Além das ações nas ruas, as entidades sindicais também têm programação virtual, para reivindicar menos juros e mais empregos
O Sindicato está nessa quarta-feira, 20, em frente ao prédio do Banco Central, em São Paulo, dando prosseguimento às manifestações que reivindicam a redução da taxa de juros, a Selic, e a saída do presidente do BC, Campos Neto. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, em que é definida a Selic, começou ontem e continua hoje.
Junto à CUT, o Sindicato denuncia o boicote de Campos Neto à economia do País, porque com a taxa de juros alta não há como o Brasil se desenvolver, gerar empregos, ampliar o consumo e fazer girar a economia. O ato integra campanha das centrais sindicais contra os juros altos, com a realização de protestos nacionais sempre nos dias em que são realizadas as reuniões do Copom.
Atualmente a taxa de juros está em 13,25% ao ano, e é a maior do mundo. “É urgente baixar essa taxa e taxar os super-ricos, porque quem mais paga impostos no Brasil são os trabalhadores. O presidente do BC quer agradar ao mercado financeiro, que ganha com juros altos, mas isso é boicote ao crescimento do Brasil e um ataque à classe trabalhadora”, afirma o presidente do Sindicato, Gheorge Vitti.
Essa é a sexta reunião do Copom, e a expectativa é de que o percentual deverá cair para 12,75% hoje, o que ainda é insuficiente. A confirmação ou não da queda na Selic deverá acontecer após o fechamento do mercado, no final da tarde de hoje. Além das ações nas ruas, as entidades sindicais também têm programação virtual, com a realização de tuitaço.
Comitê - Outra importante iniciativa para reivindicar a redução da Selic e a saída do presidente do BC é o abaixo-assinado disponível nas tendas do comitê de lutas. No Grande ABC o comitê é coordenado pelo Sindicato, visitando todas as sete cidades do Grande ABC. Hoje a tenda do comitê está no Parque das Nações, na cidade de Santo André.