Segundo sexo, sexo frágil, retaguarda. Por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher; a mulher faz o homem e por aí vai. Você ainda acredita nisso? Pede e agradece a “ajuda” nas tarefas da casa e na educação dos filhos? Então esqueça. Nós, mulheres, somos linha de frente. Somos resistência.
Desde a pré-história, pela força física menor, fomos submetidas a obedecer. Podíamos falar, mas não decidir ou votar. Ir à escola nunca, o destino era casar. Ah, e parir, claro, mas não quando desejássemos. Porém, sobrevivemos.
Viramos o jogo. As guerras levaram os homens e nos jogaram no mercado de trabalho. Com desempenho espetacular, mas sobrecarregadas.
Somos mulheres. Exigimos respeito à nossa dignidade como pessoas, não como apêndices de um universo masculino. Nesse tempo de tantos retrocessos, nossa arma é a mesma de tantos séculos: somos - e seremos – resistência, alimentando a esperança de dias de igualdade e paz.