CUT, centrais sindicais e Frente Brasil Popular definem estratégias para mobilizações
A CUT, movimentos sociais e entidades que compõem a Frente Brasil Popular (FBP) definiram calendário de lutas para esse mês de março, iniciado no Dia Internacional da Mulher e que prossegue no dia 14 com protestos exigindo justiça pela morte de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018. Já no dia 18 ocorre a Mobilização em Defesa da Educação e da Democracia, organizada por todas as centrais sindicais.
Consenso entre as entidades, a defesa da democracia é pauta central das mobilizações. “Vivemos um momento em que o próprio presidente da República não se dá ao respeito, ofendendo quem estiver pela frente e sem nenhum apreço pelo exercício democrático. Há ataques diários aos trabalhadores, ao Congresso, à imprensa; há perda de direitos, truculência e uma imensa ignorância nos mais altos escalões, alimentando uma cultura de violência e descaso. É preciso dar um basta a essa situação, e sempre pela via democrática”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.
O governo Bolsonaro, declarado apoiador da ditadura e da tortura, não conseguiu melhorar a economia do País e ainda piora a vida dos brasileiros, fazendo o Brasil ser motivo de piada no mundo. “Em breve teremos eleições municipais, e é preciso deixar bem claro quem defende a sociedade que queremos, aquela que dialoga, que negocia, que busca o entendimento e a melhoria de vida do povo brasileiro”, destaca Belmiro.