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Bancários denunciam privatização disfarçada no BB

Banco do Brasil
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BB DTVM, subsidiária do banco, estaria na mira do processo privatista até meados deste ano

otoni limaO discurso oficial do presidente Jair Bolsonaro é de que o Banco do Brasil não está nos planos de privatização de governo. Mas toda a imprensa anuncia que ações do ministro Paulo Guedes podem desmontar completamente o banco, facilitar a demissão e a contratação de funcionários e levar à venda fatiada.

A gestão de fundos de investimento do Banco do Brasil, que hoje é feita pela BB DTVM, subsidiária integral da empresa (eleita pela revista Exame como melhor gestora de fundos de renda fixa), estaria na mira desse processo privatista até meados deste ano. Segundo revelado pela imprensa os planos preveem ainda a criação de uma empresa controlada pela iniciativa privada para gerir ativos do BB.

Além da privatização da BB DTVM também foram divulgadas iniciativas para tornar o banco “mais competitivo” – entre elas alteração em regras para facilitar a contratação e a demissão de funcionários, remoção de restrições salariais, venda de ativos para manter dividendos em patamares elevados e parcerias com fintechs e startups.

“O BB já é competitivo, um dos maiores do País. A contratação por meio de concursos, a estabilidade e o plano de cargos e salários são direitos garantidos. Não vamos abrir mão disso, nem do importante papel desempenhado pelo banco público” afirma o diretor sindical Otoni Lima.

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