Ministério da Justiça cria e-mail para denúncias e canais são criados nas redes sociais para identificar terroristas
Sindicatos e entidades que representam trabalhadores e trabalhadoras, entre elas a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de manifestarem total repúdio aos atos terroristas que aconteceram nesse domingo (8), convocam a população para ocuparem as ruas em defesa da democracia e das instituições que fortalecem o Estado Democrático de Direito.
Leia aqui Nota da Contraf-CUT – Repúdio aos atos terroristas e de defesa da democracia
Paralela às ações das entidades civis, chefes de estados articulam reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 18h desta segunda (9), “para dialogar sobre a situação do país e medidas necessárias contra os atos terroristas”, como explicou o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT-CE).
Cerco se fecha contra terroristas
O Ministério da Justiça criou um canal para quem tiver informações sobre os terroristas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Além disso, canais estão sendo lançados nas redes sociais, sendo o principal deles Contragolpe Brasil (@contragolpebrasil), no Instragram, com fotos e vídeos para identificar pessoas que participaram dos atos de depredação em Brasília.
Ainda não é possível contabilizar, em valores, o resultado da destruição de patrimônio das sedes dos três poderes do Estado, após a invasão de hordas de radicais golpistas, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. As depredações atingiram até mesmo obras de arte como ‘As Mulatas’, de Di Cavalcanti, e o vitral da artista Marianne Peretti.
Juristas avaliam que os invasores bolsonaristas podem ser enquadrados em crimes contra as instituições democráticas, danos ao patrimônio público e associação criminosa, que, somadas as penas, podem ultrapassar 15 anos de prisão em regime fechado. Na manhã desta segunda, um comboio formado por pelo menos 40 ônibus, com 1,2 mil golpistas, foi levado à sede da Polícia Federal em Brasília.
Fonte: Contraf-CUT