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Protesto é por melhores condições de trabalho e mais respeito com os trabalhadores

hsbcNesta terça-feira, 01, duas agências do HSBC de São Caetano do Sul tiveram suas atividades paralisadas em protesto contra a exploração do banco inglês a seus clientes, usuários e funcionários. O desrespeito do banco é visível, filas fazem parte da rotina do banco. “As agências não têm o número suficiente de funcionários prestando assim um mau atendimento e explorando os funcionários com acumulo de serviço, que além de trabalhar em dobro têm que cumprir as metas impostas pelo banco, obrigados a empurrar aos clientes produtos e serviços”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. As agências permanecerão fechadas o dia todo.

Durante a atividade estão sendo distribuídos para clientes usuários folheto informativo do porque do movimento. “Essa manifestação realizada é em defesa dos bancários do HSBC e também em defesa do cliente, que merece ter mais trabalhadores à disposição em agências e serviços de atendimento por telefone ou online. Você paga caro por isso e o setor financeiro é um dos que mais lucra no Brasil. Precisa, portanto, valorizar consumidores e funcionários”, disse Belmiro.

Outra situação que preocupa os trabalhadores do HSBC é sobre o anuncio do banco sobre uma série de mudanças para a área de atendimento da rede de agências do banco, entre elas, a transformação de algumas agências em lojas de negócios. Na Região do ABC foi anunciando que quatro agências passarão por essa mudança: Barcelona e Fundação, em São Caetano do Sul; Ouro Fino, em Ribeirão Pires (essas três a partir de abril) e Parque das Nações, em Santo André, a partir de junho.

O Sindicato dos Bancários do ABC tem questionado esse projeto com receio de uma grande reestruturação na forma de atuação do banco causando, consequentemente, demissões e fechamento de postos de trabalho. Nessas agências não haverá caixas para atendimento ou movimentação financeira, mas apenas negócios e isso, fatalmente, ocasionará a redução de funcionários. Como o banco vai alocar esse funcionários sem haver demissões?

Segundo o banco, o que se pretende é aprofundar no Brasil o perfil de atuação que o caracteriza em todo mundo, estratégia baseada em clientes investidores e de renda mais elevada. Com essa atitude o banco está discriminando os clientes e usuários de baixa renda, privilegiando apenas os grandes investidores. O banco garantiu que as medidas de ajustes adotadas não resultariam em demissões em massa ou fechamento de agências. Neste últimos dois meses, porém, ocorreram dispensas em Campinas (interior de SP) e no Estado do Rio de Janeiro, onde foi anunciado o encerramento das atividades de cinco agências.

A manutenção do emprego no HSBC é ponto prioritário para o Sindicato e se o banco de fato quer investir no Brasil o primeiro passo é garantir o emprego de seus funcionários”, finaliza Belmiro Moreira. De acordo com denúncias dos trabalhadores, em sua ânsia de fechar postos de trabalho o HSBC ´procura´ motivos para demitir, e até por justa causa.

Como a pressão pelas metas é imensa, é evidente que qualquer um fica sujeito a cometer erros. Diante dessa possibilidade, o Sindicato orienta que os trabalhadores fiquem atentos para evitar qualquer tentativa de ´armadilha´ do HSBC que possa resultar em demissão. E que denunciem essas ocorrências para que a entidade possa intervir a tempo.

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Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, federações e sindicatos, a direção do HSBC anunciou nesta segunda-feira 24 o pagamento de um abono no valor de R$ 1.800,00 a todos os funcionários no Brasil, apesar de o lucro líquido no país ter recuado em 2013 em relação ao ano anterior. O valor será depositado na quinta-feira 27.

Segundo matéria veiculada nesta segunda pelo site do jornal Valor Econômico, o resultado do HSBC no Brasil, antes de impostos (ou seja, lucro bruto), foi de US$ 351 milhões, uma queda de 68,7% comparado a 2012. Leia aqui a matéria do Valor.

Preocupadas com o resultado negativo do HSBC já apresentado no terceiro trimestre de 2013, que poderia deixar os bancários sem PLR, e sabendo que a direção do banco no Brasil encontrava-se reunida na matriz em Londres, a Contraf-CUT e as entidades sindicais apresentaram a reivindicação na quinta-feira 20 em telefonema direto à capital inglesa.

"Manifestamos a preocupação dos funcionários no Brasil, que se esforçaram o ano todo manter o HSBC entre os maiores bancos do país. Ficar sem esse pagamento seria um grande desestímulo aos bancários no Brasil", argumentou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, no telefonema ao diretor de RH do HSBC, Juliano Ribeiro Marcílio, que estava na reunião de Londres.

O diretor do HSBC informou que levaria a reivindicação para a direção mundial do banco e daria resposta nesta segunda-feira 24, depois que o banco anunciasse o balanço mundial. Mas a confirmação veio nesta terça.

A decisão de fazer o contato com a direção do banco na matriz londrina foi tomada durante reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, realizada no dia 20 na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

O lucro antes de impostos do HSBC no Brasil caiu 68,7% no ano passado, para US$ 351 milhões, de acordo com o balanço global divulgado nesta segunda-feira (24), que desapontou o mercado financeiro.

A receita no país, considerando o resultado operacional antes de encargos com empréstimos e outras provisões para crédito, recuou 16% e ficou em US$ 5,364 bilhões.

No balanço, o HSBC destacou que a estratégia no Brasil - considerado um de seus mercados prioritários na América Latina, ao lado de México e Argentina - foi reduzir a exposição ao risco nos empréstimos, com foco em crédito com garantia para empresas e clientes Premier. "Nós apertamos os critérios de originação em empréstimos não garantidos na área de banco de varejo e gestão de fortunas, resultando em crescimento mais lento do crédito, e na área de 'business banking', em que os volumes declinaram", informou no relatório global.

Na América Latina, o lucro antes de impostos diminuiu 17,3%, para US$ 1,97 bilhão. A região foi afetada por um aumento de US$ 693 milhões nas provisões para crédito de liquidação duvidosa (LCI, na sigla em inglês). No Brasil, essa linha aumentou devido ao um realinhamento das práticas locais ao padrão do grupo e pelo impacto de ajustes "específicos" em uma série de exposições corporativas.

"Esses fatores foram parcialmente contrabalançados por melhora na qualidade do crédito no Brasil, após a modificação das estratégias de crédito em anos anteriores para mitigar as crescentes taxas de inadimplência", acrescentou o banco.

Das cinco áreas de negócios do HSBC no Brasil, quatro delas apresentaram resultado antes de impostos negativo. Apenas a chamada área de "global banking and markets", responsável pelo atendimento a empresas com presença global, teve lucro antes de impostos, somando US$ 514 milhões em 2013. O varejo teve uma perda de US$ 114 milhões.

Há cerca de dois anos, o HSBC Brasil passou a ser comandado por André Brandão, um executivo da área de atacado do banco. Brandão substituiu Conrado Engel, que foi para o Santander Brasil.

Em 2013, o HSBC Holdings registrou aumento de 9% no lucro antes de impostos, para US$ 22,6 bilhões, abaixo da expectativa de US$ 24,5 bilhões. Custos menores e um melhor desempenho de sua unidade de financiamento ao consumo nos Estados Unidos ajudaram o lucro líquido a subir 15%, para US$ 16,2 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Preocupados com o resultado negativo do HSBC no terceiro trimestre de 2013, e sabendo que a direção do banco no Brasil encontrava-se reunida na matriz em Londres, a Contraf-CUT, federações e sindicatos entraram em contato com os dirigentes da empresa nesta quinta-feira 20 para buscar uma garantia de que os funcionários não fiquem sem PLR caso o resultado anual seja desfavorável à distribuição dos lucros.

O diretor de RH do HSBC, Juliano Ribeiro Marcílio, que estava na reunião de Londres, informou que levará a reivindicação para a direção mundial do banco e dará uma resposta nesta segunda-feira 24. Acrescentou que o HSBC divulgará o balanço mundial na própria segunda-feira e o resultado da filial brasileira provavelmente na quinta-feira 27.

A decisão de fazer o contato com a direção do banco na matriz londrina foi tomada durante reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, realizada nesta quinta na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

A Comissão de Organização dos Empregados do HSBC (COE) se reúne nesta quinta-feira (20), às 10h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para discutir o pagamento do PPR e a questão do depósito da segunda parcela da PLR.

O banco até agora não publicou o balanço de 2013, condição para saber se pagará ou não a segunda parcela da PLR, o que vem preocupando os funcionários.

Outro ponto a ser abordado pela COE será o da Acão Civil Pública da espionagem, que condenou o HSBC a pagar mais de R$ 67,5 milhões de multa por danos morais coletivos.

Além do pagamento da indenização, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole o lar, a intimidade ou a vida privada de seus empregados ou trabalhadores terceirizados, sob pena de pagamento de multa no valor de R$1 milhão por empregado investigado. Os trabalhadores investigados ainda podem entrar com ação na justiça do trabalho para obter indenização por dano moral individual.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionária foi avisada do cancelamento poucas horas antes do embarque. O banco HSBC foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 18 mil por cancelar viagem que havia sido concedida a uma funcionária. A bancária foi premiada, por bom desempenho, com uma viagem para Cancún (México), mas recebeu, no dia do embarque, a notícia de que não iria mais viajar. Contatado pelo UOL, o HSBC informou que não comentará o caso, pois se trata de decisão sujeita a recurso. A empresa justificou o cancelamento da premiação sustentando que a funcionária cometeu erro gravíssimo de conduta por substituir a assinatura de um cliente do banco. O relator, juiz Frederico Leopoldo Pereira, não acatou os argumentos e constatou que a bancária assinou autorização de operação de crédito a pedido do próprio cliente, que depois compareceu ao banco pessoalmente para assinar nova autorização. O magistrado lembrou que a prática de operações por gerentes a pedido de clientes é comum quando há bom relacionamento. Isso foi confirmado por uma testemunha. De acordo com o juiz, o banco não sofreu nenhum prejuízo com a operação. Além disso, não provou a existência de normas internas vedando o procedimento ou classificando a conduta da bancária como grave ou gravíssima. Segundo ele, se a funcionária tivesse realmente cometido erro, a sanção por desvio de conduta não poderia ter sido o cancelamento da premiação. Na visão do juiz, a bancária sofreu transtornos psicológicos, além de evidente prejuízo material. Nesse contexto, a 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais confirmou, por unanimidade, a sentença que condenou a instituição bancária ao pagamento de duas indenizações no valor R$ 9.171,00 cada uma. Uma delas por danos materiais, já que a trabalhadora deixou de usufruir seis dias de viagem, com tudo pago, e outra por danos morais, tendo em vista que ela soube horas antes da viagem que não embarcaria, sofrendo frustração. Fonte: UOL

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