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Atividade na Paulista expõe perigos da reestruturação no Banco do Brasil

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Sindicato promove protesto em frente à Torre Matarazzo, onde estão várias diretorias do banco

O protesto contra o desmonte que o governo Bolsonaro quer promover no Banco do Brasil ganhou hoje (12) a avenida Paulista, em São Paulo. Desde o início da manhã, diretores do Sindicato participam de atividade lúdica em frente à Torre Matarazzo, onde estão várias diretorias do banco.
O objetivo é esclarecer à população que com os ataques à instituição pública o governo se associa à fome, à morte, ao desemprego. Por isso, a performance traz a presença dos quatro cavalheiros do apocalipse e de diabos, representando a situação de dor e caos que a reestruturação pode trazer aos funcionários da empresa e à sociedade brasileira.
O Banco do Brasil é hoje o principal financiador do crédito no setor do agronegócio, que inclui a agricultura familiar. Sem ele não haverá crédito mais acessível aos produtores, e o preço dos alimentos vai subir. Além disso, a mudança que o governo propõe vai fechar centenas de locais de trabalho e deixar cidades do Brasil sem nenhuma agência. Também prevê a dispensa de mais de 5,5 mil funcionários, desfalcando e prejudicando o atendimento.
“O Banco do Brasil é um patrimônio dos brasileiros há mais de 200 anos. É uma empresa lucrativa e que atua no desenvolvimento do País, e não podemos deixar que seja destruída pelo governo, que quer precarizar para que digam que é melhor privatizar, o que é uma grande mentira, porque os bancos públicos têm compromisso com o crescimento do País, e os privados só querem o lucro”, destaca o diretor sindical e funcionário do BB Otoni Lima.

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