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Atos pelo País reivindicam Selic menor e isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

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Medidas são fundamentais para ampliar investimento e emprego e reduzir a desigualdade

 

Atos pelo País reivindicam Selic menor e isenção do IRRepresentantes do Sindicato participam, nesta terça, 18, de um grande ato na avenida Paulista, na capital, para reivindicar a redução da taxa de juros Selic, definida pelo Banco Central (BC). É o “Dia Nacional de Mobilização Menos Juros, Mais Empregos”, que acontece pelo País em frente às sedes do BC.

“A taxa de juros alta impede o investimento e, como consequência, reduz a oferta de emprego. Por outro lado, os trabalhadores ficam mais endividados; ou seja, é uma situação que só aumenta a desigualdade e amplia a pobreza, e tem que acabar”, aponta o presidente do nosso Sindicato, Gheorge Vitti, acrescentado que os juros altos só beneficiam os grandes investidores do mercado financeiro.

A atividade nacional reúne integrantes da CUT e das centrais sindicais CSB, CTB, Força Sindical, UGT e NTST. Além da redução dos juros os atos são em apoio à isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, proposta do governo que beneficia a classe trabalhadora, mas ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional.

O presidente da CUT, Sergio Nobre, ressaltou a importância da participação, não somente da classe trabalhadora, mas da população em geral nos atos, porque os juros altos tiram recursos financeiros da produção e vão para a especulação.

Já a vice-presidenta da CUT e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Juvandia Moreira, ressaltou que o mercado financeiro faz muita pressão para manter os juros altos sobre o Banco Central, além de ter aliados na imprensa, que divulga esses interesses. 

Uma das formas de participar é compartilhando as hashtags #MenosJurosMaisEmpregos #JurosBaixosJá

Juros podem subir ainda mais - Além da redução da Selic, hoje em 13,25%, uma das mais altas do mundo, os atos convocados protestam contra a possibilidade de os juros subirem ainda mais, chegando a 15% até o final do ano.

A data do protesto foi escolhida por marcar a véspera da decisão Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que deve definir a nova taxa de juros em 19 de março. A expectativa do mercado financeiro é que os juros aumentem 1,0%, subindo para 14,25%. Um novo aumento de 1,0% viria no mês de maio. O Copom se reúne a cada 45 dias.

Juros e a dívida pública - Se por um lado o BC diz que os juros seguram a inflação, impedindo o consumo da população, por outro lado, o governo federal se endivida mais e investe menos em programas sociais. O último reajuste da Selic, de 1,0%, fez aumentar a dívida pública em torno de R$ 50 bilhões. Em janeiro deste ano, em nota, a CUT e seus sindicatos já haviam repudiado o aumento dos juros no Brasil.

 

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