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Atividade ocorreu em Santo André e resultou em agendamento de reunião com o banco

05-03-2016 atividade bradesco bernardino (1)O Sindicato promoveu na manhã desta terça, 3, protesto contra as demissões no Bradesco. A atividade se concentrou na regional do banco em Santo André, no centro da cidade.

O primeiro efeito positivo já se fez sentir, pois uma reunião para tratar do tema com representantes do banco foi agendada para a próxima quinta-feira. A carência de funcionários nas agências, com foco na situação do Grande ABC, é um dos temas abordados pelo jornal do Sindicato, o Notícias Bancárias, nesta semana.

O Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Apesar do lucro, manteve sua política de corte de postos de trabalho. Nacionalmente, em relação a dezembro de 2015, foram extintos 1.466 empregos e, em 12 meses (de março de 2015 a março de 2016) são 3.581 vagas a menos.

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Resultado no primeiro trimestre do ano foi de R$ 4,113 bi, e não justifica extinção de 1.466 empregos em três meses e de 3.581 em um ano

O Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Apesar do lucro, o banco manteve sua política de corte de postos de trabalho. Em relação a dezembro de 2015, foram extintos 1.466 empregos, e em 12 meses (de março de 2015 a março de 2016) foram 3.581 vagas a menos no segundo maior banco privado do país. Os cortes se justificam menos ainda quando se leva em conta que apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas o banco cobre 137,1% de suas despesas de pessoal. Essa relação é 1,1 p.p. maior que a do primeiro trimestre de 2015, quando era de 136%. A queda do lucro foi atribuída pelo banco em boa parte ao forte aumento, de 53,6% em um ano, das despesas com provisão para devedores duvidosos. O crescimento não foi proporcional ao índice de inadimplência superior a 90 dias, que encerrou março em 4,2%, apenas 0,6 ponto percentual acima dos 3,6% calculado em março de 2015. Também houve redução no número de agências. São 152 unidades a menos em março de 2016, na comparação com março de 2015, mas houve crescimento de duas unidades em relação a dezembro do ano passado. Outros números – O Bradesco apresentou, em março, rentabilidade de 17,5% sobre o patrimônio líquido médio ajustado. O patrimônio líquido somou R$ 93,330 bilhões, 11,2% superior a março de 2015. Os ativos totais, em março de 2016, registraram saldo de R$ 1,102 trilhão, crescimento de 6,5% em relação ao saldo de março de 2015. A carteira de crédito expandida, em março de 2016, atingiu R$ 463,208 bilhões, mantendo-se praticamente estável em relação ao saldo de março de 2015. O crédito às micro, pequenas e médias empresas apresentou retração de 10,2%, enquanto que as carteiras de grandes empresas (favorecida pela valorização cambial) e pessoa física expandiram 2,9% e 4%, respectivamente, no período. O resultado oriundo dos títulos e valores mobiliários do banco, principalmente os títulos da dívida pública (em grande parte indexados pela Selic e pela inflação), caiu em relação ao primeiro trimestre de 2016: variação de menos 7,3%, perfazendo total de R$ 9,818 bilhões.
 

Supervisor administrativo transportava dinheiro entre cidades quando foi atingido por caminhão; decisão foi unânime no TST

O banco Bradesco S.A foi condenado com unanimidade pela Subseção II Especializada em Dissídios Invididuais do Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais à mãe de um ex-funcionário que morreu em um acidente de trabalho. A mulher reclamou que o filho, supervisor administrativo, estaria cumprindo uma função para a qual não foi contratado ou treinado.

Segundo contou a reclamante, o filho estava no seu carro particular, sem segurança ou treinamento, para transportar dinheiro para uma agência bancária da cidade de Porto Acre (AC) quando foi atingido por um caminhão. Anteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) havia estabelecido o pagamento de indenização de R$ 1 milhão, esclarecendo que a quantia seria para reparar o dano como também para penalizar e coagir a fim de evitar eventos como o noticiado.

O banco recorreu à decisão ao TST alegando incompetência da Justiça de Trabalho para analisar o caso (aberto no nome da mãe do empregado). Porém, a relatora do recurso, a ministra Maria Helena Mallmann, o fato de a ação ter sido ajuizada pela mãe do empregado em seu próprio nome não afasta a competência da Justiça do Trabalho, uma vez que o dano decorre de acidente de trabalho, ocorrido na vigência do contrato.

Para o outro argumento usado pelo Bradesco, de responsabilidade objetiva, a ministra explicou que o acidente foi caracterizado como de trabalho. "Ficou consignado que o deslocamento entre municípios vizinhos para o transporte de valores era habitual, e que o empregado não foi contratado nem preparado para aquela atividade", afirmou. “Apesar de não ter causado materialmente o evento, o empregador é responsável pelo resultado dele decorrente, pois, se não fosse por sua determinação, o empregado sequer estaria naquele local do infortúnio”, concluiu.

Fonte: Portal IG

Bradesco deverá firmar acordo que estabelece medidas comportamentais; venda de ativos ainda não foi recomendada para aprovar operação O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) divulgou na sexta passada (1) um parecer em que recomenda a aprovação da compra do HSBC pelo Bradesco. A condição é que o banco se comprometa a adotar as medidas comportamentais descritas em Acordo de Controle de Concentrações (ACC), a ser firmado. O parecer favorável, porém, não coloca fim à análise que vem sendo feita pelo CADE, nem é decisivo para definir a compra. “O processo não se encerrou, e deve passar por outras instâncias do conselho. O Sindicato está acompanhando, sempre levando em consideração os efeitos sobre os trabalhadores”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. O órgão não recomendou ainda a venda de ativos para aprovar a operação. Os termos do ACC preveem que o Bradesco adotará 16 medidas comportamentais. Entre elas está a facilitação da portabilidade de crédito e de salários, implementação de melhorias no atendimento aos clientes e nos índices de reclamação. Fonte: Jornal Valor Econômico, com edição

Movimento sindical divulga curta-metragem inspirado em Fígaro, o Barbeiro de Sevilha, na campanha pelo respeito à identidade visual dos bancários do Bradesco

A campanha para que os bancários do Bradesco tenham liberdade de exercer seu direito à individualidade, por meio de identidade visual, só cresce. Não é proibido usar barba. Nada consta nos normativos do banco. Nem poderia, porque configuraria prática discriminatória. Para incentivar ainda mais o desafio àqueles que desejam permanecer ou usar barba, o Sindicato dos Bancários de SP lançou um curta-metragem inspirado em Fígaro, o Barbeiro de Sevilha, ópera composta por Rossini e popularmente interpretada por Pavarotti. Por meio da tradicional irreverência, o que se busca expor problemas dos locais de trabalho, com o objetivo de dar voz aos bancários e defender os direitos da categoria. Em 2010, o Bradesco foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 100 mil, destinada ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), por discriminação estética a seus funcionários que usavam barba. Mesmo assim, no ano passado, um bancário foi demitido da instituição exatamente por esse motivo, apesar de o banco alegar que não foi essa a motivação para a dispensa. Clique aqui e assista ao vídeo.

Policiais do Bope e Gate foram convocados para “motivar” gerentes em reunião anual com presidente, no Workshop Brasil 2016; trabalhadores consideraram mensagem pesada e ofensiva O Bradesco, durante reunião anual de gerentes com o presidente do banco, encontrou uma forma “diferente” para motivar os trabalhadores. Em palestra com formato de talk show, os entrevistados foram o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro) Paulo Storani e Diógenes Lucca, um dos fundadores do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da PM de São Paulo). Acontece que a mensagem não agradou. Muitos bancários relataram ao Sindicato que consideraram o conteúdo pesado e ofensivo. Sob pretexto de que gerentes seriam a sua ´tropa de elite´, o Bradesco convocou estes palestrantes e gerou questionamentos como: podem militares motivar uma equipe de gerentes? Qual é a mensagem, a de que quando o bancário não está satisfeito com as condições de trabalho deve ´pedir pra sair´? Os trabalhadores também disseram que o banco entregou uma ´granada sem pino´, que não poderiam deixar cair, em alusão a uma cena do filme Tropa de Elite. E, como se não bastasse a “granada sem pino”, um dos vice-presidentes do Bradesco exibiu trecho do filme O Regresso, no qual o protagonista, interpretado por Leonardo Di Caprio, luta com um urso. A ideia foi igualmente mal recebida, pois os bancários viram nisso uma forma de motivá-los a ficar sempre no ataque, mesmo submetidos às condições de trabalho mais adversas. Números de elite – O resultado do Bradesco em 2015 realmente é algo “de cinema”. O banco fechou o ano com lucro de R$ 17,873 bilhões. Mesmo assim, cortou 2.659 vagas, encerrando 2015 com 92.861 empregados, 2.659 a menos que em 2014. O lucro líquido por empregado subiu 19,7% e a receita de tarifas por funcionário 10,7%. Já o número de clientes por empregado subiu 5,1%, de 637 em 2014 para 670 em 2015. No mesmo período foram fechadas 152 agências, o que representa uma redução de 3,26%. Ou seja, os bancários do Bradesco construíram lucro recorde em 2015, o segundo maior da história entre bancos no País, mas a instituição ganha cada vez mais com menos empregados. Se quisesse mesmo valorizar sua ´tropa de elite´, deveria melhorar salários e condições de trabalho. Fonte: Seeb SP, com edição

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