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Diálogo com bancários e clientes nos locais de trabalho do Grande ABC foi iniciado em 25 de agosto Em um mês de reuniões nos locais de trabalho do Grande ABC, promovendo debates sobre a campanha salarial e paralisações parciais, o Sindicato dos Bancários do Grande ABC conseguiu envolver 5.660 trabalhadores em 286 agências. A maratona de encontros teve início em 25 de agosto e foi marcada por conversas com os bancários, clientes e usuários, além da distribuição de boletins. Nessa sexta, 25, as reuniões foram realizadas em agências de São Bernardo e Diadema. Também nesta data foi realizada reunião com a Fenaban e definida data de assembleia, com indicativo de greve (leia mais neste site).  

[caption id="attachment_8976" align="alignright" width="378"]genilsondiadema Reunião em agência realizada nesta sexta, 25, no bairro Serraria, em Diadema. Encontros nos locais de trabalho promovidos pelo Sindicato para discutir a campanha salarial completam um mês, atingindo 5660 bancários[/caption] Após a péssima contraproposta da Fenaban, assembleia foi marcada para 1º de outubro e greve deve ser decretada a partir do dia 6 O reajuste proposto pela Fenaban de 5,5% nos salários, muito aquém do reivindicado pela categoria (16%), sem contemplar aumento real, e a ausência de avanços também nas cláusulas sociais, levou o Comando Nacional dos Bancários a decidir pela realização de assembleias no País, com indicativo de greve a partir de 6 de outubro. A decisão foi tomada após o encontro com os representantes dos banqueiros, nesta sexta, 25. No caso do Grande ABC, a assembleia acontece no dia 1º, a partir das 18h30 na sede do Sindicato. Nos últimos anos a categoria bancária obteve crescimento salarial, com reposição da inflação mais aumento real, e a contraproposta dos banqueiros é um retrocesso que ameaça esse quadro. Além disso, lembra o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, não condiz com a riqueza do setor, pois os bancos continuam a lucrar muito e estão bem longe da crise. “Agora, mais do que nunca, é preciso manter nossa mobilização”, afirma. Caixa e BB - Também para os trabalhadores da Caixa e do BB não houve avanços nas negociações. As instituições não querem voltar a negociar, o que demonstra intransigência e irresponsabilidade e deixa a greve como única alternativa aos trabalhadores. Paralisações - Nessa sexta, 25, os diretores do Sindicato completaram um mês de paralisações parciais (atraso de uma hora na abertura de atendimento ao público) nas agências do Grande ABC, mobilizando 5660 bancários em 286 locais de trabalho.

A federação dos bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88%. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2.500.

Reajuste representaria perda de 4% para os bancários.

O Comando está reunido agora para deliberar calendário de luta, mas já informou na mesa que a proposta é muito ruim e vai indicar rejeição nas assembleias.

Leia mais em breve. 

Fonte: Conrtraf-CUT   Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários. Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários

Bancários do ABC continuam mobilizados a espera da proposta da Fenaban

As mobilizações dos bancários no Dia Nacional de Lutas, na quarta-feira (23), já deram o recado da unidade da categoria com paralisações das atividades de bancos públicos e privados, por todo o Brasil. A Fenaban marcou para esta sexta-feira (25), em São Paulo, a apresentação da sua proposta às reivindicações da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015. O Comando Nacional Bancários já alertou que não aceitará retrocessos. 

A quinta rodada de negociação ficou marcada na última mesa sobre remuneração, no dia 16 de setembro, quando os bancos mantiveram a intransigência. A Fenaban respondeu que iria consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global aos bancários. 

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas na última mesa de negociação. 

No ABC, os diretores do Sindicato continuam com as atividades da campanha salarial 2015 nas agências. Nessa sexta-feira as reuniões acontecem em São Bernardo do Campo e Diadema.

Para possibilitar a conversa com os trabalhadores as agências foram abertas ao público um pouco mais tarde. Mas em todos os locais com atividades houve esclarecimentos aos clientes e usuários logo na entrada, com explicações sobre a campanha em curso e distribuição de material informativo. As reuniões com os trabalhadores no Grande ABC ocorrem desde o final de agosto, e já atingiram milhares de bancários e centenas de locais de trabalho da região.

A ladainha dos bancos nas rodadas

Primeira rodada
Na primeira rodada de negociação, realizada no dia 19 de agosto, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria. Os bancários reivindicaram também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta.

Segunda rodada
A segunda rodada de negociação, aconteceu nos dias 2 e 3 de setembro, e tratou os temas saúde, condições de trabalho e segurança. Foram dois dias de debates intensos e os bancos trataram as reivindicações sem o empenho que merecem. A mesa sobre saúde teve continuidade no dia 15 de setembro, quando os bancos admitiram, pela primeira vez, o crescimento do adoecimento entre os trabalhadores, baseado nos números fornecidos por eles no Grupo de Trabalho (GT) bipartite de causas do adoecimento bancário.

Terceira rodada
O não continuou sendo a palavra usada pelos banqueiros na hora de negociar as reivindicações sobre igualdade de oportunidades, as quais visam corrigir discriminações históricas de gênero, raça e orientação sexual nos locais de trabalho. E a terceira rodada, realizada no dia 9 de setembro, também terminou sem avanços.

Quarta rodada
Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações de remuneração entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%, na última rodada, em 16 de setembro. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. 

Principais reivindicações da categoria:

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf-CUT

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Reuniões aconteceram na região central de Santo André

O Sindicato reforça nesta quarta, 23, as atividades da campanha salarial 2015 nas agências, como parte do Dia Nacional de Luta da categoria para cobrar contrapropostas dos banqueiros. As reuniões aconteceram na rua Senador Fláquer e proximidades, no centro de Santo André. Para possibilitar a conversa com os trabalhadores as agências foram abertas ao público um pouco mais tarde. Mas em todos os locais com atividades houve esclarecimentos aos clientes e usuários logo na entrada, com explicações sobre a campanha em curso e distribuição de material informativo. As reuniões com os trabalhadores no Grande ABC ocorrem desde o final de agosto, e já atingiram milhares de bancários e centenas de locais de trabalho da região. Nacional - Até agora, as negociações realizadas com os representantes dos bancos públicos e privados não apresentaram avanços. Na discussão sobre remuneração, a Fenaban sequer chegou a apresentar qualquer contraproposta de índice. Um novo encontro ocorre na próxima sexta, 25. As atividades desta quarta acontecem em vários estados do País. Entre as principais reivindicações deste ano estão o reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%), piso com base no salário mínimo do Dieese e PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional, além de emprego, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.        

Trabalhadores também aguardam retorno das direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal; pautas foram entregues em 11 de agosto
 
 
Os bancários esperam para sexta-feira 25 uma proposta da federação dos bancos (Fenaban) à pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2015, para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Nos bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Federal –, os trabalhadores também aguardam o retorno das direções das empresas sobre os respectivos acordos coletivos específicos aditivos à CCT.
Na Caixa há uma reunião marcada para a sexta-feira. Com a Fenaban será a quinta rodada de uma negociação que, até agora, não apresentou avanços.
A categoria reivindica índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários, piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional.
Os bancos viram seus lucros crescer 27% no primeiro semestre deste ano, um resultado de mais de R$ 36 bilhões obtido graças a seus trabalhadores.
Fonte: Seeb SP, com Redação