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A partir desta assinatura, começa a compensação dos dias parados e conta-se dez dias para o recebimento da primeira parcela da PLR

Está definido. A assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a Fenaban foi marcada para a próxima terça-feira, 3 de novembro, às 16h. O local ainda será confirmado. A partir desta assinatura, começa a compensação dos dias parados e conta-se dez dias para o recebimento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) . Salários e demais verbas têm ser pagas retroativas a 1º de setembro.

A PLR da Fenaban é composta de regra básica e parcela adicional. A regra básica corresponde a 90% do salário reajustado em 10% mais R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92. Se o montante distribuído entre os bancários for inferior a 5% do lucro líquido do banco em 2015, o valor será aumentado até atingir os 5% ou 2,2 salários do empregado (o que ocorrer primeiro), com teto de R$ 23.861,00. A parcela adicional corresponde a 2,2% do lucro líquido dividido entre os funcionários, até o limite individual de R$ 4.043,58.

Na antecipação, que deve ser paga no máximo até 12 de novembro, os bancários recebem 54% do salário mais fixo de R$ 1.213,07, limitado a R$ 6.507,55 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco (o que ocorrer primeiro) apurado no primeiro semestre deste ano. Isso somado à regra adicional: 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre, dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.021,79.

Baseado nos lucros que Itaú, Bradesco e Santander apresentaram no primeiro semestre, os bancários receberão a antecipação, a partir do piso da categoria (R$ 1.976,10) até o salário de R$ 5 mil. No caso do Itaú, a antecipação da PLR soma-se ao PCR de 2015.

PLR sem IR – É importante lembrar que os trabalhadores conquistaram isenção ou descontos menores do Imposto de Renda sobre a PLR, medida que passou a valer em 2013. Assim, com a correção da tabela do IR, os bancários que ganham até R$ 6.677,55 de PLR estão totalmente livres do imposto.

Na tarde desta segunda-feira (26/10), reunidos na sede do Sindicato do ABC, bancários aprovaram a proposta apresentada pela Fenaban de forma unificada, bem  como as específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A medida colocou fim na greve que durou 21 dias, fechando 353 agências e mobilizando a paralisação de 6.115 funcionários de bancos públicos e privados na região.

“A greve forte que realizamos levou os bancários a quebrar a resistência dos bancos que queriam impor uma derrota implantando, depois de anos, reajuste abaixo da inflação e arrochando salários com perdas irreparáveis. Os bancários demonstraram seu poder de mobilização e mesmo num cenário de recessão saem vitoriosos dessa Campanha Nacional”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

Em regime de votação, os bancários do Itaú também aprovaram a proposta de reajuste para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), nos período de 2015 e 2016, bem como a proposta de gratificação no valor de R$ 3.000,00 aos funcionários do HSBC a ser pago 10 dias após a assinatura do acordo coletivo.

Clique nos links abaixo para ver as propostas do Banco do Brasil, da Caixa e da Fenaban que foram aprovadas e do PCR do Itaú:

Fenaban

Banco do Brasil

Caixa Econômica Federal

PCR Itaú

HSBC

[caption id="attachment_9414" align="alignnone" width="785"]_MG_9135 Assembleia aprova proposta da Fenaban[/caption] [caption id="attachment_9416" align="alignnone" width="787"]bb Funcionários do Banco do Brasil aprovam propostas específicas[/caption] [caption id="attachment_9417" align="alignnone" width="787"]caixa Proposta específica da Caixa também é aprovada em Assembleia[/caption]

Durante uma pausa nas negociações da Campanha Nacional, o Banco Itaú apresentou uma nova proposta de reajuste para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), nos período de 2015 e 2016. A proposta, que foi negociada com o Comando Nacional dos Bancários – assessorado pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), nesta sexta-feira (23), no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, ajusta o valor deste ano com o índice do INPC, de 9,88%. O valor será de R$ 2285,00, na primeira faixa. Na segunda faixa será de R$2.395,00. Em 2016, o reajuste será igual ao conquistado pela Campanha Nacional 2016. Jair Santos, coordenador do COE Itaú, avalia o acordo como vitorioso. “Saímos de uma proposta muito rebaixada pelo banco, para um reajuste muito representativo.” Na negociação também foi assegurada a melhoria do auxílio educação de 5.500 bolsas, das quais 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores não bancários da holding. Para 2016, o valor será reajustado em 14,1%, no valor de 365 reais. Já em 2017, ela passa a valer R$390, o que representa um valor de 7%. A Contraf-CUT orienta os sindicatos a aprovação da proposta nas assembleias dos funcionários do Itaú, que devem ser realizadas até a próxima terça-feira (29), para a aprovação da proposta de PCR e de auxílio-educação. Histórico O programa de Participação Complementar de Resultados (PCR), que distribui de forma linear um bônus anual para todos os empregados do Itaú. O valor é calculado pela variação do Retorno sobre o Patrimônio Liquido (ROE), médio recorrente anualizado é divulgado no balanço patrimonial consolidado do Itaú Unibanco ao término de cada ano fiscal. O benefício foi conquista em 2003 e, desde então, foi reajustado positivamente todos os anos.

Fonte: Contraf-CUTfoto_greve_itausenador_0610

 

comando-nacional-conquista-pagamento-de-r-3-mil-de-gratifica_bc3c74155b8e64d57d9b0170aadeb60b A coordenação do Comando Nacional dos Bancários conquistou em negociação com a direção do banco, na sexta-feira (23), no hotel Maksou Plaza em São Paulo, o pagamento de R$ 3 mil a título de gratificação. " Com o HSBC  saindo do Brasil e por ter atingido uma lucratividade baixa neste ano, a PLR dos trabalhadores seria irrisória, em torno de R$ 250, por isso negociamos o pagamento, que será em parcela única, junto com a primeira parcela da PLR, o pagamento tem que ser efetuado em até dez dias após a assinatura do acordo”, afirma Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC. O valor será pago a todos os funcionários, exceto os níveis de gestão. Segundo o HSBC, 71% dos bancários terão direito a receber os R$ 3 mil. A proposta, construída após a negociação com a Fenaban, também será votada pelos bancários do HSBC na assembleia dos bancos privados de segunda-feira (26). Com informações da ContrafCut