Protesto mobiliza contra medidas do governo que comprometem direitos e empregos
Trabalhadores de todo o Brasil estão nas ruas nesta quarta, 28, em defesa de direitos e empregos. É o Dia Nacional de Luta organizado pelas centrais sindicais e que em São Paulo reúne milhares na Avenida Paulista. Representantes do Sindicato participam da atividade, carregando faixas para informar à população sobre as razões do protesto. Além de defender emprego e garantia de direitos, os bancários levam adiante também a bandeira da manutenção da Caixa Federal 100% pública.
No Grande ABC o dia de luta começou bem cedo, com manifestações de trabalhadores da Scania e Arteb, entre outras empresas e categorias, que concentraram o protesto na via Anchieta e depois seguiram em caminhada até o centro de São Bernardo. Manifestações também acontecem em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. Trabalhadores rurais, sem-terra, sem-teto e estudantes, entre outros movimentos sociais, confirmaram presença.
Para a CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST e CSB, as medidas adotadas até agora prejudicam os trabalhadores e a economia do País e vão contra os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral. Esse recado já foi levado ao governo, em reunião com o ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto; com Nelson Barbosa, do Planejamento; Carlos Gabas, da Previdência Social, e Manoel Dias, do Trabalho e Emprego. Um novo encontro está previsto para 3 de fevereiro. A marcha da classe trabalhadora está marcada para 26 de fevereiro.
“O papel da CUT e dos movimentos sociais é empurrar para a esquerda. Não podemos ter retrocesso político ou econômico”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas, lembrando que a Central promoverá, ainda, várias mobilizações no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios a partir de 31 de janeiro, para receber os parlamentares que serão empossados e acompanhar o início dos trabalhos do Legislativo para 2015.
Da Redação, com Seeb SP