A miséria e a fome aumentam no Brasil, levando mais e mais brasileiros a viver nas ruas e a procurar comida até no lixo. Essa é uma realidade do governo Bolsonaro, que não criou nenhum programa para geração de emprego e renda e nada fez para conter a inflação, o desemprego e o trabalho precarizado.
Só nos dois primeiros meses deste ano o Brasil registrou 1,8 milhões de famílias a mais em situação de extrema pobreza, um aumento de 11,8% em relação ao final de 2021. A fome atinge cerca de
19 milhões de brasileiros, uma tragédia que volta a assombrar o País que em 2014 havia saído do Mapa Mundial da Fome.
Para além dos números, é fácil perceber essa terrível situação no dia a dia, como se vê nas fotos feitas na manhã chuvosa desta terça-feira (31) na Vila Luzita, quando foi lançado pelo Sindicato comitê em defesa dos trabalhadores, da vida e da democracia. Como se observa no aumento do número de pessoas que pedem ajuda nos faróis, ou de famílias inteiras que passaram a dormir nas ruas.
Mudar essa situação é urgente, reivindicando alternativas (como vale-transporte gratuito para desempregados) e a manutenção de serviços públicos, gratuitos e para todos, além das estatais, fundamentais para o desenvolvimento do País. Essas são ações iniciais do comitê, mas há muitos outros desafios a enfrentar e que passam, necessariamente, pelo fim do governo Bolsonaro para se construir um Brasil com emprego e salários dignos.