Sindicato realizou atividades na região e distribuiu boletim informativo; ações aconteceram em todo o País
O Sindicato promoveu ontem (15) atividades em agências da Caixa e do Banco do Brasil na região para defender a saúde nos bancos públicos. Os planos de saúde nas empresas estatais federais estão ameaçados pelas resoluções 22 e 23 da CGPAR, a comissão de governança ligada ao Ministério do Planejamento. O dia de lutas atingiu locais de trabalho em vários estados do País, e foi marcado também por um protesto ocorrido em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília, organizado pela Contraf-CUT.
De acordo com o diretor sindical e empregado da Caixa Jorge Furlan é preciso deixar claro que as mudanças propostas acabam com o Saúde Caixa, sendo necessário reagir para que isso não ocorra. Entre as alterações no plano da Caixa estão a imposição de teto de gastos na folha (6,5% a partir de 2020), aumento no custeio, que passa a ser paritário, e regras restritivas aos beneficiários e dependentes, entre outros itens nocivos.
Já o diretor sindical Natalino Fabrini, funcionário do Banco do Brasil, destaca que os bancários devem ter conhecimento da proposta apresentada pela Contraf-CUT para a Cassi, que pode ser acessada no link
http://admin.contrafcut.com.br/system/uploads/ck/files/proposta_contraf_cassi_23-julho-2018.pdf
“O banco só apresenta sua proposta, não a da Contraf-CUT, prejudicando o processo democrático”, aponta o diretor, lembrando que o Sindicato indica que se vote não à reforma estatutária da Cassi.
Durante as atividades nos bancos da região os diretores sindicais conversaram com os trabalhadores e distribuíram boletim informativo, esclarecendo também a sociedade sobre os problemas enfrentados nestas empresas e os ataques que vêm sendo promovidos pelo governo Temer, que objetiva o desmonte e privatização, favorecendo a iniciativa privada e retirando direitos do povo brasileiro.