Diretora do Sindicado dos Bancários assume pasta de Políticas Sociais da Fetec/CUT-SP

Pasta de Aposentados também fica com diretor do SeebABC

Entre os dias 18 e 20 de novembro, durante o 12º Congresso Estadual da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), foi eleita a nova diretoria para gestão 2022 a 2026. Entre os diretores eleitos estão Anaide Silva (Bradesco) que ficou com a pasta de Políticas Sociais e Natalino Fabrrini Filho (Banco do Brasil) com a de Aposentados, ambos diretores do Sindicato dos Bancários do ABC.

Conheça um pouco mais Anaide Silva na entrevista abaixo.

Além de Anaide e Natalino também foram eleitos os delegados para a Regional ABC. Veja após a entrevista a lista com os nomes.

Você é bancária a 32 anos. Nos conte um pouco sua trajetória como funcionária do banco?

Anaide: Sou Bancária desde novembro de 1990 quando ingressei no banco Bamerindus, em Ouro Fino Paulista – Ribeirão Pires. Depois de quatro anos fui para a agência GMB em São Caetano do Sul. Acompanhei a compra do banco pelo HSBC e depois pelo Bradesco.

Há quanto tempo você está no movimento sindical e o que te levou a participar?

Anaide: Ainda em Ouro Fino me filiei ao Sindicato dos Bancários e Bancárias do ABC e já participava das atividades do Sindicato, principalmente greves e assembleias. No início da militância em 1994 fui para Curitiba em um Encontro de Bancários e Bancárias funcionários do Bamerindus. Me recordo que o tema era "Meu salário cale mais". Venho de Família grande com alguns Metalúrgicos, me recordo de ainda criança ouvir meu Pai falando sobre as greves dos Metalúrgicos, ouvia com empolgação e imaginava como seriam aqueles movimentos. Depois já na agência de São Caetano do Sul o Sindicato me convidou para a Direção em 1997.

Como você recebeu a indicação para a direção da Fetec/CUT-SP para a pasta de Políticas Sociais?

Anaide: Antes do Congresso o Sindicato indicou meu nome para a pasta de Políticas Sociais que aceitei imediatamente, pois me identifico muito com as discussões em torno destas políticas.

Qual a importância das Políticas Sociais no movimento sindical principalmente no ramo financeiro?

Anaide: É fundamental pensarmos nas bancárias enquanto mulheres além dos bancos, que não estão isentas de violência doméstica em suas várias formas, assim como negros e negras que sofrem violência racial e também os LGBTQIAS.

Após um desgoverno no País nestes últimos quatro anos em que as políticas sociais foram deixadas de lado, e com eleição de Lula, quais são suas perspectivas para o futuro?

Anaide: Penso que com a eleição de um Governo Popular conseguiremos dar andamento a Políticas Sociais já em curso e poderemos ampliar as propostas para nossa categoria.