Bancos
Jornada Internacional de Luta cobra respeito e valorização do Santander
Itaú transfere responsabilidade de certificação da ANBIMA para funcionário
Mais uma vez o Itaú está exigindo dos trabalhadores a assinatura de termo de responsabilidade. Há pouco tempo atrás, exigiu dos gerentes a assinatura de um termo onde eles se responsabilizavam por danos causados em seus próprios veículos nas visitas aos clientes, e até mesmo de acidentes, isentando o banco de qualquer prejuízo ou responsabilidades.
Conforme denúncia recebida pelo Sindicato, o Banco Itaú está exigindo agora que os trabalhadores assinem um termo de responsabilidade que os colocam em situação de risco. O bancário, conforme consta no termo, se compromete a não exercer mais as atividades habituais até obter o certificado CPA 10, organizado pela ANBIMA. “Agora o Banco jogará para as costas do empregado a responsabilidade pelo certificado”, ressalta Elaine Meirelles, diretora do Sindicato e funcionária do Itaú.
Além disso, a Resolução do Banco Central exige o certificado apenas para as atividades “de distribuição e mediação de títulos, valores mobiliários e derivativos”. No entanto, o banco diz no termo que o empregado não pode exercer atividades de “comercialização de produtos de investimento diretamente junto ao público investidor”.
“É um absurdo o Itaú exigir que o trabalhador assine este termo que o impede sequer de abrir uma caderneta de poupança e vender capitalização, se o bancário não cumprir as metas é mandado embora, se cumprir será responsabilizado por não ter os certificados”, destaca Marcelo Alves, diretor do Sindicato e funcionário do Banco.
Caem restrições para eleição ao Conselho de Administração da Caixa
Lucro mundial do HSBC sobe 22% no 1º semestre, mas no Brasil cai 70%
Comando inicia negociação da Campanha Nacional com a Caixa no dia 9
A primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Caixa Econômica Federal para debater a pauta específica de reivindicações acontecerá na próxima sexta-feira, dia 9, às 15h, em Brasília. Estarão em pauta temas como saúde e condições de trabalho.
A minuta com os pontos definidos durante o 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), realizado entre os dias 17 e 19 de maio, em São Paulo, foi entregue à direção da empresa, na última terça-feira (30), em São Paulo, ao mesmo tempo em que foi protocolada a pauta geral de reivindicações dos bancários para a Fenaban.
A pauta específica dos empregados da Caixa possui itens relacionados à saúde do trabalhador, condições de trabalho, Funcef e aposentados, fim do assédio moral, Saúde Caixa, jornada de seis horas e isonomia, entre outros.
Campanha unificada
A negociação da pauta geral começa na próxima quinta-feira, dia 8, com a discussão das reivindicações de saúde, condições de trabalho e segurança bancária.
Também estão as prioridades da categoria o reajuste salarial de 11,93% (aumento real de 5% mais a inflação projetada do período), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), PLR de três salários mais R$ 5.553,15, defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.
Fonte: Contraf-CUT com Fenae