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Sindicato orienta bancários contra assédio e cobranças no BMB

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Denúncias continuam chegando e trabalhador deve reunir provas ´printando´ mensagens recebidas

Desde o ano passado, apesar da pandemia e da gravidade da situação para bancários, clientes e usuários, o Sindicato vem recebendo denúncias de más condições de trabalho no Banco Mercantil do Brasil (BMB). As denúncias relatam assédio moral, cobrança de metas por WhatsApp, exigência de venda de produtos e demissões, entre outros assuntos.
A realidade é que, com isso, além dos funcionários também os clientes e usuários (basicamente aposentados e pensionistas) são prejudicados. “Fizemos várias atividades denunciando e exigindo providências, mas embora o banco tenha afirmado em dezembro passado que haveria um realinhamento e que a empresa repudiava casos de assédio, continua fazendo vista grossa para o comportamento de alguns gestores”, explica o diretor sindical Yasuki Niiuchi.
Em relação à cobrança de metas e pressão por venda casadas de produtos, o banco também informou, na mesma ocasião, que havia firmado Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao MPT e Procon de Belo Horizonte, após denúncias de seus próprios clientes insatisfeitos. Mas as denúncias dos bancários continuam a chegar nos sindicatos pelo País.
O Sindicato orienta que os trabalhadores que se sentirem assediados ou com cobranças excessivas e indevidas reúnam todas as provas possíveis, ´printando´ mensagens recebidas em e-mails, WhatsApp ou outros canais. É uma orientação que vale para empregados de todos os bancos, pois pode fazer diferença caso sejam encaminhadas ações jurídicas para defesa dos direitos dos bancários. No caso de envio dessas informações ao Sindicato, ou mesmo de qualquer denúncia, o sigilo é garantido.
Paralelamente, vão prosseguir as atividades de protesto e tentativas de negociação com o BMB para melhorias no ambiente de trabalho e atendimento à população. “É inaceitável que durante uma pandemia o banco torne ainda pior a vida do bancário de dos clientes”, destaca Yasuki.

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