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Assédio moral no ambiente de trabalho adoece categoria bancária todos os dias

 

metas saúdeMenos metas e mais saúde – #MenosMetasMaisSaúde - é uma das reivindicações prioritárias da categoria bancária, que sofre diariamente com o assédio moral no ambiente de trabalho. Não por acaso, os bancários deixaram de ser recordistas em adoecimento por LER (Lesões por Esforço Repetitivo) para figurarem entre os mais atingidos por doenças de ordem mental.

Uma reportagem exibida em 2014 já mostrava o crescimento do impacto do assédio moral na saúde da categoria. Dados do Ministério Público do Trabalho (MPT) à época revelavam que de cada 3 denúncias sobre assédio uma vinha de um trabalhador bancário, angustiado com metas e cobranças excessivas e muitas vezes exposto a situações humilhantes.

De acordo com a reportagem, que ouve um bancário vítima de assédio moral, as cobranças exageradas, alta competitividade e exposição ao ridículo fazem cair o rendimento e adoecer. O presidente do nosso Sindicato, Gheorge Vitti, também destacou a questão das metas e do assédio moral e seus impactos para a categoria durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, em Brasília, em outubro do ano passado.

“A nossa produção é intangível. Não se leva em consideração se tem uma crise pandêmica, se tem uma crise econômica, as metas são sempre pra frente. O que a gente tem de dados mostra que a nossa categoria tem adoecido ano após ano. A empresa deve ter a responsabilidade de apresentar o PCMSO (programa de controle médico e saúde ocupacional) individualizado, e é preciso um estudo aprofundado sobre a capacidade de produção e adoecimento dos trabalhadores”, destacou, durante a audiência.

Ele também apontou que a discussão precisa necessariamente passar pela regulamentação de todo o sistema financeiro “porque a meta não é a necessidade do brasileiro e da brasileira, a meta é a necessidade do banqueiro”. O debate no Senado foi uma iniciativa da Contraf-CUT a partir de requerimento da senadora Augusta Brito (PT/CE), e teve como objetivo discutir as condições de trabalho insalubres nos bancos e o alto índice de adoecimento na categoria bancária.

“Essa é uma questão urgente, pois o assédio, a cobrança excessiva e o adoecimento vêm piorando ao longo dos anos dentro dos bancos”, afirma Vitti. Assista à reportagem e ao depoimento do presidente do Sindicato clicando nos links abaixo, e participe das iniciativas para valorização dos trabalhadores bancários e da campanha nacional 2024.

#SuaLutaNosConecta

 

Audiência no Senado – vídeo com o presidente do Sindicato

https://bancariosabc.org.br/8175-senado-discute-adoecimento-da-categoria-banc%C3%A1ria.html

 

Reportagem sobre assédio moral - 2014

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