que está agendada para o dia 9 de junho. Horário e local a confirmar.

Ponto eletrônico

Antes da reunião de negociação, no período da manhã, a área técnica, a diretoria de Recursos Humanos e a área de Relações Sindicais do Bradesco apresentaram o projeto piloto que vincula o Ponto Eletrônico à Plataforma/Estação de Trabalho.

Em síntese, foi apresentado que o projeto de vinculação não permitirá mais de um terminal aberto por funcionário.

Segundo os representantes do banco, o projeto é simples, ele funciona através da marcação ímpar. Se o trabalhador passa o seu cartão no ponto eletrônico, o sistema libera e vincula a ele uma Plataforma/Estação de Trabalho para exercer sua função. Caso o mesmo trabalhador passe novamente o cartão no ponto eletrônico, o sistema marcará o par, ou seja, duas marcações bloqueia qualquer acesso às plataformas de trabalho.

Outra questão sobre o ponto eletrônico atenderá as marcações nos PAB’s e PA’s evitando assim que o trabalhador passe na agência de manhã. Segundo o cronograma do banco é que o projeto tenha início até o final do ano e que até o término de 2017 esteja funcionando em todas as agências do país.

Grupo de Trabalho

Será criado um GT (Grupo de Trabalho) que acompanhará as mudanças anunciadas, bem como outros quesitos e outras preocupações dos trabalhadores referentes ao tema.

Cláusula 57

Atendendo a reivindicação dos trabalhadores sobre a cláusula 57, o banco fez uma apresentação aos membros da COE sobre o Programa de Desenvolvimento Organizacional para a Melhoria Contínua das Relações de Trabalho, batizando-o de ‘Viva Bem’.

Atividade no ABC

No mesmo dia da reunião, o Sindicato realizou atividades nas Regionais do Bradesco no ABC. Veja AQUI.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários do ABC paralisou, nesta quarta-feira, 25, as três regionais do Bradesco na Região: Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

A atividade é para pressionar o banco na negociação, que acontece hoje na sede do Bradesco, na Cidade de Deus, região metropolitana de São Paulo. Emprego é o tema principal na mesa de negociação, além da retomada das negociações da campanha de valorização dos empregados. 

Além de paralisar as agências os diretores do Sindicato conversaram com os funcionários para expor a situação, principalmente no que diz respeito ao emprego. “Vamos insistir com o Bradesco sobre a permanência dos postos de trabalho, pois o nosso bem maior é o emprego decente. A partir daí, discutimos outras cláusulas, que inclui melhores condições de trabalho, maior valorização dos trabalhadores, entre outros temas importantes”, disse  Gheorge Vitti, diretor do Sindicato e coordenador do COE Bradesco. 

05-25-atividade regionais bradesco (1) 05-25-atividade regionais bradesco (3) 05-25-atividade regionais bradesco (4) 05-25-atividade regionais bradesco (5) 05-25-atividade regionais bradesco (6) 05-25-atividade regionais bradesco (7) 05-25-atividade regionais bradesco (8) 05-25-atividade regionais bradesco (14) 05-25-atividade regionais bradesco (16) 05-25-atividade regionais bradesco (17) 05-25-atividade regionais bradesco (18)  

A Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco se reúne, nesta terça-feira (24) na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para debater a minuta específica de reivindicações dos empregados do banco. Os temas serão tratados com o Bradesco, em reunião de negociação, na quarta-feira (25), às 10h, na sede do banco, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.

Os sindicatos e federações estão realizando reuniões regionais para debater os temas mais importantes para os funcionários. O consenso geral por todo o país é a preocupação pelas demissões. De janeiro a março de 2016, o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho em todo o Brasil. No mesmo período, o banco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões, equivalente a uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Em apenas um ano, de março de 2015 a março de 2016, foram 3.581 empregos a menos no segundo maior banco privado do país.

Também houve redução no número de agências. São 152 unidades a menos em março de 2016, na comparação com março de 2015. Os cortes se justificam menos ainda quando se leva em conta que apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas o banco cobre 137,1% de suas despesas de pessoal. Essa relação é 1,1 ponto percentual maior que a do primeiro trimestre de 2015, quando era de 136%.

“O nosso bem maior a ser protegido é o emprego decente. Infelizmente, o Bradesco não tem cumprido a sua responsabilidade social, demitindo pais e mães de família em todo país. Para quem fica, há o sobrecarga de trabalho, e para quem sai, a desesperança de se empenhar durante anos e como recompensa, ter a sua dispensa. Além de tudo, o banco não vem contratando novos trabalhadores. Esse é o jeito do Bradesco de ajudar o País ”, lamentou Gheorge Vitti, coordenador da COE Bradesco.

Ponto eletrônico e valorização dos funcionários também estão na pauta de discussão com o Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

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