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O Comando Nacional dos Bancários retoma nesta terça-feira (15), às 14h30, em São Paulo, o debate com a Fenaban sobre saúde. Atendendo à reivindicação dos representantes dos trabalhadores, a mesa extra tratará das discussões sobre as causas dos adoecimentos dos bancários, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, programa de retorno ao trabalho. Na quarta-feira (16), às 10h, o tema será remuneração.

Já foram três rodadas de negociação e os bancos não apresentaram nenhum compromisso com a categoria. A Fenaban preferiu ficar no "festival de nãos" com as reivindicações de emprego, segurança, saúde, condições de trabalho e igualdade de oportunidades. 

Lucro nas alturas Entra ano, sai ano, o setor bancário continua sendo o mais rentável do País. Mesmo com retração econômica, somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Principais reivindicações da categoria Entre as principais reivindicações da categoria estão: Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós. Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf-CUT Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários. Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários

Nesta sexta atividade ocorre em Mauá; encontros foram promovidos em 186 locais de trabalho e vão prosseguir Já são quase 3.600 os bancários envolvidos nas reuniões promovidas pelo Sindicato nas agências para esclarecer sobre a campanha salarial 2015. Os encontros foram iniciados em 25 de agosto e, até agora, ocorreram em 186 locais de trabalho de cidades do Grande ABC. Nesta sexta, 11, os diretores sindicais estão em Mauá, no Centro e na Vila Assis. O objetivo é informar sobre as negociações em curso (até agora sem resultados concretos) e orientar clientes e usuários, inclusive com a distribuição de jornal específico sobre seus direitos. As reuniões vão continuar ocorrendo mesmo nas cidades já visitadas, em agências das regiões centrais e bairros. Também nesta sexta acontecem negociações específicas com os representantes da Caixa e do Banco do Brasil. Com a Fenaban a agenda prevê discussão sobre saúde em 15 de setembro (mesa extra) e sobre Remuneração no dia seguinte.

[caption id="attachment_8851" align="alignright" width="269"]OTONI Diretor sindical Otoni Lima, durante atividade realizada em agências de São Caetano nesta quinta, 10[/caption] Desde o final de agosto bancários do Grande ABC conversam nas agências sobre a pauta de reivindicações e o andamento das negociações Mais uma vez as agências bancárias de São Caetano sediam nesta quinta, 10, reuniões entre diretores do Sindicato e trabalhadores para tratar da campanha salarial 2015. Os diretores sindicais promovem encontros em agências dos bairros Barcelona, Fundação e avenida Goiás. O resultado das negociações – até agora sem avanços –, esclarecimentos sobre a pauta e formas de mobilização são objetivo dessas conversas, que já atingiram centenas de agências e milhares de bancários em todo o Grande ABC desde o final de agosto. Além disso, o Sindicato também se preocupa em esclarecer aos clientes e usuários dos bancos sobre as necessidades e principais reivindicações da categoria. A luta por mais contratações, melhores condições de trabalho e segurança, afinal, interfere diretamente na qualidade do atendimento. Outro instrumento de informação utilizado nestas atividades é o boletim especialmente preparado para divulgar os direitos dos clientes bancários. “Deixamos claro que nosso objetivo é buscar melhorias para todos, bancários, clientes e usuários dos bancos”, aponta o diretor sindical Otoni Lima. As reuniões nas agências terão prosseguimento, assim como as rodadas de negociações. Amanhã, dia 11, haverá encontros com representantes da Caixa (temas Carreira, Isonomia e Organização do Movimento) e do Banco do Brasil (Cláusulas Sociais e Previdência Complementar). Na mesa de ontem (9), não houve avanços com a Fenaban na abordagem do tema Igualdade de Oportunidades (leia mais sobre o assunto no site do Sindicato – www.bancariosabc.org.br).

A remuneração dos negros também permanece desigual, 12,7% mais baixa Nada de diferente. O não continua sendo a palavra usada pelos banqueiros na hora de negociar as reivindicações dos funcionários da Campanha Nacional 2015. Foi assim nas duas primeiras rodadas, com os temas emprego, saúde, segurança e condições de trabalho. E a Fenaban não saiu da toada na quarta-feira (9), em São Paulo, quando foram discutidas as reivindicações sobre igualdade de oportunidades para corrigir discriminações históricas de gênero, raça e orientação sexual nos locais de trabalho. A Fenaban voltou a negar os problemas, mas o ambiente bancário ainda está longe de ser democrático. O II Censo da Diversidade, conquistado pela categoria bancária e divulgado em 2014 pela própria Fenaban revelou que as mulheres ganham 22,1% a menos que os homens. A remuneração dos trabalhadores negros também permanece desigual, 12,7% mais baixa na comparação com brancos, apesar de 74,5% terem curso superior. Do universo de 511 mil bancários, apenas 3,4%, ou 17 mil trabalhadores, se autodefiniram como pretos na pesquisa. "As negociações têm sido duras, muito duras, mas estamos mobilizados. Os bancos continuam ganhando muito e vão ter que atender nossas reivindicações", afirmou o presidente da Contrarf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional do Bancários, Roberto Von der Osten. Durante a negociação, o Comando Nacional dos Bancários ressaltou a necessidade de democratizar o acesso ao trabalho para mulheres, negros, indígenas, homoafetivos e trabalhadores com deficiência, para que tenham igualdade de condições de contratação, independentemente de idade e condições econômicas. Mulheres - As mulheres apresentam melhor qualificação educacional que os homens nos bancos. O II Censo da Diversidade identificou que 82,5% têm curso superior completo, contra 76,9% dos homens. Mas além da diferença salarial, as bancárias também estão em menor número nos cargos de direção. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), referente ao ano de 2013, elas representam, apenas, 8,4% da diretoria dos bancos. Em relação às mulheres negras, a discriminação se acentua ainda mais. Na apresentação do segundo censo, a Fenaban não havia disponibilizado os dados sobre a situação das bancárias negras ao movimento sindical. Cobrados, os negociadores dos bancos ficaram de apresentar, o quanto antes, estas informações específicas da pesquisa. PCS - Diante da falta de igualdade nos bancos, o Comando Nacional propôs debater um Plano de Cargos e Salários (PCS) para todos, para corrigir as distorções de mobilidade nas carreiras e um processo seletivo interno para promoções. Reivindicaram que os critérios passem a ser objetivos para que todos os funcionários tenham igualdade de oportunidades. A Fenaban usou de levantamento próprio para negar discriminação, argumentando que nas últimas promoções de cargos executadas pelos bancos 54% contemplaram homens e 46% mulheres, muito próximo das porcentagens de distribuição de gênero no emprego bancário. Os bancários também defenderam o reajuste anual de 1% (um por cento) para os funcionários a cada ano completo de serviço. Os bancos responderam que promoções por tempo de serviço não são mais utilizadas pelas corporações. O critério certo, segundo a Fenaban, é a avaliação das competências e a meritocracia. Pessoas com deficiência (PCD) - Os trabalhadores com deficiência representam, atualmente, apenas 3,6% da categoria bancária, comprovando que os bancos não estão respeitando a cota de 5%, prevista na Lei Federal 8.213, promulgada há 24 anos. O Comando reivindicou mais contratações e solicitou que as instituições parem de incluir os reabilitados que tinham sido afastados por motivo de saúde na cota de PCD, como tentativa de demonstrar que estão cumprindo a legislação. Além de não apresentar nenhuma proposta para expandir estas contratações, os negociadores da Fenaban negaram o desrespeito à lei, ao dizer que podem efetuar tal manobra, sem esclarecer o número de trabalhadores reabilitados. Assédio sexual - A Consulta Nacional dos Bancários 2015 identificou que o assédio sexual preocupa 12% dos bancários que responderam ao questionário. Para avançar no combate ao problema, os trabalhadores querem instalação de um grupo de trabalho para produzir uma campanha de prevenção, em conjunto com os bancos. Além de acompanhar o processo de apuração e solução dos casos. Ausências remuneradas -  A pauta dos bancários também quer garantir aos pais o direito a um dia de ausência remunerada, a cada seis meses, para participar de reuniões escolares com os professores para cada filho, seja natural, adotado ou enteado, em idade escolar. Identidade visual - O Comando Nacional cobrou respeito à expressão de personalidade e identidade visual dos empregados, defendendo que já passou da hora dos bancos deixarem de interferir no corte de cabelo, na barba e até nas roupas dos funcionários. As características físicas expressam o direito de personalidade de cada um, que tem sido negado há muito tempo, reclamaram os representantes dos trabalhadores. A Fenaban se recursou a colocar esta cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e preferiu passar o bastão para cada banco, sem levar em conta a importância que o debate merece, ao tratar do combate à discriminação no ambiente de trabalho. Semana de luta - Os bancários retomam nesta semana as mesas de negociações específicas com a Caixa - com os temas "Carreira, Isonomia e Organização do Movimento" - e também com o Banco do Brasil, sobre "Cláusulas Sociais e Previdência Complementar". As duas reuniões acontecem na sexta-feira (11), em Brasília. Calendário de Negociações Fenaban 15/9- Saúde (mesa extra) 16/9 - Remuneração Caixa 11/9 - Carreira, isonomia e organização do movimento 18/9 - Contratação, condição das agências e jornada Banco do Brasil 11/9 - Cláusulas sociais e previdência complementar 18/9 - Remuneração e plano de carreira Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_8844" align="alignright" width="347"]atividade bb Reunião com os trabalhadores bancários em agência aborda a campanha salarial 2015[/caption] Centenas de locais de trabalho do Grande ABC já receberam os diretores do Sindicato para debater a campanha salarial em curso, atingindo milhares de bancários Diretores do Sindicato promovem nesta quarta, 9 de setembro, reuniões em agências bancárias na cidade de Diadema. O objetivo é discutir com os bancários o andamento desta campanha salarial, cujas negociações prosseguem hoje com a Fenaban tendo como foco o tema Igualdade de Oportunidades. As reuniões nas agências bancárias dos municípios do Grande ABC tiveram início no final de agosto, e já atingiram centenas de locais de trabalho e milhares de trabalhadores. Além da conversa com os bancários, os diretores do Sindicato também esclarecem a clientes e usuários dos bancos sobre as necessidades e principais reivindicações da categoria, já que se relacionam diretamente à qualidade no atendimento, como mais contratações, melhores condições de trabalho e segurança, entre outros itens. As reuniões vão prosseguir durante toda a semana. Até agora, apesar das várias rodadas de negociação com a Fenaban e com representantes dos bancos públicos (Caixa e BB) nenhum avanço foi concretizado. Na sexta-feira os dirigentes sindicais voltam à mesa de negociação para abordar os temas Carreira, Isonomia e Organização do Movimento, na Caixa, e Cláusulas Sociais e Previdência Complementar no Banco do Brasil. A próxima rodada com a Fenaban será em 16 de setembro, para tratar da remuneração. “Dialogar com os bancários nesse momento é fundamental para o andamento da nossa campanha. É preciso informar e esclarecer sobre o processo negocial, fomentando a discussão e a participação”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.  

O Comando Nacional dos Bancários retoma nesta quarta-feira (9), às 10h, em São Paulo, as discussões da Campanha Nacional 2015 com a Fenaban. É a terceira rodada de negociação. Estarão em debate as reivindicações de igualdade de oportunidades. 

O ambiente bancário ainda está longe de ser democrático. Os bancos continuam discriminado as pessoas com deficiência, a população LGBT, os negros e as mulheres. O II Censo da Diversidade sobre a categoria bancária, divulgado em 2014, revelou que as mulheres ganham 22,1% a menos que os homens. A remuneração dos trabalhadores negros também é menor, 12,7% mais baixa na comparação com brancos, apesar de 74,5% dos negros terem curso superior, assim como 82,5% das mulheres. 

Entre as reivindicações entregues à Fenaban estão a democratização do acesso de candidatas e candidatos às vagas de emprego, com garantias igualitárias de contratação, independentemente de gênero, raça, orientação sexual, idade e condições econômicas. 

O movimento sindical também quer o compromisso dos bancos com o combate ao assédio sexual. A Consulta Nacional dos Bancários 2015 revelou que o tema preocupa 12% da categoria e as denúncias estão aumentando. 

Semana de luta
Além da Fenaban, os bancários retomam, nesta semana, a mesa de negociações específicas com a Caixa sobre carreira, isonomia e organização do movimento e também com o Banco do Brasil, com reivindicações de cláusulas sociais e previdência complementar. As duas reuniões acontecem na próxima sexta-feira (11), em Brasília. 

Calendário Negociações


Fenaban

9/9 - Igualdade de Oportunidades
16/9 - Remuneração

Caixa
11/9 - Carreira, isonomia e organização do movimento
18/9 - Contratação, condição das agências e jornada

Banco do Brasil
11/9 - Cláusulas sociais e previdência complementar
18/9 - Remuneração e plano de carreira 

Fonte: Contraf-CUT

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