Nacionalmente a aprovação atingiu 73,6% dos sindicatos que realizaram assembleia
Empregadas e empregados da ativa, aposentados e pensionistas titulares do Saúde Caixa participaram, ontem (5), de assembleias realizadas por sindicatos de bancários de todo o País para deliberar sobre o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde. Na base do nosso Sindicato, o acordo foi aprovado por 77,35%.
Nacionalmente a aprovação atingiu 73,6% dos sindicatos que realizaram assembleia. Entre as cidades com maior base da categoria, a proposta foi aprovada em Brasília, no nosso Sindicato, Campinas (SP), Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Piauí, Alagoas, Curitiba, Campo Grande, Florianópolis, Espírito Santo e Mato Grosso. No Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e no Pará foi rejeitada.
Em São Paulo, maior base sindical da categoria bancária do país, a assembleia foi suspensa por r decisão da Justiça, devido a uma decisão liminar pedida por um militante da oposição que impediu a continuidade da votação. Nova assembleia ali deve ocorrer na sexta, dia 8.
Sem reajuste para titulares - O acordo aprovado mantém a contribuição dos titulares sem dependentes em 3,5% sobre remuneração base, da mesma forma como é atualmente.
Foram vários meses de negociação, já que os números mostravam um déficit de R$ 422 milhões em 2023 e apontavam mais um déficit de R$ 660 milhões em 2024.
Para suplantar os custos de 2024 a Caixa projetava reajustar, já a partir de janeiro, a contribuição para 6,46% da remuneração base para os titulares, mais 0,67% por dependente, o que daria um teto na RB de 7,8% (titular mais dependentes diretos limitado a dois conforme regra vigente). Além disso, em 2024 cobraria mais 4,18 parcelas extraordinárias para cobrir o déficit de 2023.
Com o acordo aprovado foi zerado o déficit de 2023 sem a necessidade de parcelas extraordinária, e mantida a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente, e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%. A proposta preserva os princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional. A luta em defesa do plano de saúde prossegue, para derrubar o teto de gastos, cobrar melhorias na rede de atendimento e barrar qualquer medida que comprometa a sustentabilidade.
Com informações da Apcef-SP