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Greve contra privatizações em SP será nesta terça, 3; Tarcísio decreta ponto facultativo

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Se serviços forem privatizados, custo será maior e qualidade menor

Contraprivatizacao0210Trabalhadores da Sabesp e dos transportes em São Paulo, incluindo metro e CPTM, realizam nesta terça, 3, uma greve unificada contra as privatizações desses serviços anunciadas pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Para tentar conter a paralisação, Tarcísio anunciou que será ponto facultativo.

A greve foi aprovada há alguns dias, como forma de esclarecer e mobilizar a sociedade para evitar a vendas das empresas públicas. Se os serviços de transportes e da Sabesp forem privatizados, o custo será muito mais alto para consumidor. Além disso, a qualidade pode piorar, como já ocorreu em outros estados brasileiros.

“O serviço privatizado visa o lucro, sem compromisso com a sociedade como ocorre na empresa pública”, explica o secretário de Comunicação do Sindicato, Belmiro Moreira. A pauta contra as privatizações é de todos os sindicatos cutistas.

No Grande ABC os comitês de luta coordenados pelo nosso Sindicato percorrem as sete cidades e esclarecem a sociedade sobre o tema, apresentando plebiscito e possibilidade de assinatura de abaixo-assinado para dizer não à privatização. O plebiscito segue até 5 de novembro. Além da questão das privatizações nas tendas do comitê também se pode assinar abaixo-assinado pedindo a redução da taxa de juros, a Selic. Na sede do Sindicato (rua coronel Francisco Amaro, 87, centro de Santo André) também é possível participar do plebiscito e assinar os abaixo-assinados.

Transportes - Em resposta à mobilização dos trabalhadores, a Justiça do Trabalho de São Paulo determinou que os trens devem operar com 100% do efetivo em horários de pico e 80% nos demais períodos. A direção do sindicato dos metroviários informou que a medida poderá ser cumprida desde que haja liberação das catracas para que os passageiros viagem sem pagar.
A liberação das catracas é reivindicação antiga dos metroviários e ferroviários em dias de greve. Em uma das últimas greves dos metroviários, em março deste ano, Tarcísio chegou a anunciar que as catracas estariam liberadas, mas depois recuou e acionou o judiciário, que expediu liminar proibindo a liberação das viagens sem custo para os passageiros.

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