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Atividade coleta assinaturas em agências e no centro de Santo André

O Sindicato promoveu nesta segunda, 27, atividade em defesa do emprego no HSBC. Os diretores sindicais levaram abaixo-assinado que reivindica a manutenção do emprego a agências da região central de Santo André. Também montaram posto fixo para coleta de assinaturas na rua Oliveira Lima. O abaixo assinado também pode ser acessado pelo site do Sindicato (www.bancariosabc.org.br). A ideia é que todos participem para evitar a ocorrência de demissões com a venda do banco. As últimas notícias informam que o HSBC deverá ser vendido para o Bradesco, mas até o fechamento desta edição o anúncio não havia sido feito oficialmente. O presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, lembra que várias ações vêm sendo promovidas para garantia do emprego no banco inglês. “Além das manifestações e abaixo assinado já foram realizados encontros com representantes da política e economia nacional e com entidades internacionais que apoiam nossa luta”, destaca. Você também pode tirar cópias do abaixo-assinado clicando aqui.

Segundo reportagem de O Estado de S.Paulo, acordo deve superar R$ 12 bi; movimento sindical intensifica luta pelo emprego com abaixo-assinado O Bradesco passou para a fase final da disputa pelo HSBC Brasil e negocia o ativo com exclusividade, de acordo com fontes ouvidas pelo 'Broadcast', serviço em tempo real da 'Agência Estado'. O banco teria feito oferta vinculante, conforme as mesmas fontes, por toda a operação no País acima do patrimônio líquido do conglomerado, de cerca de R$ 12 bilhões. O anúncio oficial da venda deve sair até a semana que vem, segundo fonte com conhecimento no assunto. No meio sindical, as ações para defender os mais de 20 mil empregos no banco inglês no País também se intensificam. Um processo de recolhimento de assinaturas em todo o País como reação a uma eventual situação de demissão em massa com a venda do HSBC foi iniciado.. O objetivo é chamar a atenção dos órgãos reguladores, governo federal e congressistas para a ameaça. Nesta semana, diretores do Sindicato vão visitar agências bancárias para levar ao conhecimento dos bancários e sociedade o abaixo-assinado em defesa do emprego no HSBC. É muito importante que todos assinem o documento, pois a venda do banco deve ocorrer em breve e é fundamental garantir o emprego. Quem quiser fazer cópias e levar o abaixo assinado para seus colegas e familiares assinarem também pode acessar este link. Outra maneira de se engajar nessa luta é enviar e-mails para políticos e órgãos envolvidos no negócio. As assinaturas serão enviadas ao Congresso Nacional, ao governo federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional. Para enviar mensagens aos senadores cliqueaqui e, para os deputados federais, aqui.  Data final - O Goldman Sachs, que assessora a negociação entre os bancos, estipulou agosto como data final. Neste momento, executivos dos bancos negociam os detalhes da aquisição e a expectativa, conforme fontes, é de que o anúncio ocorra antes da divulgação de resultados do HSBC em Londres, dia 3 de agosto. O Bradesco deve levar toda a operação do grupo no Brasil e não apenas o varejo. Ao avaliar a operação, chamou a atenção do banco a plataforma de atacado do HSBC no País, em especial, a área de corporate sales, que responde pela área de derivativos, câmbio etc. Toda a unidade gera receitas anuais de US$ 1 bilhão, conforme fonte. Também atraiu o balcão de seguros, hoje, nas mãos da alemã HDI, e o quadro de talentos do banco, segundo executivos de mercado. O outro competidor, o Santander, teria ficado de fora da disputa por ter feito uma oferta apenas pelo segmento de varejo, uma vez que já possui a estrutura de corporate sales. Uma fonte, porém, garante que a proposta do espanhol era para todo o conglomerado. Além disso, outro indício de que o Santander teria ficado de fora, conforme outra fonte, é o fato de o banco ter cobiçado executivos de atacado de outras instituições, inclusive, do HSBC. No fim, teria contratado Mário Leão, do Morgan Stanley. Favorito - Na prática, o Bradesco foi tido como o favorito a levar o HSBC Brasil desde o início do processo de venda do banco no País. Fontes de mercado dizem que, antes mesmo disso, já existia uma negociação bilateral com o HSBC. As conversas não teriam ido para frente, porém, pelo fato de o Goldman Sachs ter oferecido assessoria financeira para tentar conquistar mais recursos pelo ativo. De acordo com fontes, esse esforço não teria sido bem-sucedido já que a negociação voltou para o ponto de partida. Com a venda do HSBC no Brasil, o banco inglês deve estruturar uma operação de atacado do zero, utilizando a mesma licença ou solicitando uma nova para atuar. Executivos da instituição que podem ficar na nova fase já foram sondados na semana passada, conforme uma fonte. Uma pequena lista foi feita com nomes de candidatos para ser apresentada ao comprador. Estratégia - Comprar o HSBC, com cerca de R$ 168 bilhões em ativos, segundo o Banco Central, significa para o Bradesco encostar em seu principal concorrente, o Itaú, em ativos, praticamente eliminando a distância erguida desde a fusão com o Unibanco. Se o comprasse, considerando dados do primeiro trimestre, ultrapassaria a cifra de R$ 1,2 trilhão, perto do R$ 1,295 trilhão do Itaú ao fim de março. Como em qualquer fusão ou aquisição (M&A, na sigla em inglês), um negócio só é dado como certo após a conclusão do processo de due diligence (investigação e auditoria das informações). Se algo der errado, o Santander ou um novo comprador pode ser requisitado. Desde o início da venda do HSBC Brasil, fontes dizem que o Itaú só levaria o ativo por um preço abaixo do patrimônio líquido. Procurados, o HSBC e o Goldman Sachs não se manifestaram. No Bradesco, ninguém foi encontrado para comentar o assunto. O Santander também preferiu não falar a respeito da disputa pelo HSBC. Fonte: O Estado de S.Paulo, com Redação

A Contraf-CUT e seus sindicatos convocam os trabalhadores de todo o Brasil para se mobilizar em defesa do emprego no HSBC. A data do anúncio do comprador se aproxima, por isso é hora de intensificar a luta. Uma boa maneira de se engajar nessa luta é enviar e-mails para políticos e órgãos envolvidos no negócio. Amigos e familiares também podem enviar, já que todos serão atingidos. Outra forma de mobilização é acessar o abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC As assinaturas serão enviadas ao Congresso Nacional, ao governo federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional. [caption id="attachment_8364" align="alignright" width="301"]Print Camiseta com logo da campanha pelo emprego no HSBC desenvolvida pelo Seeb SP[/caption] Para enviar mensagens aos senadores clique aqui e, para os deputados federais, aqui.  Para acessar o abaixo-assinado clique neste link: EM DEFESA DOS EMPREGOS NO HSBC. Fonte: Contraf-CUT

Pelo menos três grandes bancos apresentaram propostas para a compra do HSBC: o Bradesco, considerado favorito na disputa; o Santander e o Itaú Unibanco. As informações são do jornal Valor Econômico. De acordo com a publicação, a expectativa é de que o valor atinja pelo menos R$ 10 bilhões. Ainda não há prazo para que o HSBC apresente sua resposta. A principal preocupação do movimento sindical cutista diz respeito à manutenção do emprego dos bancários do HSBC. Várias gestões e instâncias, no Brasil e Exterior, estão sendo acionadas pelos sindicalistas para garantir apoio e fiscalização a estes bancários. Fontes: Redação, com Valor Econômico  

Crédito: Marília Milhomen Marília Milhomen Reunião foi realizada na quarta-feira (1), em Brasília O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou na quarta-feira (1), em Brasília, durante reunião com representantes dos trabalhadores do HSBC, que analisará o impacto no mercado financeiro da venda dos ativos do banco no Brasil e também irá verificar as consequências sociais da medida. "Apesar de ser uma transação entre bancos privados, nós temos uma série de medidas que podem ser aplicadas para resguardar a sociedade. Temos remédios para o caso de danos extremos. Nós partimos do princípio de que não é um banco que está saindo falido, mas sim, que resolveu fechar suas operações no País e pode voltar daqui uns anos. Acreditamos que irão existir sinergias, o que é muito bom para a população e trabalhadores", disse Tombini. Para a senadora Gleisi Hoffmann, a segurança de que o presidente irá olhar o lado dos trabalhadores é positiva. "Saímos da reunião com a segurança de que o Banco Central irá cobrar uma posição do banco com relação aos trabalhadores. Isso nos deixa mais otimista e mostra que teremos uma decisão equilibrada", ressaltou a senadora. A vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, também participou da reunião e afirmou que o apoio do Banco Central na negociação é mais uma vitória. O presidente da FETEC-PR, Júnior Cesar Dias, concorda. "O presidente do Banco Central ressaltar que vai analisar o impacto social é muito importante para a nossa luta. A partir dessa reunião, teremos mais fôlego para conversar com os trabalhadores e estreitar as conversas com o HSBC para termos uma posição positiva para todos", acredita Dias. As entidades bancárias cutistas estão promovendo diversas reuniões com políticos e entidades para garantia de emprego no banco. Fonte: Contraf-CUT

Crédito: Marília Milhomen Marília MilhomenA afirmação foi feita pelo presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai atuar na venda dos ativos do HSBC no Brasil. A garantia foi dada pelo presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, durante reunião na terça-feira (30), com parlamentares e representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, em Brasília. "Vamos analisar a fusão do HSBC. Iremos fazer com que o banco cumpra suas responsabilidades para sair do mercado brasileiro. O principal fiscalizador desse processo é o Banco Central, mas nós também vamos analisar a fundo todo o processo" afirmou Marques. De acordo com decisão do STF, cabe ao Banco Central atuar como ente regulatório setorial em casos de fusões de bancos e o Cade atua como autoridade antitruste. Participaram da reunião a senadora Gleise Hoffmann (PT-PR), os deputados federais Enio Verri (PT-PR), João Arruda, (PMDB/PR) e Toninho (PT-PR), a vice-prefeita de Curitiba e secretária Municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves, os diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília e funcionários do HSBC, Paulo Frazão e Raimundo Dantas, o presidentes da Fetec-PR, Junior Cesar Dias, o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Elias Jordão, e a representante da Fetraf-RJ/ES na COE, Renata Soeiro. A senadora se mostrou bastante preocupada com a venda do banco HSBC devido ao risco de grande número de demissões e de concentração financeira nas mãos de poucos bancos. "Em 18 anos, o HSBC teve um lucro de mais de R$ 15 bilhões. Agora, além de não explicar os problemas com os quais está envolvido, vai deixar um vazio na nossa economia. Há uma CPI do Senado para acompanhar o caso e, se for preciso, iremos a Londres falar com o presidente mundial do banco." A vice-prefeita de Curitiba e Secretária Municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves, falou sobre a preocupação com as famílias daqueles trabalhadores que ficarão desempregados. Miriam ressaltou que o mercado de trabalho em Curitiba será impactado fortemente devido às demissões. "A cidade não tem como absorver a mão de obra de cerca de 8 mil trabalhadores, com uma média salarial de R$ 5 mil. O banco disse que pagou a conta financeira. Queremos saber quem pagará essa conta social", observou. O Banco possui atividades em 853 agências espalhadas por 531 municípios do País totalizando cerca de 21 mil trabalhadores diretamente ligados ao Banco. Somente no Paraná, são cerca de 12 mil empregos entre diretos e indiretos. Para Elias Jordão, a maior preocupação dessa venda é o impacto na vida dos trabalhadores. "Pedimos ao Cade para que dê uma olhada para a sociedade. Teremos um impacto muito grande, a derrota será catastrófica. Além do desemprego dos trabalhadores diretamente ligados ao Banco teremos impacto no comércio local e em outras áreas da sociedade como um todo." Já o presidente da FETEC, Júnior César, acredita que a reunião foi produtiva e pode gerar frutos positivos. "Em comparação a penúltima reunião houve avanço na intenção do Cade. Sair daqui com a afirmação de que o Presidente se comprometeu a analisar o processo de venda é um avanço que temos que comemorar. Isso significa que os trabalhadores e a sociedade ganharam mais um aliado nessa luta", ressaltou. "Desde os primeiros rumores da venda do HSBC, no início de maio, que nós, representantes dos funcionários do banco, iniciamos essa força-tarefa para preservar o emprego desses trabalhadores. Iremos a todas as instâncias que forem necessárias para que evitar as demissões", enfatizou Frazão, ao lembrar que nesta terça-feira (30) ocorre a Jornada das Américas em defesa do emprego no HSBC em todos os países da América Latina em que o banco atua. Raimundo Dantas disse que o Sindicato dos Bancários de Brasília está acompanhando cada passo de toda a movimentação com relação à venda do banco. "Queremos garantir que os empregados tenham o menor impacto possível com essa venda." Após a reunião, os representantes dos trabalhadores foram recebidos no gabinete da senadora Gleisi Hoffmam para reunião com o senador Paulo Rocha, presidente da CPI do HSBC. Além de dar um breve relato dos andamentos da CPI, o senador ressaltou que é o momento dos movimentos sindicais participarem na CPI e, assim, os trabalhadores possam ter voz diante do momento de ameaça de desemprego. A luta continua - A senadora Gleisi Hoffmann será interlocutora da COE junto ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em reunião que acontece nesta quarta-feira (1º), em Brasília. Também está prevista uma audiência da COE com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para reivindicar que o assunto seja debatido na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado. Fonte: Contraf-CUT, com sindicatos

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