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Marcha das Margaridas reivindica Brasil com justiça e igualdade; Sindicato participa

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Mulheres de todo o País estão em Brasília para lutar por um país justo e igualitário

Marchamarg1608As margaridas voltaram a Brasília nesta semana, com sua importante e tradicional marcha. Dessa vez, quatro anos após uma marcha marcada pela resistência, em 2019, a mobilização tem como tônica a esperança de se reconstruir o Brasil com justiça, igualdade, solidariedade e respeito a todas e todos, desde o campo até a cidade. Representantes do Sindicato participam das atividades na capital federal.

As mulheres levam consigo 13 importantes eixos políticos (leia abaixo) que, esperam, sejam transformados em propostas pelo presidente Lula. A abertura oficial do evento aconteceu na noite de terça, 15, com a participação dos movimentos sindical e social. E nesta quarta, 16, a Marcha das Margaridas teve como roteiro o Congresso Nacional, para encerramento da manifestação.

Durante as atividades, lideranças da manifestação também foram ao Senado para participar de sessão solene e entregaram aos parlamentares documento com a indicação de projetos e emendas favoráveis e prejudiciais à vida das mulheres. Elas destacaram que o tema da mobilização deste ano é “Pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”, e apontaram que só é possível pensar em soberania e em qualidade de vida sem políticas de morte como o marco temporal (que abre as portas para a exploração garimpeira e mineradora e ataca a população indígena e suas terras) ou o Projeto de Lei 1.459/2022, conhecido como PL do Veneno, por liberar o uso de agrotóxicos cancerígenos).

O presidente do Sindicato, Gheorge Vitti, lembrou a importância da Marcha das Margaridas, destacando que nesse ano há uma conjuntura mais favorável para se avançar nas pautas propostas. “Mas sabemos que, sem luta não se conquista, e essa luta se faz a cada dia”, apontou.

 

 Os eixos políticos da marcha 2023

- Democracia participativa e soberania popular
- Poder e participação política das mulheres
- Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética
- Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios
- Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional
- Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns e proteção da natureza com justiça ambiental e climática
- Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda
- Educação pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo
- Saúde, previdência e assistência social pública, universal e solidária
- Universalização do acesso à internet e inclusão digital
- Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo
- Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade

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