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Fato ocorreu na agência Carmo (268), e foi necessária intervenção do Sindicato para que atendimento fosse realizado [caption id="attachment_11601" align="alignright" width="421"]gest Gestão da agência 268 chama a polícia durante protesto contra demissões: falta de solidariedade aos demitidos[/caption]

A paralisação que prossegue nas agências do Santander na região central de Santo André, em protesto às demissões, foi marcada por um lamentável fato na sexta, 26: gestores do banco chamaram a polícia para forçar a abertura da agência.

O caso ocorreu na agência do Carmo (268). O curioso, porém, é que apesar da forma autoritária usada para garantir a abertura, o banco não queria realizar atendimento ao público. Os funcionários entraram, mas não iriam atender aos clientes e usuários se não fosse a intervenção do Sindicato. “Se a polícia foi chamada para a abertura, nada mais justo então que os clientes fossem atendidos”, destaca o diretor sindical Itamar José Batista.

Ele lamenta a decisão dos gestores e lembra que é preciso ser solidário aos demitidos, pois todos os funcionários estão no mesmo barco quando o assunto é demissão. A paralisação completou uma semana na sexta-feira e segue por tempo indeterminado. Ao todo, foram demitidos 27 trabalhadores apenas neste mês, especialmente na área de atendimento.

Na primeira, realizada no dia 23, debates para renovação do aditivo giraram em torno da remuneração

A segunda negociação específica da Campanha Nacional Unificada entre representantes dos funcionários e da direção do Banco do Brasil foi marcada para terça-feira 30, em São Paulo. A confirmação da data ocorreu nesta sexta-feira, 26. As negociações visam a renovação do acordo aditivo dos trabalhadores do BB, com direitos adicionais exclusivos. A data-base é 1º de setembro. Na primeira, realizada no dia 23, os debates giraram em torno da remuneração. Na ocasião, os funcionários insistiram que precisa haver melhora significativa no Plano de Cargos e Remuneração (PCR) e também cobraram adoção do salário mínimo do Dieese como piso, a aplicação do índice de 6% entre as faixas da tabela de antiguidade, além da inclusão dos escriturários no plano.

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Márcio de Souza tem o apoio das entidades representativas do funcionalismo

Os associados da Previ voltam a participar de eleições a partir desta sexta-feira, 26 e vai até 15 de setembro, desta vez para eleger um novo diretor de Planejamento. O Sindicato apoia Márcio de Souza, o candidato número 7, por sua experiência na Previ e por seu compromisso com o funcionalismo. O novo diretor eleito terá mandato de dois anos e as eleições acontecem em virtude da renúncia ao cargo do antigo diretor eleito.

“Márcio tem um histórico de luta e a sua experiência e comprometimento faz com que o Sindicato o apoie", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.

Experiência e compromisso

Márcio de Souza trabalha na Previ desde 2004, há quatro anos é gerente executivo de Benefícios. Foi presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ), diretor da Federação dos Bancários do RJ/ES e integrou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Eleito diretor de Planejamento, será responsável por elaborar a política de investimentos e orientar a aplicação do patrimônio que garantirá as nossas aposentadorias.

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Como votar

A eleição acontece de 26 de agosto a 15 de setembro, associados da ativa votam pelo SISBB. Aposentados e pensionistas votam pelo site da Previ ou pelo telefone 0800-729-0808.

 Cuidado! Banco do Brasil quer o quarto voto.

A direção do BB quer eleger o quarto representante na diretoria para controlar a Previ sozinho.

A Previ tem seis diretores, três do banco e três dos associados.

A paridade e o equilíbrio entre as partes impede que o patrocinador mande sozinho.

Eleger um candidato comprometido com a diretoria do banco é entregar a ela o quarto voto e o controle da Previ, comprometendo os direitos dos associados.

“Essa votação é muito importante, pois se o banto tiver a maioria, pode mudar o estatuto e o regulamento dos planos, alterando o modelo de governança, os direitos e benefícios dos associados”, finaliza Otoni.

Banco recorre à Justiça, buscando barrar paralisação legítima contra demissões em Santo André

fotopmA paralisação dos bancários do Santander em Santo André contra as demissões chega hoje (25) ao quinto dia. E o banco, que poderia simplesmente negociar, resolveu apelar para a Justiça, tentando intimidar os trabalhadores e o Sindicato.

O Santander obteve ontem liminar que determina multa de R$ 10 mil/dia por agência parada ao Sindicato caso o protesto tenha continuidade com “a prática de atos que impeçam o livre acesso de quaisquer pessoas - empregados e terceiros - às agências (...)”. A entidade vai recorrer da decisão.

“É inaceitável, pois o protesto é legítimo. São 27 demissões só neste mês. Ao punir o Sindicato, todos os bancários estão sendo penalizados, pois é o dinheiro deles que mantém o Sindicato”, aponta o diretor sindical João Pires. Ele afirma ainda que o banco expôs funcionário de outra cidade para tentar caracterizar impedimento à agência de Santo André. “Não existe impedimento. O fato é que não há ninguém trabalhando, e o Sindicato mantém plantão para esclarecer a população no local sobre o que está ocorrendo”, explica.

A paralisação em Santo André segue por tempo indeterminado, até que o Santander decida abrir negociações para discutir as demissões, que ocorrem principalmente no setor de atendimento.

Montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais

[caption id="attachment_11541" align="alignright" width="364"]banco-do-brasil-apresenta-proposta-para-a-cassi-e-debate-pro_4c14d4b7705127a8e1986428ff8157f5 Mesa de Negociação sobre a Cassi com Banco do Brasil - Guina Ferraz / Contraf-CUT[/caption]

O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (22), em Brasília, uma proposta para a Cassi, envolvendo desenvolvimento de projetos e investimentos pelo banco e associados, com o objetivo de dar equilíbrio financeiro e ampliação dos programas de saúde da Caixa de Assistência.

A proposta apresentada na mesa de negociação consiste em várias fases, como a de Governança, Gestão e Operação, incluindo desenvolvimento de projetos com apoio de consultoria especializada para análise, revisão e validação dos modelos de Promoção de Saúde e Prevenção de Doença, e dos modelos do Plano de Saúde.

A proposta financeira apresentada prevê contribuição mensal extraordinária dos participantes do Plano Associados, ativos, aposentados e pensionistas, no valor de 1% do salário ou benefício até dezembro de 2019.

O Banco do Brasil se compromete com a contratação e pagamento das despesas com a consultoria especializada para análise dos projetos e com o ressarcimento extraordinário, também até dezembro de 2019, de despesas mensais dos Programas de Atenção Domiciliar - PAD e Assistência Farmacêutica - PAF, das Coberturas Especiais e da estrutura própria de atendimento composta pelas CliniCassi. Estas despesas mensais seriam de programas vinculados ao Plano de Associados em montante equivalente à contribuição extraordinária dos associados.

O montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais, somando-se os recursos do BB e dos associados.

Acompanhamento, prestação de contas e auditoria

Como forma de acompanhamento dos projetos e implementação das propostas, a Cassi deverá fazer prestação de contas trimestral ao Corpo Social (Associados) e ao Banco do Brasil.

A Cassi deverá também instituir uma Gerência de Assessoramento ao Comitê de Auditoria (COAUD) para reforçar o papel de apoio do COAUD ao Conselho Deliberativo em relação à supervisão dos processos internos e também o acompanhamento dos projetos.

A proposta contempla ainda a necessidade de aperfeiçoamento no processo de recrutamento e seleção da Cassi e melhoria no sistema de acompanhamento de gestão, com indicadores a serem desenvolvidos e estabelecidos pela Governança da Cassi.

Consulta ao Corpo Social

Para ser validada, a proposta deverá ser formalizada por meio de acordo entre as entidades que compõem a Mesa de Negociação, nos colegiados da Cassi e do BB, e encaminhada para consulta ao Corpo Social.

Entidades cobram melhorias na proposta

As entidades que compõem a mesa de negociação afirmaram ao banco que há necessidade de revisão nos valores apresentados, uma vez que o total dos investimentos do BB seriam desproporcionais à contribuição extraordinária dos associados, considerado o custeio atual da Cassi.

Os representantes dos funcionários, assessorados por dirigentes eleitos da Cassi, cobraram ainda que o banco faça um detalhamento de cada programa no âmbito da Cassi, para que se tenha um melhor esclarecimento da proposta apresentada.

Negociação continua

Foi acertada uma reunião entre a área técnica do BB e a Diretoria da Cassi para ser realizada até o final desta semana, quando será agendada nova reunião da mesa de negociação para o Banco apresentar respostas às melhorias solicitadas pelas entidades, como forma de dar continuidade às negociações.

Fonte: Contraf-CUT

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